RC lança livro sobre ensino de cultura

Divulgação

O Arquivo Público e Histórico de Rio Claro lança, nesta terça-feira (24), mais uma publicação própria, o livro “Implantação da Lei 10.639/2003: Roteiros”. O evento de lançamento da edição acompanha o 81º Bate-papo Cultural, com palestra e debate sobre o tema. A antropóloga Bernadete Aparecida Caprioglio de Castro falará no encontro sobre os desafios e as possibilidades para a implementação da norma que tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.

Conforme a Lei federal 10.639, de 9 de janeiro de 2003, deverá ser incluído no currículo escolar nacional o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira, o negro na formação da sociedade nacional e a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política.

“Este livro é resultado do projeto ‘A comunidade negra vai à escola’, desenvolvido em Rio Claro a partir de 2013”, diz Maria Teresa de Arruda Campos, superintendente do Arquivo Público. “O programa incluiu capacitação de professores, confecção de gibis, visita guiada em local simbólico, conversa griô, evento cívico e exposição de trabalhos”, finaliza Teresa.

Residencial é marcado por vandalismo e abandono

Adriel Arvolea

Vidraças quebradas, descarte de lixo e mato alto revelam a situação do conjunto habitacional situado no Jardim Boa Vista II
Vidraças quebradas, descarte de lixo e mato alto revelam a situação do conjunto habitacional situado no Jardim Boa Vista II

Após a reintegração de posse ocorrida no Conjunto Habitacional Santa Lúcia, no Boa Vista II, em Rio Claro, em novembro de 2014, a construtora RPS, responsável pelo empreendimento, disse ao Jornal Cidade à época que aguardava autorização da Caixa Econômica Federal para a entrega dos imóveis, que deveria acontecer no prazo de 60 dias.

Passado este período, o cenário no local é de casas vandalizadas, com despejo de entulho e mato alto, sem que fossem devidamente ocupadas. A reportagem do Jornal Cidade esteve no local e constatou a situação do residencial, que integra o Programa Minha Casa Minha Vida.

Em casos de depredação, a Caixa Econômica Federal (CEF) esclarece que a unidade é totalmente reformada e reparada, sem ônus para o beneficiário, com objetivo de garantir que a entrega siga os critérios de qualidade definidos no programa.

Caso

No dia 31 de agosto de 2014, diversas famílias ocuparam os imóveis do Conjunto Habitacional Santa Lúcia, que fica situado no bairro Jardim Boa Vista II. Quatro dias após a invasão, todos os imóveis do residencial foram ocupados. A princípio, os invasores alegaram que só deixariam o local com a garantia da casa própria. No dia 10 de setembro, durante o período de invasão do conjunto habitacional, as famílias selecionadas para morar no Boa Vista II fizeram, a partir de sorteio, a escolha das unidades onde deveriam morar. A definição do futuro endereço de cada família aconteceu no Núcleo Administrativo Municipal (NAM). Já, em novembro, houve reintegração de posse e os invasores deixaram o local.

O processo de seleção das famílias beneficiadas pelo programa envolve a Prefeitura Municipal de Rio Claro e a Caixa Econômica Federal, sendo que a prefeitura faz a indicação das famílias e a Caixa analisa, mediante os critérios estabelecidos pelo Governo Federal (Ministério das Cidades). Entre os critérios estipulados para ser beneficiado pelo programa está a renda familiar (limitada a R$ 1.600,00) e não ter sido beneficiado anteriormente com moradia subsidiada pelo Governo Federal.

Caixa

Em nota, a Caixa Econômica Federal alega que, após a reintegração de posse do Residencial Jardim Boa Vista II, realizou uma reunião com a Prefeitura de Rio Claro e a Construtora RPS para definir o início das obras de recuperação dos imóveis depredados e a entrega para as famílias devidamente selecionadas pelo Poder Público. De acordo com o cronograma de obras, já foram entregues 88 de um total de 182 unidades habitacionais. As 94 restantes deverão ser concluídas e entregues até o final de abril de 2015. “A CAIXA esclarece que a Prefeitura de Rio Claro é a responsável pela execução do Trabalho Técnico Social para este empreendimento, e que ficou sob sua responsabilidade a devida orientação a todos os beneficiados do empreendimento.”

