A Polícia Civil de Rio Claro, através da delegacia especializada DIG, esclareceu esta semana a trágica morte envolvendo Rafaela Aparecida Gomes, de 30 anos de idade.

O corpo de Rafaela foi localizado no dia 4 de abril de 2022, por volta das 14 horas, em uma construção, localizada no bairro Jardim América.

Rafaela estava caída ao solo, aparentemente com perfuração no pescoço e marca de agressão no rosto, com utilização de um tijolo. Este tijolo estava quebrado ao lado da cabeça da vítima.

A DIG iniciou as investigações já na data dos fatos e obteve êxito na captação de provas e depoimentos para a elucidação do crime.

Pelo que foi apurado, houve um atrito entre Rafaela e a namorada do suspeito da autoria do crime, na noite anterior ao crime, no dia 1° de Abril.

No sábado, dia 2 de abril, de acordo com testemunha, o suspeito teria convidado a vítima para dar uma volta e a levou até a construção, local onde o corpo foi encontrado, e disse para Rafaela que queria conversar e resolver o atrito ocorrido na noite anterior. Porém, era apenas um convite para a morte, pois, já havia arquitetado que a mataria naquele local.

O suspeito contou para essa testemunha o que tinha feito com a vítima, dizendo que a sufocou e, após isso, a golpeou duas vezes com uma faca no pescoço e, por fim, deu uma tijolada em seu rosto.

Os motivos para o homicídio ainda não foram esclarecidos.

Durante as investigações, foram ouvidas outras testemunhas, que confirmaram terem visto Rafaela e o suspeito saindo juntos, momentos antes da morte.

A Polícia já realizou diversas diligências em busca do autor do crime, que segue foragido, e a DIG concluiu, através de relatos de pessoas próximas, que o suspeito e sua namorada deixaram a cidade.

A prisão do suspeito foi decretada e, a partir de agora, ele passa a fazer parte do quadro de procurados de São Paulo, tendo o setor de inteligência comunicado as demais delegacias do Estado e fronteiriças.

O suspeito possui diversas passagens no meio policial e teria deixado a cadeia há poucos meses.

Este foi o único homicídio deste ano em que figurou como vítima uma mulher e, após impecável trabalho desta especializada, esclarecido.

O Delagado da DIG, Dr. Alexandre Socolowski relatou o seguinte quanto aos demais homicídios ocorridos em Rio Claro: “A DIG segue trabalhando arduamente com os demais homicídios ocorridos, para que tenham o mesmo desfecho. Frisamos a importância do apoio da população com informações a respeito destes crimes, tais como suspeita de autoria, motivação, placa de veículo utilizado no crime, etc. Estas informações podem ser fornecidas através do disque denúncia da Polícia Civil, número 197 ou 181, e, nestes casos, a identidade do denunciante é mantida em total sigilo”.

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