Antigo prédio da Cesp começa a ser demolido no Centro

Favari Filho

Prédio começou a ser demolido na manhã deste domingo (6)
Prédio começou a ser demolido na manhã deste domingo (6)

O antigo prédio da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), localizado na Rua 4 esquina com a Avenida 4 no Centro, começou a ser demolido na manhã deste domingo (6). O prédio foi leiloado em novembro do ano passado e adquirido pela empresa Dipasa Empreendimentos para abrigar uma unidade da loja Textil Abril.

Segundo informações da empresa que realiza a demolição no local, o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) atestou que o prédio não era tombado como patrimônio histórico e permitiu a demolição. De acordo com o engenheiro da empresa, Ivan Domenico, o telhado da construção estava danificado, assim como o piso. “Quando entramos no prédio verificamos vários focos de dengue e também fezes de pombos. O que era um risco para os moradores”, comentou à reportagem do JC no local.

Confira fotos e vídeos feitos pela reportagem do JC e enviados pelos leitores Inês Cereda e Jaime Farias.

O engenheiro relatou ainda que o projeto da Textil Abril inclui um jardim de seis metros no entorno e uma loja grandiosa para o local. “Vai ficar muito bonito e mais cuidado do que o abandono que estava esse prédio”, opinou Domenico.

A previsão é de que toda a demolição seja concluída, no máximo, até o feriado de segunda-feia (7).

Mais informações no Jornal Cidade de quarta-feira (9).

Choques mataram 627 pessoas em 2014

Vivian Guilherme

O país ficou espantado com a morte de uma menina depois de levar um choque em um prédio de Belo Horizonte. A garota de 13 anos estava abrindo o portão para levar o lixo para fora do prédio, quando ocorreu descarga na caixa de energia.

Na verdade, a situação não é tão excepcional, já que, conforme estudo apresentado pela Abracopel – Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade, 180 pessoas morreram em 2014 vítimas de problemas com instalações elétricas dentro de casa. No total, choques causaram a morte de 627 pessoas em todo o país, 69 delas crianças e jovens até 15 anos.

A região que apresenta o maior número de acidentes fatais foi a Nordeste, com 266 ocorrências. A Região Sudeste teve 123 óbitos, 56 deles no Estado de São Paulo. Em relação aos profissionais atingidos, o número de pedreiros, pintores e ajudantes supera o de eletricistas: 31 contra 29. A faixa etária mais atingida é de pessoas com idade entre 31 e 40 anos, com 166 ocorrências. As crianças também sofrem com os problemas nas instalações elétricas: foram 69 casos fatais em pessoas jovens de 0 a 15 anos.

Em Rio Claro, conforme informações fornecidas pela Fundação Municipal de Saúde, não foram registrados óbitos, entretanto houve registros de choques elétricos em residências. No ano passado, foram seis casos e, neste ano, dois. A Fundação orienta a população para que, caso ocorra qualquer tipo de acidente com eletricidade, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) seja chamado imediatamente, por meio do telefone 192.

O diretor municipal de Defesa Civil de Rio Claro, Danilo de Almeida Kuroihi, destaca que esse tipo de acidente costuma ser mais comum em crianças, por isso alerta para alguns cuidados necessários dentro de casa. “Orientamos para nunca deixar as tomadas descobertas, não utilizar o chamado ‘T’, que pode ocasionar descargas elétricas, e não deixar fios desencapados”, orienta Kuroishi, que lembra a necessidade de promover a segurança no lar, desenvolvendo cuidados comuns no dia a dia.

EVITANDO ACIDENTES
◙ A rede elétrica interna deve passar por manutenção a cada dois anos.
◙ Cuidado com fios e tomadas, principalmente se houver crianças. Fios devem estar bem isolados e tampe as tomadas com protetores.
◙ Nunca ajuste a temperatura do chuveiro com ele ligado.
◙ Geladeira e qualquer equipamento que estejam dando pequenos choques, mesmo aqueles quase imperceptíveis, precisam ser trocados.
◙ Secador de cabelo e chapinha não devem ser usados no banheiro. Use-os em um local bem seco.
◙ Trovoadas e raios: não toque em equipamentos que estejam ligados à tomada; não use celulares que estejam carregando; não use o telefone fixo.