Inscrições para o Programa JC na Escola seguem abertas

Da Redação

Professores e profissionais interessados em participar do Programa JC na Escola neste ano podem se inscrever até o dia 4 de março. As inscrições gratuitas devem ser feitas por meio do site www.jornalcidade.net/jcnaescola. As aulas começam no dia 11 de março e terminam no dia 25 de junho.

Neste ano o programa traz diversas novidades, entre elas o horário e o período de duração. As aulas acontecem todas as quartas-feiras, no período da manhã, das 8 às 11 horas, sendo que os encontros são quinzenais e o curso tem duração de 4 meses.

Segundo o professor e coordenador pedagógico do curso, Jaime Leitão, o novo formato do JC na Escola terá o mesmo número de horas do formato anterior.

De acordo com a jornalista Vivian Guilherme, uma das coordenadoras do programa, com encontros mais próximos é possível tornar as aulas mais dinâmicas e motivar encontros práticos com maior participação dos professores.

“Toda a programação do curso já pode ser conferida no site do JC na Escola, com descrição de cada aula e informações sobre os palestrantes e dias de atividades”, observa Vivian.

Jaime Leitão destaca que outra novidade é o enfoque principal na confecção de jornal. “O JC na Escola está voltado para a prática de produção do jornal em sala de aula, com palestras que darão ênfase à leitura e à compreensão da importância do jornal ”, comenta. Vale lembrar que as inscrições são limitadas. Informações pelo telefone 3526-1029, com Vivian.

Descarte indevido de lixo e de entulho ainda continua, apesar das intervenções

Sidney Navas

COLABORE VOCÊ TAMBÉM: moradores da região contam que algumas pessoas do próprio bairro jogam lixo no terreno
COLABORE VOCÊ TAMBÉM: moradores da região contam que algumas pessoas do próprio bairro jogam lixo no terreno

Sem a devida consciência, de quase nada adianta a intervenção do Poder Público e todos precisam se atentar que cuidar do meio ambiente é uma responsabilidade de todos . Mas infelizmente não é isso que acontece em várias regiões de Rio Claro, como por exemplo no enorme terreno baldio por onde passava a linha férrea na divisa dos bairros Jardim Primavera e Cervezão entre as avenidas Paulista e M-15.

Em toda a sua extensão é possível encontrar sacos de lixo e sujeira por toda a parte. Alguns não têm o menor receio em descartar qualquer tipo de material, como restos de construção e capacetes velhos. O que mais impressiona, de acordo com a versão apresentada, é que alguns moradores das imediações são os responsáveis pela sujeira. Animais de grande porte e domésticos, soltos pelas ruas, reviraram os saquinhos de lixo atrás de comida. Os bichos agem por instinto, não por mal, por isso a comunidade é que precisa mudar seus hábitos, evitando tais comportamentos.

Afonso Aparecido Fernandes conta que a falta de respeito incomoda bastante. “A gente mantém nossa casa limpa e percebe que nem todos fazem o mesmo. Isso é uma pena, já que lugar de lixo é no lixo, e não meio da rua ou nos terrenos baldios da cidade”, comenta o homem.

Quem também está indignada é a estudante Natalia Ferreira da Cunha. Segundo ela, o acúmulo de entulho e sujeira acaba atraindo bichos, como ratos, baratas e até mesmo cobras para dentro das residências. “Infelizmente não existe respeito”, frisa a jovem. Ainda segundo ela, sempre que a área é limpa, não demora muito tempo para que o problema recomece com o descarte irregular.

