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Em reunião realizada no paço municipal na quinta-feira (17) o Sindicato dos Transportadores Autônomos Rodoviários (Sintrarc) mostrou preocupação com a existência de transporte escolar clandestino em Rio Claro. A entidade solicitou à prefeitura que intensifique a fiscalização para coibir eventuais serviços irregulares na cidade. A prefeitura pretende elaborar um plano de trabalho para atender a solicitação do sindicato e garantir o cumprimento da legislação. “Todo motorista deve seguir a lei, mas essa regra deve ser cumprida principalmente por aqueles que transportam crianças”, comenta o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria.

O vice-prefeito e secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, Marco Antonio Bellagamba, informa que a secretaria já adotou algumas ações para viabilizar o plano de ampliação dos trabalhos, como a elaboração de procedimento operacional para fiscalização, treinamento dos agentes de segurança e solicitação de apoio de outras secretarias municipais e da Polícia Militar para realização de ações conjuntas. “Vamos agir em pontos estratégicos em horários alternados para flagrar possíveis irregularidades”, afirma Bellagamba.

“Não queremos penalizar ninguém e sim que todos os condutores cumpram a lei e trabalhem de forma regular”, explica o presidente do Sintrarc, Mário Pedersen. “Os clandestinos levam vantagem porque não pagam impostos e taxas e podem oferecer preços melhores”, informa Gilvon Barbosa, primeiro vice-presidente do sindicato. “A contratação de vans irregulares apresenta risco às crianças, visto que os condutores não têm a qualificação e o treinamento necessários”, alerta.

O município de Rio Claro possui 123 taxistas e 118 vans escolares autorizados a operar na cidade. No entanto, para serem considerados regulares, eles precisam cumprir as normas vigentes. A secretária do Sintrarc, Ana Lúcia Zucolo, alerta que os condutores que atuam no transporte escolar devem fazer até o fim de agosto a segunda vistoria anual dos veículos para se manterem legalizados. Caso isso não seja feito, o motorista pode perder o alvará de permissão de transporte escolar.

Os pais podem ajudar na fiscalização contratando vans que estejam regularizadas e apresentem o selo fornecido anualmente pelo município. “O selo deste ano possui a cor azul”, informa Ana Lúcia lembrando que essa mesma cor é usada nos selos dos táxis que também podem ser identificados pelas placas vermelhas. Sem esses dois itens, o veículo está em situação irregular.

Da reunião no paço também participaram Luís Fernando de Godoy, comandante da Guarda Civil Municipal (GCM); Luiz Alberto Irikura, diretor municipal de Segurança; Fernando Galceran, diretor do Sintrarc; o taxista Sérgio Antonio Tofolo e o vereador José Pereira dos Santos.

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