Atleta de RC é homenageado na Alesp

Vivian Guilherme

Taylor Lima esteve na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo no último dia 28 para receber diploma de Homenagem Esportiva 2015
Taylor Lima esteve na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo no último dia 28 para receber diploma de Homenagem Esportiva 2015

O atleta rio-clarense Taylor Lima esteve no último dia 28 de agosto na Assembleia Legislativa do Estado para receber o diploma de Homenagem Esportiva 2015, que reuniu centenas de atletas de artes marciais como judô e MMA (Artes Marciais Mistas).

O evento teve como objetivo incentivar pessoas que se dedicam ao esporte e trabalham para o crescimento do país. Foram premiados 600 cidadãos, incluindo mestres, professores e patrocinadores de várias cidades.

SEMINÁRIO
Agora, Taylor se prepara para um grande acontecimento em sua carreira. Ele foi convidado para participar do Seminário Internacional de técnicas de lutas para cenas de ação em cinema e TV, que acontece entre 25 e 27 de setembro, no Centro Desportivo e Ginásio “Palermo”, em Buenos Aires-Argentina.

Taylor, que possui um vasto currículo nas artes marciais, conta que foi convidado pela produtora ‘Tung Fater’, através do argentino Juan Almedo, que atua como ator e diretor de filmes de ação. “O seminário é organizado pelo ator Mohammed Qissi, mais conhecido como ‘Tong Pó’, que ficou famoso por ter participado do filme ‘Kick Boxer-Desafio do Dragão’, ao lado do famoso ator Van Dame”, revela Taylor, que diz que, para ser selecionado, o participante precisa ter graduação em artes marciais, habilidades técnicas em lutas e vasto conhecimento na área.

“Sempre fui um verdadeiro aficionado por artes marciais, iniciei minha carreira no ano de 1980 na modalidade karatê, estilo kyokushinkai”, conta o esportista que veio a conhecer o kung fu ainda em 1985. “Passei a ser praticante e me tornei faixa-preta em kung fu, com vários títulos, como no Campeonato Paulista, Campeonato Brasileiro, Campeonato Pan-americano e duas convocações para o Campeonato Mundial.”

Segundo o esportista, foi em 85 que ele trouxe a técnica do kung fu para Rio Claro. “Durante a minha trajetória nas artes marciais, conheci também o Kempo, famosa arte marcial europeia. Em 2008, através do mestre e presidente da Confederação Internacional de Kempo, me tornei professor e faixa-preta 3º Dan”, lembra, ressaltando que atualmente é professor de Krav Maga – arte marcial israelense – representante da ‘Confederação Brasileira de Krav Maga Real Combat’, na região de Rio Claro.

Apesar do currículo invejável, Taylor comenta que ainda há pouco investimento no setor esportivo em Rio Claro. Por isso, destaca a falta de apoio e comenta que está em busca de patrocínio para poder participar do seminário. “Eu já consegui algum apoio para comprar a passagem, agora falta pouco para conseguir completar o que preciso para conseguir viajar para o seminário”, aponta o esportista, que deixa o apelo para pessoas e empresas que queiram patrociná-lo: “quem quiser contribuir pode entrar em contato comigo pelo 9.9960-5338”.

O Jardim Público e suas constantes contradições

Favari Filho

Praças XV de Novembro e Sargento Otoniel Marques Teixeira, construídas há 129 anos, foram tombadas pelo Condephaat
Praças XV de Novembro e Sargento Otoniel Marques Teixeira, construídas há 129 anos, foram tombadas pelo Condephaat

Um lugar social. As praças XV de Novembro e Sargento Otoniel Marques Teixeira, no Centro da Cidade Azul, abrigam monumentos históricos, homenagens a figuras ilustres e pessoas, muitas pessoas que transitam pelo local e que já fazem parte daquela moldura.

A rapidez cotidiana, às vezes, faz com que passem despercebidas as pequenas transformações que influenciam na paisagem e modificam a estética de uma parte importante do município que guarda e ao mesmo tempo segue construindo a história de Rio Claro.