“Não tem jeito mesmo. Eu mesmo já vi gente emporcalhando esse terreno logo depois que tudo foi limpo. E o pior de tudo é que são pessoas daqui mesmo”, dispara o aposentado Joaquim Silveira Pontes. Vale lembrar que bem próximo existe um ecoponto que foi implantado naquelas imediações justamente para que os munícipes contem com equipamento específico para destinação de entulho e materiais inservíveis. Em mais uma tentativa de amenizar os transtornos, a prefeitura informa que também está implantando 200 metros de calçada naquelas proximidades, em frente à rotatória que disciplina o trânsito naquele trecho.

Sem reparos, deformidade no asfalto aumenta e oferece riscos

Adriel Arvolea

No cruzamento da Avenida M-37 com Rua 14, Parque São Jorge, há uma deformidade no asfalto que ameaça a segurança no intenso trânsito da região
No cruzamento da Avenida M-37 com Rua 14, Parque São Jorge, há uma deformidade no asfalto que ameaça a segurança no intenso trânsito da região

Em dezembro de 2014, o Jornal Cidade noticiou que no cruzamento da Avenida M-37 com Rua 14, Parque São Jorge, havia buracos e deformidades no asfalto. Num dos pontos afetados, o asfalto cedeu e apresentava uma ondulação, com riscos ao trânsito. Passados dois meses, o asfalto cedeu ainda mais e a ondulação aumentou, dificultando o tráfego naquele ponto.

À época, a prefeitura informou que a Secretaria de Obras enviaria equipe ao local para verificar o que estava acontecendo e tomar as providências cabíveis. De fato, nenhuma melhoria foi realizada na área. Na última semana, o leitor do JC, Sérgio Soares, por meio do WhatsApp da Redação, relembrou o caso e a situação atual do problema. “O JC já noticiou o caso e nada foi feito. O dano no asfalto aumentou com as chuvas e o trânsito de veículos”, observa Soares.

Durante o dia, motoristas reduzem a velocidade para desviar do obstáculo. Outro fator que colabora é o sinal de PARE (horizontal) no local, que os obriga a redobrar a atenção. No entanto, o risco é à noite, já houve acidentes devido à baixa visibilidade.

A falta de calçamento e o excesso de velocidade na Rua 14, também, contribuem para a insegurança no trecho. Mesmo com a política implantada pelo município que promete penalizar proprietários de terrenos sem calçada, a falta da infraestrutura obriga o pedestre a caminhar pela rua.

Prefeitura

A Prefeitura de Rio Claro informa que a previsão é de que o trabalho seja executado nas próximas semanas. No período de chuvas é necessário utilizar massa quente de asfalto para realizar os reparos, visto que a chuva destruiria rapidamente reparos feitos com massa fria. “A Secretaria de Obras já está providenciando materiais para a execução do serviço no local indicado e em outros pontos onde há problemas similares”, conclui em nota.

WhatsApp

O Jornal Cidade disponibiliza aos leitores o aplicativo de mensagens WhatsApp. Basta adicionar o celular da Redação – 19.9.9942.4100 para enviar sugestões, denúncias e sugestões. Todas as mensagens são respondidas e, principalmente, busca-se uma resposta das autoridades competentes para a situação apresentada pelo público, com destaque nas páginas do Jornal Cidade.

Na roça: crise hídrica exige integração, gestão e políticas para longo prazo

Antonio Archangelo

Aldo Demarchi, Olga Salomão, Profª Marin (Unesp) e Carine Corrêa debateram a situação na Excelsior Jovem Pan
Aldo Demarchi, Olga Salomão, Profª Marin (Unesp) e Carine Corrêa debateram a situação na Excelsior Jovem Pan

A crise hídrica foi o tema do último programa Na Roça, que vai ao ar pela Jovem Pan AM todo sábado, às 9h. Entre os convidados, uma coisa é unânime: é necessário implantar políticas de longo prazo para evitar e prevenir que a situação se repita nos próximos anos.

A pesquisadora Maria Aparecida Marin Morales, da Unesp, levantou o panorama técnico da situação provocada pela falta de chuvas no Estado. Ela mencionou a diminuição dos chamados “rios aéreos’ que trazem água precipitada do oceano e da região amazônica para o interior do Brasil. “O desmatamento da Floresta Amazônica tem contribuído, significativamente, para a diminuição da água evaporada para o Estado de SP, prejudicando as chuvas necessárias”, citou.

