Rio-clarense Kaique Knothe de Andrade, de 25 anos, conseguiu passar em primeiro lugar no concurso para Auditor Fiscal da Receita Federal

Sidney Navas

Rio-clarense Kaique Knothe de Andrade, de 25 anos, conseguiu passar em primeiro lugar no concurso para Auditor Fiscal da Receita Federal
Rio-clarense Kaique Knothe de Andrade, de 25 anos, conseguiu passar em primeiro lugar no concurso para Auditor Fiscal da Receita Federal

Foi preciso muita dedicação nos estudos, mas o rio-clarense Kaique Knothe de Andrade, de 25 anos, conseguiu passar em primeiro lugar no concurso para Auditor Fiscal da Receita Federal, realizado no último mês de maio. Os vencimentos chegam a cerca de R$ 14 mil mensais e exigem nível superior.

Formando em engenharia pela Unicamp, em Campinas, Kaique Knothe conta que foram dez meses de estudos intensos. Na última edição do concurso, 68,5 mil se inscreveram para tentar uma das 278 vagas, isso sem levar em consideração aquelas reservadas para pessoas com deficiência. Portanto, a concorrência foi de 249,5 candidatos por vaga. O resultado final do concurso foi divulgado e homologado em 2 de julho, e agora ele aguarda a convocação para assumir o cargo, o que, segundo Knothe, deve acontecer em breve. A partir dessa data, o concurso tem validade de seis meses. “Devido ao preparo, saí com a certeza de que alcançaria uma boa colocação, mas não em primeiro lugar”, observa.

Kaique iniciou sua carreira em uma empresa de consultoria estratégica e não estava satisfeito com o que fazia. Em meados do ano passado tomou uma decisão. Saiu do emprego e se dedicou somente aos estudos. Esse não é o primeiro concurso que presta e atualmente, enquanto espera por sua convocação, o jovem rio-clarense trabalha desde maio no Ministério da Fazenda Pública na capital paulista.

Como foi o primeiro colocado, Kaique terá prioridade para escolher em qual estado será designado para exercer sua função. “Prefiro permanecer aqui mesmo do Estado de SP, perto da família, que mora em Rio Claro”, comenta. Feliz com o resultado, Kaique confessa que sua atitude foi de extrema coragem. Isso foi difícil, porque sua remuneração já era boa e até poderia, depois de alguns anos, chegar ao mesmo que se ganha hoje na Receita Federal. “Sei que nem todos podem apenas estudar, mas acredito que vale a pena”, finaliza.

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