Neste ano, as tubulares, agora proibidas, foram colocadas no estádio Schmidtão

Matheus Pezzotti

O mês de outubro se aproxima, assim como a preparação de Rio Claro FC e Velo Clube para o Paulistão e a série A-2, respectivamente. E um assunto acompanha a preparação das equipes: capacidades nos estádios.

A partir de 2016, a Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciou que a capacidade dos estádios nestas divisões será de 10 mil lugares e que as arquibancadas tubulares estarão proibidas. Segundo o site da entidade, atualmente, o Schmidtão tem capacidade para 6.284 lugares e o Benitão, para 8.198, e será necessário adequar uma das duas praças esportivas para que ambos os times possam sediar seus jogos nos estaduais.

Neste ano, as tubulares, agora proibidas, foram colocadas no estádio Schmidtão
Neste ano, as tubulares, agora proibidas, foram colocadas no estádio Schmidtão

Segundo o secretário de Esportes, Reginaldo Breda, houve uma reunião com diretores de Velo Clube e Rio Claro FC, com o Corpo de Bombeiros e ficou estabelecido que até o final de outubro os clubes façam os projetos, dentro das normas de segurança atualizadas.

“Tem que haver 10 mil lugares em um dos dois estádios. Fizemos um trabalho no governo estadual, através do programa Desenvolve São Paulo, enviando a documentação necessária para requisitar a verba para fazer a ampliação em um dos estádios. Neste projeto está a situação dos dois estádios e, o financiamento sendo aprovado, tem que passar pela votação da Câmara Municipal e depois poderemos executar a obra”, diz.

Breda diz ainda que não há um trabalho voltado para realizar a obra em determinado estádio e que, primeiro, a administração municipal aguarda a aprovação do financiamento.

“Será uma decisão tomada com a diretoria dos dois clubes. Eu sou da opinião de se fazer em um lugar que se gaste menos dinheiro e seja mais rápida a obra, que seria no Benitão, mas, se pensar em área maior, seria no Schmidtão, então temos que sentar e decidir. O importante é que se faça em um dos dois para resolver o problema”, acrescenta.

Apesar dos trâmites existentes antes de iniciar a obra, Breda diz que os estádios ficarão credenciados a receber jogos dos estaduais.

“A partir da liberação de verba, a FPF vai intermediar as negociações e acompanhar as obras, assim como faz no estádio do Água Santa. A obra não atrapalhará os jogos no estádio em que for realizada. A FPF entende que, se eles não ajudarem as cidades a resolverem este problema, nunca ninguém vai conseguir fazer. Está bem encaminhada a conversa e acredito que teremos um final feliz para essa situação”, finaliza.

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