A vice-prefeita Olga Salomão (PT) não poupou críticas à gestão hídrica no governo Geraldo Alckmin. Salomão citou que, desde que se construiu o Sistema Cantareira – que arrecada água do interior de São Paulo para abastecer a capital -, os investimentos que tinham que ser feitos, como a construção de novas represas, não saíram do papel, e com a crise hídrica a situação ficou latente.

“Não tenho dúvidas de que é um problema de gestão. E isso recai sobre o governador Geraldo Alckmin, em relação aos investimentos que deveriam ser feitos”, citou a vice-prefeita e ex-secretária da Sepladema. Já o deputado Aldo Demarchi (DEM) citou que o momento “não é o de procurar culpado”.

“Acho que a natureza foi maltratada e o que está acontecendo agora é uma resposta a tudo que fizemos. Estamos discutindo esta questão e preocupados com a crise. Recentemente, elaboramos, após reuniões, a chamada Carta de Bragança, que auxiliará o governador nas medidas que deverão ser tomadas para prevenirmos esta questão”, citou o deputado ao elencar a importância da PPP para que Rio Claro possa devolver água limpa aos rios que cortam a região.

Chuva faz estragos em Analândia

Vivian Guilherme

Forte chuva derrubou árvore na Rua São Benedito (foto enviada pela leitora: Catia Moraes)
Forte chuva derrubou árvore na Rua São Benedito (foto enviada pela leitora: Catia Moraes)

Um forte temporal atingiu Analândia na noite da última terça-feira (17) e causou estragos. Foram mais de 15 acidentes na rede elétrica, por quedas de árvores, galhos e outros materiais. Durante o apagão, enquanto a concessionária CPFL, arrumava a rede, a Unidade Básica de Saúde (UBS), parte da praça e o palco funcionaram por gerador.

Através das redes sociais, o prefeito Rogério Ulson, lamentou o transtorno causado aos munícipes e turistas, mas lembrou que os ventos fortíssimos e a chuva causam danos que dificilmente podem ser evitados.

Entretanto, sobre as quedas frequentes de energia que há anos acometem o município, o prefeito comenta que em breve estes problemas devem ser solucionados. Em reunião realizada no último dia 13, com responsáveis pela concessionária CPFL, Ulson cobrou um diagnóstico preciso e uma imediata solução para o problema.

Segundo informações fornecidas nessa oportunidade, “o maior problema na nossa região são as descargas elétricas na rede, provenientes de raios, cuja incidência é alta por aqui”, informa o prefeito. Ele afirma que as quedas poderão ser anuladas a partir de três medidas: instalação de um regulador de tensão, amento do número de para raios na rede e um religador automatizado.

“O regulador de tensão estabiliza a oscilação de energia. O último apagão que tivemos foi porque o aparelho antigo era inadequado, mas a CPFL já o trocou”, alerta Ulson. Ele lembra ainda que o número de para raios também foi aumentado, sendo a instalação de um religador automatizado a última medida a ser tomada.

“Temos duas linhas de energia que vem de Descalvado e abastecem Analândia. O problema é que quando uma falha, é necessário que seja deslocada uma equipe de manutenção de São Carlos para localizar e consertar o defeito. Eles não conseguem de lá mesmo, transferir para a outra rede, o que levaria alguns minutos. Esse é o principal problema e pode ser resolvido com um religador automatizado, que através de uma parceria com a Vivo, resolverá essa questão em definitivo, assim como, a do péssimo sinal de telefonia que temos”, conclui o prefeito informando que já encaminhou ofício para a Vivo e Anatel solicitando providências.