O Jardim Público, como é popularmente conhecido, é a principal referência do Centro Histórico de Rio Claro. A sua construção teve início há 129 anos e, recentemente, foi tombado como patrimônio histórico pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat). Ainda que muitos frequentadores divirjam nas opiniões sobre o local, a Praça ainda é um lugar de socialização de buscas, desejos e realizações.

CONSERVAÇÃO
Milhares de pessoas passam pelo Jardim todos os dias e, para que transitem com tranquilidade, são necessários alguns cuidados essenciais. De acordo com a assessoria da prefeitura, devido à localização e quantidade de transeuntes diários que circulam pelo local, a Praça conta com uma equipe fixa de limpeza, que cuida da higienização dos sanitários, limpeza dos bancos e demais ações que facilitam a vida do cidadão, que muitas vezes reclama da falta de manutenção. As plantas, que dão um toque verde-esperança à paisagem que contrasta ao céu azul da cidade, também são cuidadas e constantemente regadas.

Os monumentos históricos, que contam um pouco do que foram os antigos rio-clarenses, têm manutenção periódica e, recentemente, informou a prefeitura, foram realizadas melhorias no Coreto e reativação da fonte do Índio, que durante longos anos esteve desativada e que deve receber nova iluminação. A administração também readequou o lago da deusa Diana, que conta agora com nova estrutura e sistema de bombeamento, além do acabamento original, em bronze.

ILUMINAÇÃO
Outra ação recente da prefeitura no Jardim Público, segundo a assessoria, diz respeito à renovação das luminárias. No trabalho, que aconteceu no fim do ano passado, foram trocadas cinquenta das cento e quarenta e cinco lâmpadas, além de dez reatores. Além disso, o serviço de manutenção – que desde o mês de maio está a cargo da empresa Selt em todo o município – é realizado periodicamente em todas as praças, contudo de acordo com a demanda do sistema.

EVENTOS
Um marco na Praça são as Manhãs de Seresta. A atividade que já é tradição e que atrai um público significativo chega a reunir centenas de pessoas. O sucesso do evento, talvez, esteja ligado à paixão e/ou a vocação do povo rio-clarense pela música; ou porque as manhãs de domingo carregam algo de encanto e beleza que, somados ao público animado e fiel e ao Grêmio Seresteiros Rio-clarenses – que existe há 21 anos –, trazem as manhãs de domingo um alento musical.

Além da Seresta, as praças XV de Novembro e Sargento Otoniel Marques Teixeira são palco do Baile Dourado – que oferece ao munícipe o clima dos antigos bailes durante os eventos de carnaval –, do Natal Luz, e de shows musicais diversificados, como as apresentações de orquestras, bandas sinfônicas, encenações de teatro, exibições de filmes etc.

“AMBULANTES”  DO CENTRO
Outro ponto marcante do Jardim Público é o comércio e, os “ambulantes” do Centro, com certeza, são os maiores representantes, ainda que haja uma lei tramitando na Câmara que visa a retirar os trabalhadores do local. A lei veta a fixação de pontos de comércio ou prestação de serviços exercidos por ambulantes em qualquer via, bem como a exposição ou depósito de qualquer tipo de mercadoria ou utensílio nos passeios públicos [leia-se, Praça]; ou seja, os “ambulantes” do Centro não estão incluídos na “Lei dos Ambulantes”.

No fim do mês de julho, entretanto, uma reunião com os vereadores aconteceu a pedido da comerciante Mércia Aparecida Bonatti e os legisladores se dispuseram a colaborar, dentro do possível e da lei, com o acréscimo de emendas no Projeto de Lei 106/2011.

O projeto segue parado na Casa de Leis, contudo um novo encontro aconteceu na última quinta-feira (3) e, mais uma vez, os representantes legislativos se comprometeram em analisar a melhor maneira para garantir o bem-estar dos comerciantes com a inclusão de emendas e, talvez, a elaboração de projeto de lei específico para a classe.

Fachadas são alvo de vandalismo e população cobra medidas

Wagner Gonçalves

Assim como no muro da Estação Ferroviária, os atos de dano ao patrimônio por pichação são observados em diversos pontos
Assim como no muro da Estação Ferroviária, os atos de dano ao patrimônio por pichação são observados em diversos pontos

Modelo de protesto ou baderna? Expressão artística ou depredação? Estas são algumas das questões acerca do que se vê em muros de propriedades públicas e privadas em localidades da cidade. Muitas das pichações estampadas causam espanto pelo conteúdo e repulsa a muitas pessoas. Mas a questão é que, para muitos, a linha que separa a arte Grafite do atentado aos patrimônios é muito tênue, quando não se confundem.

