Laura Tesseti

Pedir e agradecer pelas bênçãos alcançadas. Esse é o propósito da grande maioria dos fiéis que marcam presença anualmente no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, localizada em ‘Aparecida do Norte’. E há anos grupos costumam ir de diferentes formas para o local, para poder agradecer à padroeira do Brasil.

Adriana Viana Francisco é romeira e vai há seis anos, todos os anos, para o Santuário a pé. “Somos um grupo de romeiros do qual fazem parte atualmente 22 pessoas de Rio Claro. Saímos de Três Corações, em Minas Gerias, com cerca de 120 pessoas. Caminhamos 240 quilômetros durante sete dias, para enfim chegar ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida”, conta.

Francisco fala ainda que esse grupo começou há seis anos com os primeiros romeiros, mas foi só crescendo. Sobre as intenções, explicou que cada um tem a sua. “Cada Romeiro tem sua intenção, mas o principal motivo é para agradecer por todas as bênçãos que recebemos. Os desafios são muitos, mas nos mostram como a fé, o compartilhamento e a devoção por Nossa Senhora nos levam à Casa da Mãe. Fazemos essa viagem sempre na última semana de julho e celebramos o dia 12 de outubro, na igreja da paróquia, em Rio Claro”, esclarece.

Diversos amigos estão ao lado de Adriana Viana nessa caminhada e são elas Ilsa Helena Fontes, Simone Naback, Zenaide Bernardino de Lima Vedovello, Marli Dietrich e Mariangela Viana Bovo, que falam sobre a experiência. “Vamos em agradecimento por todas as graças alcançadas e vemos como o companheirismo e a fé unem as pessoas. Os romeiros são muito unidos e encontramos pessoas muito amáveis e gentis ao longo desses 240 quilômetros que percorremos. Nossa Senhora nos dá coragem para continuarmos a cada ano e seguimos firmes no nosso propósito de agradecimento, é difícil, mas a recompensa é valiosa”, finalizam as romeiras de Rio Claro.

Cascalho

Gabriel Celotti de apenas 21 anos vai a cavalo desde seus 10 anos de idade para a cidade de Aparecida, no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, com mais um grupo de amigos que sai de Cascalho, todos os anos, e passam dez dias na estrada. “Meu avô me levou pela primeira vez e nunca mais deixei de ir”, conta.

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