Zé Boquinha, assim como Leandrinho e outras lendas, participou da inauguração do ginásio de esportes do Clube de Campo

Matheus Pezzotti

José Roberto Lux ou, se preferir, Zé Boquinha. Um dos principais nomes da rica e vitoriosa história do basquete de Rio Claro esteve na cidade no último sábado (29), para prestigiar a inauguração do ginásio de esportes do Clube de Campo, local onde sua história com a cidade começou.

Zé Boquinha, assim como Leandrinho e outras lendas, participou da inauguração do ginásio de esportes do Clube de Campo
Zé Boquinha, assim como Leandrinho e outras lendas, participou da inauguração do ginásio de esportes do Clube de Campo

“Tudo começou como Clube Campo Rio Claro em 1981, com o acesso à divisão especial, culminando em 1987 com o título Paulista. Depois continuamos com outros nomes, ganhando tudo que foi possível. O time, durante duas décadas, dominou o basquete paulista e brasileiro. Além dos Paulistas e dos Brasileiros, os títulos internacionais que tivemos a felicidade de dirigir no Sul-Americano e no Pan-Americano, que hoje seria a Copa América, além do título rio-clarense que tenho, que para mim é o título mais importante da minha vida”, relembra.

Mas, além de recordar o passado vitorioso, Zé Boquinha foi questionado sobre o presente, ou quem sabe, um futuro próximo, já que nos bastidores comenta-se que, caso receba um convite, retornaria para o basquete de Rio Claro.

“Eu respeito o Marcelo [Tamião] que carrega o rojão há muito tempo e faz um trabalho espetacular. Porque você trabalhar com retaguarda, time de primeira linha, qualquer trouxa trabalha. Agora, você ter um time, como o de 1987, que foi a maior zebra do basquete brasileiro, a conquista do Paulista em cima do Monte Líbano, aí que eu quero ver, e o Marcelo está fazendo este trabalho, melhorando e crescendo de condição. Há muito tempo já falei isso, que se Rio Claro precisasse de mim, seria o único lugar em que voltaria à quadra. Hoje não. Hoje seria um supervisor, ser um cara do lado do técnico, passando a experiência que tenho. Não tenho a menor dúvida de que para Rio Claro eu voltaria. O único lugar que eu faria alguma coisa no basquete ainda é Rio Claro. O meu desgaste com a CBB foi tão grande, porque cansei de ver tanta burrice. Larguei o basquete em 2006 e entrei em quadra apenas três vezes para trabalhar como comentarista. Para ver um jogo, nunca mais fui, porque são as mesmas pessoas que comandam, os mesmos árbitros que a gente sabe quem são e o que fizeram. Não consigo ir a uma quadra e ficar tranquilo, porque essas pessoas me revolvem as entranhas”, afirma.

Zé Boquinha aproveitou para divulgar seu site [www.zeboquinha.com.br] onde faz sua biografia desde o início da carreira, mostrando as dificuldades, além de relatar inúmeros ‘causos’ do basquete e, claro, as conquistas.

“Dessas histórias todos vão gostar. Não é um site só para mim, mas vai envolver o basquete nacional e principalmente Rio Claro. A hora que chegarmos nessa parte para colocarmos no site terá muita, mas muita coisa”, finaliza.

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