Conforme noticiado pelo JC, no fim de julho, as pichações na Estação Ferroviária repercutiram negativamente, dado o teor pejorativo das frases e o ato de vandalismo contra uma propriedade pública. Mas este não é apenas um caso isolado no município, pois é possível observar outras ocorrências em vários pontos.

Natalício Aparecido dos Santos Moro, conhecido com Libão, trabalha há pouco mais de 25 anos em um dos pontos da Rua 1 e atribui ao ato a falta de educação. “Isso é uma nojeira, porque deixa o muro feio. Quem não gostaria de ter uma cidade mais bonita?”, indaga Libão.

Para José Augusto, 21, a pichação, além de ser contra a lei, não contribui em nada, mesmo que haja ideais a serem defendidos a partir da ação. “Pichação é vandalismo”, repudia José Augusto. Ao olhar as marcas no muro da Estação, Elisabete Stein as descreve como uma visão desagradável e ressalta que “outras formas de protesto podem ser feitas, pois essa só demonstra falta de respeito para com as propriedades”. Ela exemplifica dizendo que o muro das antigas instalações da Ferrovia Paulista (Fepasa) recebeu grafites e contribuíram para, além de se transformar em uma obra, embelezar o local.

Neste caso, assim como em outros similares, o comandante da Guarda Civil, Wlademir Walter, explica que é preciso autorização dos proprietários para promover a arte. “Mas quando o que acontece são pichações, o munícipe pode ajudar informando pelo canal 153, em que será apresentado como dano ao patrimônio”, destacou o comandante. Ele comenta serem raras as vezes em que há o flagrante, e isso se deve ao período em que tais ações são feitas.

RC Basquete vence pela sétima vez consecutiva

Favari Filho

O Rio Claro Basquete soma seis vitórias consecutivas, a última contra Limeira, por 68 a 35
O Rio Claro Basquete soma sete vitórias consecutivas, a última contra Bauru (foto: Arquivo)

O Rio Claro Basquete venceu o Paschoalotto/Bauru, fora de casa, pela oitava rodada do Paulista nesse sábado (5). Após um jogo emocionante, o placar foi decidido apenas na prorrogação, 91 a 85, no Ginásio Panela de Pressão, em Bauru. Líder isolado do Grupo A, o time RC Basquete vem de seis vitórias consecutivas, a última contra Limeira, no Felipão, por 68 a 53.

Confira as parciais dos quartos do jogo de sábado (5):
19 x 15
15 x 17
14 x 24
26 x 18
11 x 17

 

Com informações: Caio Casagrande

Final inédita do Amador será disputada em setembro

Matheus Pezzotti

O Pisos Nice, melhor defesa com apenas quatro gols sofridos, terá vantagem na final contra o UPU
O Pisos Nice, melhor defesa com apenas quatro gols sofridos, terá vantagem na final contra o UPU

Depois da definição dos finalistas, neste domingo (6), o Amadorzão terá uma pausa. De acordo com o regulamento, para esta fase final, as pontuações continuaram sendo somadas para a definição da vantagem, que será da AE Pisos Nice, por ter a melhor campanha, além de ter a melhor defesa, com apenas quatro gols sofridos em 16 jogos e ser o único time invicto da competição.

O time do Cervezão enfrentará o UPU FC, segundo melhor time do campeonato. Os times protagonizarão uma final inédita, que consequentemente terá um novo campeão. Os jogos estão marcados para os dias 13 e 20 de setembro, ainda sem local e horários definidos. A Liga Municipal de Futebol (LMF) informou apenas que os jogos serão disputados no Benitão e no Schmidtão.

