Nos horários de pico -7h30, 12h e 18h -, a lentidão no trânsito é agravada no trevo da Avenida Tancredo Neves

Adriel Arvolea

Nos horários de pico -7h30, 12h e 18h -, a lentidão no trânsito é agravada no trevo da Avenida Tancredo Neves
Nos horários de pico -7h30, 12h e 18h -, a lentidão no trânsito é agravada no trevo da Avenida Tancredo Neves

A expansão imobiliária tem impactado negativamente a Avenida Tancredo Neves, que desemboca no trevo próximo à Rodovia Washington Luís. Os condomínios construídos no Jardim Paulista I, as casas do Benjamin de Castro e de toda a região do Jardim Palmeiras, que engloba bairros desde o Jardim Nova Rio Claro até o Terra Nova, aumentaram o fluxo de veículos naquela localidade, sem novos investimentos na malha viária.

Nos horários de pico – 7h30, 12h e 18h -, a lentidão no trânsito é agravada pelo fato de os veículos que acessam o município pela rodovia, na altura do quilômetro 174, utilizando a chamada segunda entrada, seja para trafegar rumo à região do Jardim das Palmeiras ou para acessar a Avenida Tancredo Neves sentido à Avenida Visconde do Rio Claro, passam pelo trevo.

Na avaliação da usuária do acesso, Glória Gomes, é preciso, urgentemente, uma intervenção na área. “Aquela região cresceu muito e o número de veículos trava todo o trânsito, principalmente nos horários de pico. A situação é grave e perigosa, porque é preciso ser rápido para cruzar o trecho, quando acontecem as infrações”, comenta Glória.

Como solução para o problema, o secretário de Mobilidade Urbana, José Maria Chiossi, diz que há um pré-projeto para implantar alças independentes para desafogar e disciplinar o trânsito no trevo. “O local é de domínio da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e responsabilidade da concessionária Centrovias. Temos um pré-projeto para remodelação da rotatória, que consiste em adequar o trânsito de forma que os que vêm da rodovia não interfiram na área urbana, e vice-versa”, explica.

Em junho de 2013, o vereador Juninho da Padaria esteve reunido com representantes da Artesp, para discutir o caso em busca de solução. “A diretoria da Artesp orçou o projeto de construção de alças de acesso em R$ 40 milhões. A Agência precisa autorizar a Centrovias para a execução da obra. Isso não depende do município e muito menos um semáforo solucionaria o problema. O projeto precisa sair urgentemente do papel. O fluxo de veículos cresce dia a adia influenciado, principalmente, pelos novos empreendimentos na região. Em breve, estarei reunido com a Artesp e pretendo voltar com boas notícias”, conclui o legislador.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.