Rio Claro FC perde por 2 a 0 para o Mogi Mirim no Schmidtão

Matheus Pezzotti

O Rio Claro FC ainda teve um pênalti não marcado sobre Guaru, no segundo tempo, quando o jogo ainda estava 1 a 0 para o Mogi
O Rio Claro FC ainda teve um pênalti não marcado sobre Guaru, no segundo tempo, quando o jogo ainda estava 1 a 0 para o Mogi

O Rio Claro FC, que buscava somar três pontos para seguir próximo aos líderes do seu grupo, acabou sendo derrotado pelo Mogi Mirim, em casa, por 2 a 0, no início da noite deste domingo (22). Os gols foram marcados por Magrão, que chega a cinco gols neste estadual e é o vice-artilheiro, atrás apenas de Alexandre Pato, do São Paulo, com seis gols. O primeiro foi de cabeça, aos 19 do primeiro tempo e depois, aos 36 da etapa final.

Com o resultado, o Galo Azul segue em terceiro do Grupo 2, com 7 pontos, mesma pontuação do quarto colocado São Bento e na décima posição na classificação geral. Na sua chave, a Ponte lidera com 11 pontos, seguida pelo Corinthians, com 10. O Audax é o lanterna com 4. Já o Mogi completa seu sexto jogo sem perder. Ao lado de São Paulo, Corinthians e Santos, o Sapão é um dos times ainda invictos neste Paulistão e agora soma 4 pontos, vice do Grupo 1, terceiro no geral.

O JOGO
Escalado como titular, o atacante Rodolfo, do Rio Claro FC passou mal e, com dores de cabeça e vômitos, a suspeita é que esteja com dengue. Com isso, o técnico Buião colocou Macena em seu lugar. Com a bola rolando, o Galo Azul não conseguia trocar passes no meio de campo e abusava das ligações diretas, que a zaga do Mogi levava a melhor, assim como no meio de campo, criando jogadas.

Aos 14, o primeiro susto. Valdir bateu falta na entrada da área no travessão. O Galo Azul respondeu com troca rápida de passes, Paulinho tocou em profundidade para Matheus Galdezani, que entrou na área, fintou o marcador, mas bateu fraco para defesa de Mauro.

Aos 19, Valdir cruzou pela direita e Magrão subiu mais que a zaga para, de cabeça, abrir o placar. Três minutos depois, o Azulão quase empatou com Guaru. Após jogada trabalhada pela esquerda, Galdezani bateu prensado, sobrou para o camisa 10, no meio da área, que bateu colocado, mas Mauro saltou para fazer uma espetacular defesa, evitando o empate rio-clarista. Mas o Galo Azul ainda seguia com dificuldades de tocar a bola no meio, sobrecarregando Guaru e a defesa, e não conseguia fazer jogadas pelas laterais e o Mogi quase ampliou aos 32, após lateral cobrado na área, que Magrão cabeceou na trave.

Na volta do intervalo, Buião tirou Nenê Bonilha e colocou Carlinho, jogando no 4-2-3-1, com o lateral-direito improvisado no ataque, pela direita, com Paulinho na esquerda e Macena centralizado.

Desta forma, o Rio Claro FC começava a explorar as laterias, pressionando o Mogi com cruzamentos na área, porém, o Sapão, que jogava recuado à espera de um contra-ataque, seguia melhor e Hyago por pouco não marcou o segundo, após receber na área e tocar na saída de Richard, que Gilberto tirou em cima da linha.

Enquanto o Galo Azul tentava a reação, o Mogi fazia ‘cera’ descaradamente, com os jogadores pedindo atendimento médico e o goleiro Mauro retardando o reinício do jogo nos tiros de meta.

Aos 20 minutos, Guaru recebeu, avançou e na risca da área, foi empurrado pelo zagueiro, mas o árbitro, erroneamente, nada marcou. Apesar da aparente pressão do Azulão, o Mogi estava mais próximo do segundo gol e aos 36, após mais um passe errado no meio do Rio Claro FC, nova jogada na direita em contra-ataque, cruzamento rasteiro para Magrão, livre, apenas escorar para ampliar.

Buião seguiu modificando o time e Jeferson Paulista ainda tentou descontar aos 43, com um chute da intermediária, no ângulo, que Mauro mandou para escanteio.