“Já foi previsto, antes de começar o campeonato, que a final seria dia no 20 de setembro, no mais tardar, no dia 28, mas terminaria neste mês. Fizemos a tabela para ficar com alguns finais de semana de folga, caso tivéssemos problemas por causa das chuvas, como acabou acontecendo, além de outras questões, e acabou sobrando um fim de semana. Além de ter um feriado prolongado neste final de semana, eu preciso acertar os locais, a logística, como ambulância e policiamento”, afirma Moacir Montezel Junior, presidente da LMF.

 

Justiça determina nova forma de cobrança da taxa de iluminação

Antonio Archangelo/Coluna Politika

Em Rio Claro, para que a Elektro cobre a taxa e repasse à prefeitura, o município paga cerca de 4,5% do valor
Em Rio Claro, para que a Elektro cobre a taxa e repasse à prefeitura, o município paga cerca de 4,5% do valor

Na sexta-feira (4), a juíza Cyntia Andraus Carretta, da 3ª Vara Civil de Rio Claro, determinou que a Elektro promova “a cobrança da contribuição de iluminação pública por código de barras distinto daquele utilizado para pagamento da energia elétrica, discriminando de forma clara os valores de cada um dos débitos, com emissão de novas contas, em 30 dias, sob pena de multa diária de R$ 100,00”. Autorizando, ainda, o depósito mensal da taxa de iluminação pública em juízo, até decisão final de ação proposta pelo consumidor Matias Martinez, cuja antecipação foi acatada pela magistrada.

“Há prova inequívoca e verossimilhança das alegações, vez que a cobrança da taxa vem sendo feita no mesmo código de barras que a tarifa de energia elétrica. Certo, também, que há perigo na demora, impossibilitado que está o consumidor de pagar apenas a tarifa de iluminação pública”, alega a juíza na decisão.

O assunto não é novo. Desde o início desta década, com cada vez mais municípios assumindo a manutenção da iluminação pública, a cobrança da taxa de iluminação de forma distinta passou a ser realizada dos gestores públicos. Entre as ações com maior destaque sobre o tema está a impetrada pelo Ministério Público Federal no Amapá e do Rio Grande do Sul, que ajuizou ação civil pública para evitar a cobrança da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (COSIP) nas faturas de consumo mensal de energia elétrica.

Na Câmara Federal, o Projeto de Lei 1.103/2007, do deputado Leandro Sampaio – PPS/RJ, foi arquivado em 2012. A propositura solicitava “a desvinculação nas faturas de energia elétrica dos valores relativos ao consumo mensal de energia e à contribuição de iluminação pública”.

Em Rio Claro, por exemplo, para que a Elektro cobre a taxa e repasse à prefeitura, o município paga cerca de 4,5% do valor arrecadado à concessionária.

Ipês floridos chamam a atenção em Rio Claro

Antonio Archangelo

Floradas de árvores chamam a atenção da população na região do Boulevard dos Jardins
Floradas de árvores chamam a atenção da população na região do Boulevard dos Jardins

Com florada que sucede exemplares do pontal do Paranapanema adentrando o Estado de São Paulo, o Ipê chama a atenção dos rio-clarenses nesta época do ano. Em vários pontos da cidade, a presença da espécie com sua beleza e colorido típico altera o cenário urbano e a rotina dos rio-clarenses.

O plantio do Ipê, que já foi considerado a árvore-símbolo do país (perdendo o posto em 1978, pela Lei de 6.507, que declarou que o pau-brasil seria Árvore Nacional e a flor do ipê, símbolo nacional) é uma tradição em municípios influenciada pela região de Mata Atlântica. O secretário municipal de Agricultura, Carlos Alberto De Lucca, lembra que são quatro cores, mas centenas de espécies.

A árvore do é do gênero Tabebuia e pertence à família das Bignoniáceas. Os nomes (científico e popular) vêm da língua tupi-guarani, já que ipê significa “árvore de casca grossa”, já tabebuia significa “pau” ou “madeira que flutua”. As variedades dos ipês recebem os respectivos nomes de acordo com as cores das suas flores ou madeira. Estima-se 120 gêneros, com cerca de 800 espécies. “O Ipê é recomendado, na zona urbana, em alamedas. Pois muitas espécies são frondosas. Em ruas e calçadas estreitas o plantio não é recomendado”, citou De Lucca ao Jornal Cidade.

