Hepatite misteriosa: Brasil tem primeiro caso provável da doença

Folhapress

O Brasil registrou o primeiro caso provável de hepatite misteriosa na cidade de Ponta Porã, no Mato Grosso. Segundo o Ministério da Saúde, porém, ainda não há casos confirmados da doença no país. A pasta também apura se seis mortes foram causadas pela doença.

O caso provável é de uma paciente que não teve idade informada. Ela teve febre, mal-estar, náuseas e itcterícia (pele amarelada), sintomas comuns da doença.

No Brasil, há três estágios de classificação de casos. O primeiro é o suspeito. Em seguida, há o provável, que indica que o quadro da paciente é compatível com a doença, mas ainda não houve confirmação laboratorial ou carece de vínculo epidemiológico. Um caso passa a ser tratado como confirmado após resultados de exames laboratoriais ou clínicos.

Até esta terça (31), havia 68 casos suspeitos de hepatite aguda em investigação, segundo informações do Ministério da Saúde.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), havia 650 casos prováveis de hepatite aguda misteriosa em crianças em 33 países até 26 de maio. A organização diz não haver nenhum caso confirmado no mundo.

Há uma discrepância entre a classificação adotada pela OMS e a utilizada pela Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA). A OMS diz, por exemplo, que o Reino Unido tem 222 casos prováveis, mas a UKHSA os classifica como confirmados.

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por diversos fatores como infecções virais e consumo excessivo de álcool. As hepatites causadas por vírus são denominadas com as letras A, B, C, D e E. Também existe uma hepatite autoimune, em que o próprio sistema imunológico do corpo ataca o fígado.

No caso da hepatite aguda misteriosa, os vírus conhecidos não foram identificados. A suspeita é de que uma mudança no genoma de um adenovírus possa ser a causa deste surto. Os adenovírus são os vírus causadores dos resfriados comuns.

De acordo com a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA), o adenovírus foi detectado em 68,2% das crianças testadas até o dia 20 de maio. A agência disse, na ocasião, que não era possível descartar a relação com o Sars-CoV-2, causador da Covid-19, porque apesar de baixo, o percentual de crianças com hepatite aguda que tiveram resultados positivos para Covid foi de 15%.

Entenda a ‘CPI do sertanejo’ com Gusttavo Lima gerada pelo ‘tororó’ de Anitta

Folhapress

O cantor Zé Neto, da dupla com Cristiano, mal podia imaginar que, ao criticar uma tatuagem no ânus de Anitta há algumas semanas, terminaria por levar ao escrutínio público os milhões de reais pagos por prefeituras Brasil afora pelas apresentações de cantores sertanejos.

Nunca ficou tão evidente como é o pagador de impostos que banca os cachês milionários de Gusttavo Lima, por exemplo, artista bolsonarista que lota shows em feiras agropecuárias em cidades do interior defendendo Deus, pátria, família e liberdade entre uma música e outra.

Quando zombou de Anitta, Zé Neto afirmou que não dependia da Lei Rouanet e que seus cachês “quem paga é o povo”. A discussão que se seguiu à sua frase, dita num show em Mato Grosso, mostra que os sertanejos, em geral apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, se valem de recursos públicos para impulsionar suas carreiras, ainda que se gabem de não usar a Lei de Incentivo à Cultura.

Isso desbanca a tese de que só artistas de esquerda usam dinheiro do governo, uma das principais pautas da guerra cultural acirrada nos anos de governo Bolsonaro. Empoderados pelo discurso anti-Rouanet do presidente, bolsonaristas acusam cantores como Daniela Mercury e Caetano Veloso de “mamar nas tetas do governo” ou de “assaltar os cofres públicos”.

Os sertanejos não são os únicos contratados pelas prefeituras. A Virada Cultural de São Paulo, por exemplo, pagou R$ 200 mil usando verbas do maior município do país para Ludmilla, que pediu à plateia para fazer o “L” e saiu do palco com o telão alternando entre as cores vermelha e branca, as mesmas do Partido dos Trabalhadores, o PT, numa prova de que artistas de várias posições do espectro político recebem dinheiro público.

No entanto, são os sertanejos que, diferentemente dos cantores de outros gêneros, percorrem o Brasil de norte a sul e vão a cidadezinhas do interior para se apresentar em festivais do agronegócio. Muitos inclusive aproveitam as visitas para gravar CDs e DVDs repletos de referências às cidades, bancados pelas prefeituras.