“Esperamos tomar o gol para acordar, mas mesmo assim, jogamos mal o segundo tempo e não conseguimos reverter o placar. Agora é treinar durante a semana para o próximo jogo”, disse o volante Nando Carandina, na saída do gramado.

O Galo Azul volta a campo no próximo domingo (1), contra o São Paulo, às 16 horas, novamente no Schmidtão, pela sétima rodada. Os ingressos, que começam a ser vendidos na terça-feira (24), e serão disponibilizados da seguinte forma: arquibancada coberta (torcida do Rio Claro FC – R$ 120,00), tubular (ginásio de esportes, torcida do Rio Claro FC – R$ 80,00), arquibancada descoberta e tubular aeroclube (torcida do São Paulo – R$ 120,00).

FICHA TÉCNICA
RIO CLARO FC 0 x 2 Mogi Mirim
Local: estádio Dr. Augusto Schmidt Filho, em Rio Claro
Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Daniel Luis Marques
Público: 1.365 pagantes
Renda: R$ 24.520,00
Cartões amarelos: Nenê Bonilha e Matheus Galdezani (Rio Claro FC) e Wagner Silva, Hygor e Magrão (Mogi Mirim)
Gols: Magrão aos 19’/1T (cabeça) e aos 36’/2T (Mogi Mirim)

RIO CLARO FC
Richard; Vinícius Bovi, Gilberto, Pitty e Renan Luís (Jeferson Paulista); Nenê Bonilha, Nando Carandina, Matheus Galdezani e Guaru; Paulinho (Dennis Murillo) e Macena. Técnico: Antonio Carlos Buião.

MOGI MIRIM
Mauro; Valdir, Fábio Sanches, Wagner Silva e Luan; Magal, Hygor (Franco), Val e Edson Ratinho; Magrão (Rivaldo Jr.) e Thomas Anderson (André Luis). Técnico: Claudinho Batista.

Velo Clube empata em 0 a 0 com o Monte Azul

Matheus Pezzotti

Igualdade no marcador evidenciou o jogo fraco tecnicamente, apesar de duas bolas no travessão em chances velista (Foto: José Eduardo/A Comarca)
Igualdade no marcador evidenciou o jogo fraco tecnicamente, apesar de duas bolas no travessão em chances velista (Foto: José Eduardo/A Comarca)

Em jogo isolado da sexta rodada da série A-2, o Velo Clube ficou no empate sem gols com o Monte Azul, jogando fora de casa, no estádio Otacília Patrício Arroyo, na tarde deste domingo (22).
Com o resultado, o Rubro-Verde soma 5 pontos e deixa a zona do rebaixamento, ficando em 15º lugar, enquanto que o Monte Azul, com 6, ocupa o 13º lugar.

O JOGO
O Velo começou ofensivo, mas o Monte Azul levava vantagem no meio de campo, sempre com espaços, com Pedro criando as jogadas, mas ambos os times não finalizavam. O Rubro-Verde buscou como alternativa, os lançamentos, mas a falta de qualidade, aliada a marcação do Monte Azul não resultavam em chances criadas.

Aos três minutos do segundo tempo, João Victor saiu errado e no contra-ataque, Canela avançou e bateu cruzado para boa defesa de Rafael Pin. Os times seguiam sem criatividade, mas o Monte Azul seguiu melhor, explorando a esquerda, criando as melhores chances do jogo. Aos 14, Canela foi até a linha de fundo na esquerda, Dairo passou da bola, que bateu no atacante e foi por cima do gol, perdendo chance incrível.

A resposta do Velo foi aos 22, com Niander batendo de fora da área, acertando o travessão do goleiro João. Em lançamento na área, Dairo disputou com Dogão, foi puxado, mas o arbitro, erroneamente não marcou pênalti.  O jogo seguiu na mesma tônica até os acréscimos, quando o Velo teve mais duas chances claras de marcar, ambas com Selmir. Na primeira, aos 46, o atacante recebeu na área, fez o giro, mas bateu para fora e aos 48, no último lance do jogo, após cruzamento da esquerda, Selmir subiu sozinho e cabeceou na trave.

