Ônibus estacionados no terminal urbano, que fica na antiga Estação Ferroviária na Rua 1, Centro (foto arquivo)

Da Redação

O Jornal Cidade publicou matéria nessa terça-feira (1º) na qual fala que o pagamento da tarifa em dinheiro não mais seria aceito, somente pagamento com cartão eletrônico. A medida foi alvo de questionamento, visto que o Código de Defesa do Consumidor e a própria Constituição Federal vetam a recusa de venda de bens e serviços mediante pronto pagamento, exceto em casos regulados por leis especiais.

O proprietário da Rápido São Paulo, João Chinen, entrou em contato com o Jornal Cidade nessa terça-feira (1º) para explicar o caso e as mudanças que estão sendo promovidas no sistema de transporte coletivo no município.

Ônibus estacionados no terminal urbano, que fica na antiga Estação Ferroviária na Rua 1, Centro (foto arquivo)
Ônibus estacionados no terminal urbano, que fica na antiga Estação Ferroviária na Rua 1, Centro (foto arquivo)

De acordo com ele, o pagamento em dinheiro não será abolido dos ônibus. O pagamento em espécie continuará sendo aceito. Segundo Chinen, o que a empresa está fazendo é incentivar o uso do cartão eletrônico por questões de segurança, diante do alto número de assaltos ocorridos nos coletivos.

Chinen comenta que entre as mudanças implementadas está a eliminação do cargo de cobrador, cujos profissionais serão transferidos para função de orientadores e vendedores de créditos. A cobrança de passagem nos ônibus será feita apenas pelos motoristas através de validadores eletrônicos. A medida já está sendo testada em algumas linhas.

O empresário destaca que o uso do cartão rende desconto no preço da passagem. O bilhete pago em dinheiro custa R$ 3,30 e no cartão eletrônico a tarifa sai por R$ 3,20, ou seja, R$ 0,10 mais barato por unidade.

Para atender à demanda de usuários pelos cartões, o horário de funcionamento do terminal central foi ampliado e passou a atender das 7h15 às 22 horas, de segunda a sábado, e aos domingos e feriados das 8 às 16 horas.

Chinen explica que, além do cartão “fixo”, os passageiros também poderão adquirir cartões avulsos com apenas uma unidade. Esses, quando inseridos no validador, serão retidos pelo equipamento. Ele reitera que os usuários que porventura não tenham adquirido o cartão poderão efetuar o pagamento da passagem em dinheiro ao motorista.

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