Qual é, então, a diferença entre um show pago com verba da administração municipal e outro financiado pela Rouanet? Enquanto num caso é a prefeitura que vai até o artista e o contrata sem licitação, no outro é o artista que procura o Estado e precisa enfrentar um processo de várias etapas até obter a verba.

Um processo também é mais obscuro que o outro. É quase impossível produzir um levantamento com todos os cachês pagos pelas prefeituras a determinado artista, diferentemente do que ocorre com a Rouanet, que mantém um banco de dados único com todos os projetos financiados. Para encontrar os contratos das administrações com os sertanejos, é necessária uma varredura no site de cada prefeitura entre centenas de documentos. É, portanto, mais fácil ocultar essa verba.

Os valores e as negociações também são muito diferentes. O cachê da Rouanet para um artista não pode ultrapassar R$ 3.000, valor que antes era de R$ 45 mil, mas foi reduzido durante o governo Bolsonaro. Já via prefeitura não há limite. Os cachês de Gusttavo Lima, por exemplo, têm variações de até 50%. Se numa cidadezinha de Roraima ele cobra R$ 800 mil, noutra, de Minas Gerais, o valor sobe para R$ 1,2 milhão.

Além disso, via Rouanet, o artista precisa propor uma ideia ao governo e detalhar todos os gastos necessários, como transporte e aluguel de equipamentos, com três orçamentos para cada item. A proposta então vira um projeto, que é encaminhado a um parecerista responsável por avaliar se os valores condizem com o mercado.

Mesmo depois da bênção final do governo, o artista não recebe o valor. Ele só passa a ter autorização para ir atrás de empresas que possam financiar sua empreitada, que depois precisa ser detalhada e submetida a uma prestação de contas rigorosa, o que não ocorre via prefeituras.

Essa discussão detonou uma crise sem precedentes para os sertanejos, que levou detratores nas redes sociais a instituírem a própria “#CPIDoSertanejo” e, brincadeiras à parte, pôs o Ministério Público na cola de prefeituras em Minas Gerais, Roraima e Rio de Janeiro. A entidade quer saber da prefeitura de São Luiz, cidade com 7.000 habitantes dona do segundo menor PIB de Roraima, qual retorno os moradores terão com um show de Gusttavo Lima que custou R$ 800 mil.

O MP questiona ainda de onde veio o dinheiro do cachê. É uma pergunta crucial, que noutra cidadezinha a milhares de quilômetros dali –Conceição do Mato Dentro, em Minas Gerais, a 163 quilômetros de Belo Horizonte– levou ao cancelamento de um show que custaria R$ 1,2 milhão à prefeitura. Isso porque o dinheiro tinha vindo de uma verba que só poderia ser destinada a educação, ambiente e infraestrutura.

Os mesmos questionamentos são feitos à Prefeitura de Magé, a cem quilômetros da capital fluminense, que pagou R$ 1 milhão ao cantor, valor dez vezes maior do que aquele governo municipal deve investir em atividades artísticas e culturais durante o ano todo.

Gusttavo Lima, que foi o segundo artista mais ouvido do Spotify no ano passado, virou o pivô da polêmica por ter o cachê mais alto entre os sertanejos do país. Outros músicos bastante populares recebem bem menos. A dupla Zé Neto & Cristiano, por exemplo, embolsa entre R$ 180 mil e R$ 550 mil, enquanto Bruno & Marrone tocam por R$ 500 mil, para citar dois exemplos.

Lima nega irregularidades. Por meio de sua assessoria de imprensa, ele afirmou que “não pactua com ilegalidades” e que não é seu papel “fiscalizar as contas públicas”. As prefeituras de Conceição de Mato Dentro, São Luiz e Magé também negaram irregularidades e disseram que estão atendendo aos pedidos do Ministério Público e colaborando com as investigações.

O cantor também foi ao Instagram se queixar de perseguição. Numa live nesta segunda-feira, chorou e pediu que seus fãs rezem por ele. “É muito triste ser esculhambado, tratado como se fosse um criminoso. Aqui existe um ser humano, um pai de família. Ninguém aqui é bandido”, disse.

