Adalberto Irineu Borges no programa Jornal de Esportes, da rádio Excelsior Jovem Pan

Matheus Pezzotti

Adalberto Irineu Borges no programa Jornal de Esportes, da rádio Excelsior Jovem Pan
Adalberto Irineu Borges no programa Jornal de Esportes, da rádio Excelsior Jovem Pan

Terminada a série A-2, depois do sufoco, inclusive com momentos rebaixado na última rodada, o Velo Clube, ao vencer o Água Santa, por 1 a 0, no Benitão, se livrou da degola e desta forma, disputará a série A-2 em 2016 pelo quinto ano seguido.

E na última terça-feira (5), o presidente Adalberto Irineu Borges participou do programa Jornal de Esportes, da rádio Excelsior Jovem Pan, 1410 kHz, e falou a respeito da participação do Rubro-Verde nesta série A-2 com declarações fortes e reveladoras.

“Foram quatro meses muito sofridos. Tivemos aquela parceria que acabou não dando certo. Mesmo depois de desfeita a parceria, eu tinha algumas coisas na mão, que também se tratavam de picaretas, infelizmente. Felizmente com certo tempo, mas com certo atraso, veio essa equipe nos ajudar, que foi de muita valia. Se o [João] Marcondelli não nos ajuda, junto com o Danilo, o Caraça, o Rubem Santana e mais alguns poucos abnegados, se não fosse isso, não teríamos o Velo Clube na série A-2 no ano que vem. A torcida tem que agradecer, o presidente agradece publicamente a esse pessoal que veio nos socorrer”, afirma.

Com o sufoco passado, as experiências servem de aprendizado, e o mandatário já sabe o que não repetir nos próximos anos de gestão, cujo mandato vai até 2017.

“Eu não iria atrás nem do Homero nem do Haroldo. Esses dois, jamais. Eu tinha boas informações, principalmente do Homero e depois ficamos sabendo que não era tão boa, nos deram prejuízo financeiro. De qualquer maneira, estamos contando com o Marcondelli. Ainda não conversamos, mas está implícito que vai continuar e vamos fazer juntos, todo o planejamento para o ano que vem”, comenta.

Apesar do retorno de Marcondelli, o próprio presidente reconhece falha ao demorar para firmar esta parceria.

“Eu reconheço, falhei, poderia ter feito antes. Ficaria muito chateado se tivesse acontecido o rebaixamento do Velo não só como presidente, mas como torcedor. São 71 anos de velista, estaria chateado de o Velo cair em minhas mãos, que conseguimos durante três anos manter o time na A-2, mas não passamos esse sufoco nos anos anteriores e esse ano, agradeço ao socorro do Marcondelli, que atrasou [o seu retorno] por minha culpa. Ele [Marcondelli] tinha jogadores que viriam anteriormente e acredito que teríamos atravessado sem tanta turbulência”, diz.

Na primeira montagem do elenco, ainda com a desastrosa parceria, Betinho revelou sentir desespero, principalmente quando foi à procura de Marcondelli para firmar parceria, chegando a temer rejeição do investidor.

“A gente ia tentar outras coisas, mas desisti de outras porque eu vi que a vaca estava indo para o brejo e realmente, eu me assustei, fiquei desesperado. Como velista, as pessoas que me conhecem, sabem que tive a maior boa intenção e vou continuar no Velo, com a ajuda do Marcondelli, vamos sair atrás de outros patrocinadores, para colocar o Velo aonde ele merece, e quem sabe, uma série A-1 para 2017”, acrescenta.

Com isso, o mandatário confirmou a não participação do Rubro-Verde na Copa Paulista e questionado sobre o possível treinador na próxima série A-2, revelou ceder às preferências, caso seja necessário.

“O Paulo Roberto, com o Betinho, não tem essa possibilidade, mas quem vai administrar e está administrando o departamento profissional é o João Marcondelli e se ele chegar e me disser que será o João Vallim, será, com o maior gosto. Eu preferiria que não fosse o Paulo Roberto, se for, eu me curvo, para o bem do Velo, sem problema nenhum”, finaliza.

O áudio completo da entrevista está disponível no player abaixo. Clique para ouvir!

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.

Mais em Esportes:

Jucielen vence bicampeã nos EUA