O mestre e educador físico Roraima Alves da Costa Filho em frente ao Departamento de Educação

Fabíola Cunha

O mestre e educador físico Roraima Alves da Costa Filho em frente ao Departamento de Educação
O mestre e educador físico Roraima Alves da Costa Filho em frente ao Departamento de Educação

A inserção de novas tecnologias no ensino público é uma realidade que ainda desafia muitos educadores. Como estímulo ao uso de ferramentas em sala de aula, o Google criou o evento Google Teacher Academy, que acontece em São Paulo nos dias 9 e 10 deste mês.

Durante o treinamento, os cerca de 50 participantes poderão adquirir experiência prática com produtos e tecnologias do Google, aprender sobre estratégias de ensino e receber ferramentas para compartilhar com os colegas, tornando-se Google Certified Teachers.

De todos os inscritos no país, Roraima Alves da Costa Filho, educador físico e mestre em Ciências da Motricidade pela Unesp, foi um dos selecionados. “Foi um desafio, porque fiquei sabendo desse programa somente no dia 28 de agosto, um dia antes de se encerrarem as inscrições. Além do vídeo, também foi avaliado o currículo, uma atividade de ensino que usasse tecnologias digitais (não necessariamente do Google), planos de aula, enfim, atividades que evidenciassem o uso de tecnologia para ensinar”, explica ele.

A seleção dos participantes aconteceu na plataforma do Google, em tempo real, online. Todos os interessados enviaram um vídeo curto sobre inovação em sala de aula: “No ‘pacote’ de inscrição continha um formulário de inscrição criado por meio do Google Docs. Além dele, deveríamos compartilhar, por meio de nosso Google Drive, planos de aula, apresentações, currículo e outras informações que julgássemos relevantes, para mostrar nosso interesse e uso de tecnologias na educação. Inclusive o vídeo foi postado no YouTube”, explica ele.

Quanto ao uso de tecnologias e ferramentas digitais em sala de aula, o educador acredita ser indispensável e, sobretudo, benéfico para o aprendizado: “O uso de tecnologias como uma ferramenta de ensino deve, sim, fazer parte do cotidiano do professor. Elas já fazem parte do cotidiano do aluno. No entanto, há que se refletir sobre como isso vai ocorrer”, avalia.

Para ele, investimento em máquinas não é suficiente para modernizar o ensino e o professor deve ser foco de investimento: “Muito do investimento realizado na educação não levou em conta o professor. Só se pensou em colocar o computador na escola”, analisam.

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