Nesta terça-feira, o ex-secretário especial da Cultura, Mario Frias, afirmou que Lima “está sendo vítima de uma tremenda covardia por parte da grande mídia por vender seu show e ganhar dinheiro honestamente”. Ele também disse que o cantor mineiro é “um garoto que vem de baixo e com o suor do próprio rosto alcança sucesso e a realização de seus sonhos”, insinuando que outros artistas dependem do Estado para tanto. Bolsonaro, por sua vez, saiu em defesa dos “sertanejos mais humildes”.

Anitta, que originou a polêmica de forma involuntária, ficou dias em silêncio, até se manifestar com um único tuíte. “E eu achando que estava só fazendo uma tatuagem no tororó.”

Prédio alugado por mais de 15 mil para escola que não funcionou no local será devolvido

A Prefeitura de Rio Claro decidiu cancelar um contrato de locação do imóvel que abrigaria a Escola Municipal ‘Marina Cyrino” na Rua 11, no Centro. Reportagem do Jornal Cidade no ano passado expôs que o aluguel pago para a proprietária do prédio ultrapassava os R$ 15,4 mil mensais e não apresentava condições de uso para abrigar a unidade escolar, que passaria por reformas. Na época, as famílias dos alunos procuraram o JC para demonstrar desconforto com a estrutura alugada com dispensa de licitação por um prazo de 36 meses, num contrato total de R$ 554,4 mil. A escola de ensino infantil, etapas 1 e 2, atende a cerca de 100 alunos.

Desde então, além dos pais das crianças, a Câmara Municipal também se manifestou contrariamente ao contrato. Os vereadores Alessandro Almeida (Podemos) e Serginho Carnevale (União Brasil) chegaram a apresentar requerimentos questionando o contrato e a continuidade do pagamento, uma vez que a escola não estava funcionando no local, mas sim em salas cedidas pela Igreja da Boa Morte. Os parlamentares até mesmo levaram um especialista em avaliação de imóveis para verificar o prédio da Rua 11, onde foi observado valor acima do mercado para as condições da área.

Em dezembro passado, a Secretaria Municipal de Educação anunciou que preparava a aquisição do prédio. Sem revelar valores, a administração informou que havia feito uma proposta para os proprietários do imóvel. Ainda sem uma solução, em meados de fevereiro, as aulas passaram a funcionar em outro prédio, no bairro Cidade Jardim.

Nessa terça-feira (31), a Prefeitura confirmou ao JC que os proprietários do imóvel da Rua 11 não responderam ao pedido de compra apresentado. Diante disto, a Secretaria Municipal da Educação está providenciando o cancelamento do contrato de aluguel do respectivo imóvel. Segundo dados do Portal de Transparência, desde o início da locação a administração municipal pagou um valor de pouco mais que R$ 141 mil para manter o prédio sem utilização. Atualmente, a escola funciona na Rua 8 entre as avenidas 23 e 25, com aluguel de R$ 7.200,00 mensais.

Contrato

Aluguel foi contratado no ano passado com dispensa de licitação. Desde então, prédio estava sem utilização pelos alunos da escola.

Alunos de Rio Claro participam de oficinas que resgatam a história da Ferrovia

Uma parceria do Instituto Memória Ferroviária (IMF) com a Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria Municipal de Cultura de Rio Claro tem proporcionado uma viagem no tempo para alunos das escolas municipais da cidade.

Tiveram início, na última semana, as oficinas de ferreomodelismo para as crianças da educação infantil com objetivo de contar a história da ferrovia de forma interativa. Através de visitas agendadas, os alunos constroem os cenários para compor a maquete de ferreomodelismo em escala HO (1:87) e, depois, operam a movimentação do trem elétrico. As oficinas estão acontecendo no Museu Histórico e Pedagógico Amador Bueno da Veiga, onde está implantada a sala ‘Memória Ferroviária de Rio Claro’.

“Apesar de não ser ferroviário, tenho paixão por trem desde criança. Há também mais dois associados do Instituto de Memória Ferroviária (IMF) que estão participando das oficinas, Cássio e Adelino. Eu sou o secretário do IMF e o nosso presidente atual é o Marcelo Douri. O Muniz foi nosso presidente até janeiro passado. Para mim é um prazer e satisfação passar estes conhecimentos sobre a ferrovia e a importância dela para a cidade para estes jovens que nunca andaram de trem pela pouca idade. O IMF tem como um dos objetivos divulgar a ferrovia através do Museu Ferroviário que estamos implantando na estação e futuramente operar um trem turístico em eventos como já fizemos no Dia do Ferroviário no dia 30 de abril deste ano”, afirmou Roberto Carlos Schlittler dos Reis, que é engenheiro mecânico aposentado.