O Viveiro Municipal possui mudas de Ipê para plantio, dentro da recomendação citada acima. Para adquirir a planta, os interessados devem fazer a solicitação no Atende Fácil, localizado na Avenida 2, região central de Rio Claro. “Estas árvores que florescem foram plantadas,a maioria, pela geração passada”, concluiu.

Estrada de Jacutinga requer maior atenção

Vivian Guilherme

Estrada de Jacutinga, na zona noroeste do município, não tem asfalto e sofre frequentemente com o despejo irregular de lixo
Estrada de Jacutinga, na zona noroeste do município, não tem asfalto e sofre frequentemente com o despejo irregular de lixo

A região na zona noroeste do município, permeada pelos bairros Boa Vista e Santa Maria, está em pleno crescimento. Com a implantação de novos conjuntos habitacionais, como o Aroeira, Jacarandá, Sibipiruna, Cabreúva e Santa Lúcia, os bairros da região recebem novos moradores, mais especificamente cerca de 660 famílias. Tanta gente na mesma região vem fazendo com que a Prefeitura Municipal implemente as ações na região. Um dos cuidados vem sendo com a mobilidade urbana.

No último dia (21), vias do bairro receberam mudanças para melhorar o trânsito nas avenidas 86 e 88, no Jardim Boa Vista, que passaram a ter mão única de direção, com o objetivo de ampliar a segurança. A mudança aconteceu no trecho das avenidas entre a Rua 20-BV e a Avenida Jacutinga. A Avenida 86-BV passou a ter mão de direção no sentido centro-bairro e a Avenida 88-BV no sentido bairro-centro.

ESTRADA DE JACUTINGA

Na região, outra via essencial é a Rua Jacutinga e seu prolongamento, a Estrada de Jacutinga. Da última avenida do bairro Boa Vista II até a Rodovia Wilson Finardi (SP-191) são apenas nove minutos de caminhada, ou seja, 750 metros.

No mês de maio, a prefeitura concluiu os serviços de recuperação da ponte da Estrada de Jacutinga, que passa sobre o Rio Corumbataí. As obras na ponte incluíram a substituição do madeiramento e todo o tabuleiro foi reformado.

Apesar da melhorias empreendidas na via, a população que depende do curto trecho para se locomover ressalta a falta de asfaltamento e também o descarte irregular de lixo nas margens da via.
Questionada, a prefeitura informou que está em diálogo com o governo estadual, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), para formalizar convênio visando a pavimentar trecho da Estrada Jacutinga. “Em julho de 2014, o governo estadual anunciou que liberaria verbas para a pavimentação”, declarou a assessoria de imprensa.

Sobre a limpeza no trecho, foi informado que todas as estradas rurais do município passam periodicamente por serviços de limpeza e manutenção, providenciados pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Silvicultura, com apoio da Secretaria Municipal de Obras. “O trabalho é ininterrupto, e a Estrada Jacutinga deve voltar a ser atendida nesta primeira quinzena de setembro, após o trabalho ser concluído nas demais estradas rurais de Rio Claro.”

PROJETO ESTADUAL

Ainda, segundo informações enviadas pela assessoria da prefeitura nessa semana, a administração está solicitando a inclusão de algumas melhorias no projeto de duplicação da rodovia SP-191, que incluem a Estrada de Jacutinga.

A Coap (Comissão de Aprovação de Empreendimentos Imobiliários), que tem a presidência da vice-prefeita e secretária municipal de Planejamento, Desenvolvimento e Meio Ambiente, Olga Salomão, apontou quatro pontos a serem contemplados no projeto, como a construção de uma pista marginal em toda a área de intervenção e duplicação da rodovia em Rio Claro, considerando que o município está prevendo na revisão do Plano Diretor uma área de expansão urbana e a instalação de um novo distrito industrial.

Os outros três pontos apontados pela Coap são: um dispositivo de retorno a 500 metros antes da praça de pedágio; a readequação no trecho onde está a ponte sobre o Rio Corumbataí (no final da Rua 6), uma vez que o local passará a ter maior volume de tráfego; e a construção de uma passagem que não seja em nível no cruzamento da SP-191 com a Estrada de Jacutinga.

