Elásticos coloridos para confeccionar as pulseiras têm grande procura no comércio

Valdira Guimarães Augusto

Elásticos coloridos para confeccionar as pulseiras têm grande procura no comércio
Elásticos coloridos para confeccionar as pulseiras têm grande procura no comércio

Febre mundial entre as crianças, a moda das pulseiras de elástico coloridas chegou a Rio Claro e é a sensação do momento entre a garotada. A pulseira customizável é feita com pequenos elásticos e pode ser produzida com um pequeno tear ou à mão. O acessório é vendido ou trocado entre os estudantes e usado até por meninos.

Em uma loja na região central, a dona de casa Andréia Basílio comprava alguns kits para sua filha, Sthefany, de 10 anos. A estudante confecciona e vende as pulseiras para os amigos por valor que varia entre R$ 0,40 e R$ 0,50. “Avalio que seja uma distração para ela, um momento de concentração enquanto confecciona as pulseiras e é preciso muita paciência. O dinheiro ela guarda em um cofrinho para, depois, resolver como gastar”, explica Andréia.

A estudante Alexia Julia Augusto de Mattos, 12 anos, é uma das adeptas das pulseiras de elástico junto com a irmã, Maria Alice, de sete anos. “Tenho um colega de classe que confecciona as pulseiras. Na minha escola praticamente todos usam o acessório, inclusive alguns meninos. Acho bem colorida e gosto”, observa Alexia.

Em algumas lojas é possível encontrar pacotes individuais ou kits com várias cores de elástico. Os individuais custam R$ 2,00; kits com 12 pacotes de elásticos coloridos saem por R$ R$ 24,00 ou com dez cores a R$ 20,00; ou com cinco cores R$ 10,00. Há ainda o tear para confeccionar a pulseira, que custa R$ 12,00.

ALERTA

O superintendente do Procon em Rio Claro, Sérgio Santoro, comenta em seu blog, dentro do site do Jornal Cidade, sobre o perigo das pulseiras de elástico. Conforme Santoro, análise realizada no Reino Unido revelou que acessórios das famosas pulseiras continham níveis muito superiores aos permitidos por lei de um químico cancerígeno.

Em um único acessório analisado encontraram 40% de ftalato, químico que permite mais maleabilidade ao material. O problema se agrava quando o químico entra no organismo, o que ocorre quando o plástico é mordido ou levado à boca.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.

Mais em Notícias:

Programa combate lentidão na abertura de empresas

Brasil: número de mortes por ataques de cães cresce 27%