Saiba mais

O ferreomodelismo é um dos hobbies mais antigos do mundo, e sua origem remonta ao período em que o transporte ferroviário foi adotado massivamente. As primeiras miniaturas de trens foram fabricadas por volta de 1830, por artesãos alemães. De lá para cá, muita coisa mudou, principalmente no Brasil, onde o transporte de passageiros pelas ferrovias deixou de acontecer, com exceção dos passeios turísticos. Mesmo assim, a paixão de algumas pessoas por este hobby se intensificou.

Chegadas e partidas

A Estação Ferroviária fica localizada na Rua 1, área central. O prédio foi inaugurado em 1911 e tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) em 1985. Atualmente é utilizada para eventos e passou em 2021 por revitalização, quando recebeu nova pintura que manteve o padrão original de 100 anos.

Tênis de mesa de Rio Claro finaliza mês de Maio com títulos

No mês de maio a equipe de tênis de mesa de Rio Claro competiu na Liga Paulista, realizada em Piracicaba, e conquistou o título geral. No quadro geral, Rio Claro ficou em 1º lugar, desbancando outros 19 clubes da região.  

“Esse é um resultado que mostra o grande trabalho que vem sendo desenvolvido com o tênis de mesa na cidade”, disse Yves Carbinatti, secretário de Esportes de Rio Claro. 

Após a Liga, a equipe disputou os Jogos da Juventude, competição que reuniu atletas de 12 a 19 anos, e conquistou o título na categoria masculina e feminino. O resultado garantiu a classificação para a final estadual, que será na cidade de Presidente Prudente.  

A Associação RCTM é representada pelos técnicos Rodolfo Santos e Rodrigo Santos e conta com o apoio da Prefeitura Municipal e da Secretaria de Esportes. Os treinamentos são realizados no CSU Rehder Neto e no prédio da Sociedade Philarmônica Rioclarense. As atividades são gratuitas para todas as idades. 

Emprego: Pat Rio Claro inicia mês com muitas vagas abertas

O PAT de Rio Claro está com diversas vagas abertas nesta quarta-feira (1°). Para mais informações sobre as vagas e exigências, o número do PAT é o (19) 3524-0504. O e-mail para contato é [email protected], pelo qual você pode enviar o seu currículo. O PAT fica localizado na Rua 6, n°676, entre as Avenidas 9 e 11, no Centro. Confira as vagas de hoje:

Fundo Social de Rio Claro arrecada quase meia tonelada de agasalhos em campanha

Na manhã de sábado (28) o município de Rio Claro realizou arrecadação de agasalhos em sistema drive thru, no “Dia D” da Campanha do Agasalho. “Recebemos quase meia tonelada de agasalhos, numa demonstração da receptividade da população ao nosso pedido de apoio aos que mais precisam”, explica Bruna Perissinotto, presidente do Fundo Social de Solidariedade do Município.

O Fundo Social de Solidariedade de Rio Claro iniciou a Campanha do Agasalho 2022 no final de abril. “Esperamos continuar contando com a colaboração da população para que possamos arrecadar agasalhos em quantidade suficiente para atender todos que nos procurarem”, afirma Bruna Perissinotto.

Com o tema “Seu agasalho pode ter um final feliz”, a campanha tem três postos de arrecadação: no paço municipal (Rua 3, entre as avenidas 3 e 5), Núcleo Administrativo Municipal (Rua 6 com Avenida 46) e Barracão da Solidariedade (Rua 1-B, 411, Cidade Nova).

“As pessoas ou empresas que forem colaborar com uma grande quantidade podem nos comunicar para que façamos a coleta no local”, informa Bruna. O telefone para contato é 3526-7171.

A campanha irá se estender até o final de julho.

Homem é morto com tiro na cabeça no Jd. das Nações I; RC chega a 20 mortes violentas no ano

A Polícia Militar de Rio Claro atendeu a mais uma ocorrência de homicídio no ano de 2022. Desta vez, a vítima foi um homem com aparência de 30 anos e corpo quase todo tatuado.

O rapaz foi alvejado com um disparo na cabeça na madrugada desta quarta-feira (1º), no Jardim das Nações 1, região sul. Ele estava sem documentos e dentro de um bar.

A autoria do crime segue desconhecida até o momento.