“Tem que ter mais tranquilidade, não pensar que temos que ganhar o jogo e assim, os gols vão acontecer naturalmente. Pelo que jogamos contra o União Barbarense, poderíamos ter jogado melhor hoje”, disse o atacante Valdo Gigante.

O próximo jogo do Rubro-Verde será na sexta-feira (27), às 20 horas, contra a Matonense, no Benitão.

FICHA TÉCNICA
MONTE AZUL 0 x 0 VELO CLUBE
Local: estádio Otacília Patrício Arroyo, em Monte Azul
Árbitro: Sílvio Renato Silveira
Assistentes: Orlando Massola Júnior e Marco Antonio Teixeira Ianez
Público e renda: não divulgados
Cartões amarelos: Dairo (Monte Azul) e Calixto, Tom, Renatinho e Diego Higino (Velo Clube)

MONTE AZUL
João; Luis, Renan, Diego e Zé Henrique; Bruno Reis (Dairo), Pedro, Deco (Giovani) e Gabriel; Ícaro e Canela. Técnico: Bercinho Serralheiro

VELO CLUBE
Rafael Pin; Mizael, Dogão, João Victor e Calixto; PC, Niander e Judson (Tom); Renatinho, Ricardinho (Marquinhos) e Diego Higino (Selmir). Técnico: João Vallim.

Trabalho de recuperação da fachada de prédio histórico será finalizado em março

Sidney Navas

sociedadeitaliana
As folhas “cegas” das janelas, que abrem para dentro, são em “pinho-de-riga”, uma raridade na construção civil

Os trabalhos de recuperação da fachada do majestoso prédio da tradicional Sociedade Italiana, no Centro da cidade, continuam a todo vapor. De acordo com o arquiteto e urbanista responsável pela obra, Nelson França Junior. tudo deve estar pronto no próximo mês de março. O local abrigará também um conjunto de apartamentos residenciais, cujas unidades já se encontram à venda. “O nosso trabalho com a fachada começou logo depois do término da construção do edifício, que está, de forma muito inteligente, incorporado à edificação histórica”, lembra França Junior.

O urbanista explica que a construtora Basestaca, reconhecendo o valor histórico da edificação e seguindo também uma tendência do mercado da construção, propôs a intervenção dando carta branca para a sua livre atuação. “É preciso salientar que, antes de iniciarmos os trabalhos de recuperação da fachada, foram feitas obras importantíssimas de reestruturação de paredes, pisos e telhado, por parte da construtora, eliminando todo e qualquer risco de trincas, desmoronamentos ou acidentes”, comenta o profissional. Por se tratar de uma obra de recuperação e não de restauração, ela também permitirá e procurará atender às necessidades atuais dos usuários e daqueles que administram a entidade. “Todos os elementos decorativos originais da fachada serão mantidos, e aqueles que se apresentam bastante danificados serão substituídos por novos, seguindo o mesmo modelo dos atuais, como por exemplo os balaústres da platibanda e as janelas com folhas de vidro”, argumenta.

França ressalta que as folhas “cegas” das janelas, que abrem para dentro, são em “pinho-de-riga”, uma raridade na construção civil, pois é uma espécie de madeira proveniente do leste europeu, e serão totalmente reestruturadas por estarem em bom estado de conservação. “As placas de pedra São Tomé, que antes revestiam a base da edificação, foram removidas para dar novamente o aspecto daquilo que já foi um dia, ou seja, a imitação de blocos de pedra de acordo com o testemunho de um dos membros do conselho da entidade, o que devolveu novamente ao imóvel sua imponência e coerência dentro da época em que foi edificado, tendo como data registrada 1894”, completa o arquiteto. Salas internas também passam pelo mesmo processo e terão função multiúso.