Córrego da Servidão corta o Jardim Mirassol

Vivian Guilherme

Córrego da Servidão corta o bairro Mirassol, que conta também com uma base da GM e diversos estabelecimentos comerciais
Córrego da Servidão corta o bairro Mirassol, que conta também com uma base da GM e diversos estabelecimentos comerciais

Localizado às margens da Rodovia Washington Luís, o bairro Jardim Mirassol fica logo na entrada da cidade. Por sua localização privilegiada, o local começou a ser urbanizado nos anos 60, cerca de dez anos antes do vizinho Jardim Claret, mas dez anos depois do próximo, Jardim São Paulo.

O destaque do bairro fica por conta de sua bela paisagem natural, cortada pelo Córrego da Servidão. O comércio na região se expandiu bastante nos últimos anos e conta com diversas opções, como escolas, padarias, diversas oficinas mecânicas e pequenas indústrias.

O comerciante Rodnei Pinto da Silva, que está há 21 anos no bairro, comenta o crescimento do Mirassol. “A vizinhança é muito boa, temos academia de ginástica, colégio, estamos bem servidos no bairro. O que peca é a segurança, queria que tivesse uma fiscalização maior da Polícia Militar e Guarda Municipal e que o postinho [da guarda] da Avenida 8 voltasse a funcionar com o efetivo para fazer ronda no bairro.”

A proprietária de uma lanchonete diz que o Mirassol é “seu bairro dos sonhos”, mas também lamenta a violência no bairro, relatando que já foi assaltada duas vezes, o que dificulta bastante os negócios.

A moradora Maria Elza Andriolli de Carvalho diz gostar do bairro, mas relata algumas dificuldades como a falta de calçadas na Rua 22-JSP. “Não tem por onde ir até a Rodoviária por falta de calçada”, comenta a moradora, que ainda ressalta a falta de ônibus: “são poucos ônibus que passam por aqui, para ir ao Centro é uma dificuldade”.

Pinacoteca municipal passa por recuperação

Vivian Guilherme

Acervo da Pinacoteca Municipal Pimental Jr. recebeu recursos estaduais para recuperação
Acervo da Pinacoteca Municipal Pimental Jr. recebeu recursos estaduais para recuperação

A Pinacoteca Municipal Pimentel Jr. foi contemplada pelo Programa de Ação Cultural (Proac), por meio do edital “Concurso de apoio a projetos de preservação de acervos museológicos no Estado de São Paulo”. O programa traz investimento de R$ 110 mil do Governo do Estado para catalogação, informatização, preservação e higienização do acervo.

Ilidia Maria Faneco, analista cultural da Secretaria Municipal de Cultura, é quem atua na promoção e organização do acervo da Pinacoteca desde 2006. Ela explica que a execução do projeto acontece ao longo deste ano, sendo que algumas ações já tiveram início.

“A aprovação do projeto no Edital Proac é de extrema importância, visto tratar-se de um acervo crescente, cuja ampliação se dá continuamente e que necessita de constantes cuidados. Uma vez implantado o projeto, certamente as possibilidades de articulações da instituição serão ampliadas de forma expressiva, protegendo o patrimônio, assegurando abrangências e ganhos sociais mais efetivos e capazes de alcançar maior visibilidade”, comenta a analista.

Além dos processos de catalogação, informatização, preservação e higienização do acervo, ainda dentro das atividades está prevista uma exposição com um conjunto de obras já tratadas e selecionadas pela equipe do projeto. A exposição será inaugurada no Casarão da Cultura, no dia 29 de setembro, às 20 horas, e apresentará uma sala sensorial para público de baixa visão e deficientes. Maquetes táteis representando três obras do acervo, textos e etiquetas em braile.

O projeto foi elaborado por uma equipe técnica formada por Ilidia, a conservadora e restauradora Daisy Estrá e Diná Terezinha Camarinha Queiroz Jobst, na função de museóloga responsável.

A Pinacoteca Municipal Pimentel Jr. possui um acervo eclético constituído por pinturas, desenhos, gravuras, fotografias, esculturas e demais objetos de arte que percorrem os mais diversos gêneros e movimentos artísticos, desde a arte acadêmica até as novas tendências contemporâneas, e expressam a utilização de diferentes técnicas.

Jornal Cidade RC
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