Os policiais apreenderam no local uma tag de condomínio, um aparelho celular e um molho de chaves.

A vítima de pele parda, tinha tatuagem em um dos pés com a frase “Deus, guie meus passos”.

Neste ano foram registrados 19 homicídios e um latrocínio (roubo seguido de morte), em Rio Claro. Relembre os outros casos:

1° – 5/01/2022 – VÍTIMA: Anderson Luiz Macedo – morto com tiro e facada no Terra Nova

2° – 10/01/2022 – VÍTIMA: Paulo Lemes – morto com tiros no Jardim das Nações

3° – 10/01/2022 – VÍTIMA: Edmond Soares – baleado em um bar em Dezembro de 2021

4° – 6/02/2022 – VÍTIMA: Marco Aurélio de Carvalho – espancado no Jardim Paineiras

5° – 12/02/2022 – VÍTIMA: Leandro dos Reis Araújo – baleado no Santa Eliza

6° – 8/03/2022 – VÍTIMA: Everton Gustavo da Silva Mendonça – morto a tiros no Maria Cristina

7° – 18/03/2022 – VÍTIMA: Guilherme Henrique Santos – baleado com tiros de fuzil no Jardim Cidade Azul

8° – 26/03/2022 – VÍTIMA: Washington Guilherme Bis Filho – baleado no Terra Nova

9° – 1/04/2022 – VÍTIMA: não identificada – morto à facadas após briga no Jardim Mirassol

10° – 4/04/2022 – VÍTIMA: Rafaela Aparecida Gomes – encontrada morta em construção no Jardim América

11° – 8/04/2022 – VÍTIMA: Everton Henrique Scatolin – morto a tiros no Jardim das Palmeiras

12° – 13/04/2022 – VÍTIMA: Wellington Barreto Cardoso – motoboy morto a tiros no Jd. Novo Wenzel

13° – 15/04/2022 – VÍTIMA: Everton Costa Souza – morto no Paineiras com diversos tiros

14° – 18/04/2022 – VÍTIMA: Marcello Bock – morto a tiros em frente à Rodoviária

15° – 20/04/2022 – VÍTIMA: Marcos Macedo Silva – latrocínio no Jardim São Paulo

16° – 12/05/2022 – VÍTIMA: Antonio de Souza Couy Júnior – morto com diversos tiros no Palmeiras

17° – 21/05/2022 – VÍTIMA: Rafael Ivo – encontrado morto no telhado da antiga Cerâmica Wenzel

18° – 21/05/2022 – VÍTIMA: Bruno Aparecido Martins – morto a tiros no Jardim Novo II

19° – 24/05/2022 – VÍTIMA: Marcos da Silva Francisco – morto com tiros e facada no Jd. Panorama

Falecimentos: confira a necrologia de 01/06/2022

As comunicações deste espaço são gratuitas, divulgadas pelas funerárias, podendo ser enviadas por escrito, até as 18 horas, para publicação no dia seguinte. Aos sábados o horário limite é 12 horas.

Edvaldo Ferreira Santiago – 52 anos. Faleceu dia 30 em Rio Claro. Deixou os filhos Marciano, Maciel e Matheus. Foi sepultado no Cemitério São João Batista;

Lidia Cabral Pacheco – 85 anos. Faleceu dia 30 em Rio Claro. Era viúva de Nabor Pacheco, deixou os filhos Antonio, Leonel, Fatima, Leonilda e Leozilda. Foi sepultada no Cemitério São João Batista;

Magdalena de Goes Veronezzi – 84 anos. Faleceu dia 30, às 22h03, em Santa Gertrudes. Era viúva de Guido Veronezzi, deixou os filhos Lucia c/c Rodolfo, José Rogerio viúvo de Inês, José Roberto c/c Joelma, 5 netos, 3 bisnetos e 3 tataranetos. Foi sepultada no Cemitério Memorial Cidade Jardim;

Osvaldo Casiano da Conceição – 52 anos. Faleceu dia 31 em Rio Claro. Deixou a filha Angela. Foi sepultado no Cemitério Parque das Palmeiras;

Comitê Científico do Governo de SP orienta uso de máscara após salto de casos de Covid

(FOLHAPRESS) – O governo de São Paulo já se prepara para um novo salto nas mortes por Covid-19 no estado. O número de pacientes internados em UTIs sobe a um ritmo de 3,4% a cada dia. Em duas semanas, os doentes sob cuidados intensivos passaram de 479 para 767 nos hospitais paulistas.