Mato alto toma conta de praça na Samambaia

Sidney Navas

jcverdevida
O mesmo local já foi usado para a realização de movimentos populares onde discursos eram feitos para o povo

No passado, a praça pública Tenente Jorge Hebling, no cruzamento da Rua Samambaia com a Avenida 28 no Santana, servia como um ponto de descanso para os tropeiros que passavam pela cidade. O mesmo local já foi usado para a realização de movimentos populares onde discursos eram feitos para o povo. Corridas de kart também ajudaram a valorizar ainda mais a praça, que infelizmente nos dias de hoje parece estar completamente abandonada, a mercê da sua própria sorte.

A vizinhança reclama do descaso e pede providências imediata. A dona de casa Silvia Azevedo, explica que o mato cresce sem qualquer intervenção seja feita por parte das autoridades. “A situação é lamentável e, como se não bastasse o mato ato, o calçamento em alguns trechos está seriamente comprometido”, fala a mulher. Sua vizinha, Solange Mendonça, observa que há tempos as famílias não se reúnem mais por lá como acontecia antigamente.

“A iluminação aqui está bastante comprometida e, por conta disto até mesmo o dono do carrinho que vende lanches já foi assaltado pelos marginais”, frisa ela. Os moradores da região afirmam que a noite o espaço público é tomado por vândalos e usuários de drogas principalmente durante a noite e madrugada. Todos se sentem acuados a presença dos desocupados.

Questionada a respeito dos problemas, a prefeitura municipal, através de sua assessoria de imprensa fala que a praça será limpa novamente quando a Secretaria de Manutenção e Paisagismo retornar àquela região para fazer o conjunto de serviços que incluem limpeza de canteiros centrais, limpeza de vias públicas, de terrenos baldios e outros. As autoridades garantem ainda que toda a cidade é atendida com esses serviços.

Chuvas arrastam lixo para o Lago Azul

Adriel Arvolea

lagoazul
Funcionário retira sujeira trazida pelas águas da chuva do Lago Azul; o lixo das vias públicas é arrastado pelas águas pluviais que desembocam nas oito galerias do parque

No último dia 18, foram registrados 67 milímetros de chuva no Parque Ecológico Lago Azul. Dessa forma, os 48 mil metros quadrados de espelho d’água tiveram um respiro frente à estiagem. Mas o lixo, também, acompanhou todo esse volume e invadiu as suas águas.

A sujeira das vias públicas foi arrastada pelas águas pluviais que desembocam nas oito galerias do parque. Embalagens e todo tipo de lixo acabaram poluindo o lago. De acordo com o administrador do espaço, Francisco Marcucci, as garrafas PET são o principal problema, ou melhor, ameaça.

“As chuvas trazem a sujeira da rua, principalmente da região Norte da cidade. Para manter o lago limpo, contamos com uma frente de trabalho para remover todo o lixo. Estimo umas dez pessoas empenhadas nessa tarefa”, comenta o administrador.

Já o esgoto que intermitentemente era despejado na água, agora segue pela tubulação que margeia o lago, em obra executada pela Odebrecht Ambiental. Além de acabar com os casos de despejo de esgoto, a obra aumentou a capacidade de vazão das redes da Rua 2 e das Avenidas 40 e 42, evitando, assim, transbordamento em dias de chuva.

Neste tempo chuvoso, o Lago Azul tem uma comporta elétrica para controlar a vazão de suas águas. Com peso total de, aproximadamente, dez toneladas, o equipamento teve sua automação desenvolvida por equipe da Escola Senai. A antiga comporta foi construída na década de 70, na gestão do prefeito Álvaro Perin, e tinha por objetivo fazer a limpeza do canal da Avenida Visconde do Rio Claro, no qual correm as águas do córrego da Servidão. “Acionamos quando necessário e baixamos o nível em até dez centímetros, contribuindo para a limpeza dos canais da Visconde”, afirma Marcucci.

Para manter a limpeza do parque, o administrador pede a colaboração dos visitantes para que depositem o lixo nos locais indicados. “Dispomos de lixeiras por todo o parque e, com isso, solicitamos a cooperação da comunidade para que nos ajude a manter o Lago Azul em ordem”, reforça. O parque fica aberto, em dias normais, das 7h às 19h. Informações: (19) 3532-4118.

Jornal Cidade RC
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