Os pacientes em enfermarias passaram de 1.029 para 1.817, e a velocidade de aumento é de 4,1% ao dia.
Quanto maior o número de pessoas internadas em estado grave, maior o número de mortes daqui a algumas semanas, já que nem todos os pacientes conseguem sobreviver à doença.

A letalidade entre pacientes hospitalizados em São Paulo gira hoje em torno de 14%, segundo integrantes do governo que analisam os índices. O que significa que provavelmente cerca de 360 pessoas podem não sobreviver à doença.

Nas duas últimas semanas morreram em média 39 pessoas por dia no estado de São Paulo. Há um mês, a média era quase a metade: 22 pessoas morriam por dia de Covid. A disseminação do vírus dá sinais de aceleração. Mesmo com a notória subnotificação, já que o resultados de autoexames não são informados ao sistema, os casos se multiplicaram no estado.

A média diária de novas infecções na semana passada chegou a 4.830, contra 2.622 da semana anterior -um salto de 84,2%. Foi o maior salto desde fevereiro, quando os casos explodiram no país e a média diária de infecções em SP atingiu o pico de 14.542 notificações.

Daquele mês até abril, a queda de casos oficiais foi constante. No começo de maio, no entanto, os números começaram a oscilar, até o salto verificado na semana passada. O aumento é considerado “significativo”, segundo uma das autoridades do estado que lidam com a epidemia.

Em números absolutos, porém, a situação ainda é considerada sob controle, já que as taxas de ocupação tanto de leitos de UTIs quanto de enfermaria estão hoje estabilizadas, ambas, em 35%. A velocidade de disseminação do coronavírus no estado, no entanto, levou o comitê científico que assessora o governador Rodrigo Garcia a recomendar novamente o uso de máscaras em ambientes fechados em SP.

Rio Claro perde a jornalista Poliana Penteado, que lutava contra um câncer

Faleceu no início da noite desta terça-feira (31), a jornalista rio-clarense Poliana Ribeiro Penteado, 43 anos. Profissional conhecida da imprensa ela travava uma luta contra um câncer que foi diagnosticado primeiramente no ovário.

Poliana trabalhou na TV Rio Claro (hoje TV Claret) onde iniciou apresentando a previsão do tempo e esteve a frente de muitos outros projetos como transmissão do carnaval, telejornais e programa de artesanato. Ela também ocupou o cargo de chefe de jornalismo da emissora.

Nas redes sociais, Poliana dividiu a luta contra a doença, alertando outras mulheres sobre o câncer de ovário e mostrando o dia a dia do tratamento. Ela deixa o esposo Roberto Penteado, o filho Miguel de apenas seis anos, dois irmãos (Rodrigo e Rafael), a mãe e demais familiares. Ainda não foram divulgadas informações de velório e sepultamento.

OPINIÃO: eu estava pensando há pouco: vivemos em que país? No país real ou no país virtual?

O PAÍS REAL

Jaime Leitão

Eu estava pensando há pouco: vivemos em que país? No país real ou no país  virtual? Esse suposto país virtual tem relação com o universo ficcional por causa das tantas mentiras que circulam na rede.

Real lembra realeza. E de fato há aqui quem se sinta rei e trate a democracia com o maior desprezo e sem a mínima nobreza.

O país real no qual vivemos expõe uma realidade perversa, atroz , com o jogo político sendo colocado em primeiro plano, em prejuízo de uma realidade que lança milhares de famílias nas ruas e no território da fome que não deveria existir nessa nossa época tão desenvolvida em tecnologia e tão atrasada em termos humanos.

Barbárie é a palavra que melhor define o Brasil de hoje. Sem retoques. Sem disfarces. O Brasil que trata muito mal a maioria da sua população e muito bem os privilegiados, os que ganham fortunas às custas da miséria e do sofrimento dos que vivem pendurados em morros, ameaçados constantemente de serem destroçados por estarem tão expostos a eventos climáticos trágicos, como esse  que matou mais de cem pessoas em Pernambuco.

Brasil real, Brasil que poderia ser um local que acolhesse da melhor maneira todos os seus  cidadãos. Infelizmente, acolhe bem só uma minoria. Nunca uma nação avançará com tanta desigualdade e injustiça.

Jaime Leitão é colaborador do JC
Jornal Cidade RC
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