Segundo o prefeito, José Maria Cândido, contratações não irão comprometer a folha de pagamento, já que, vagas serão para substituir cargos irregulares ou profissionais que pediram demissão

Vivian Guilherme

José Maria Candido tem utilizado as redes sociais para esclarecer polêmicas
José Maria Candido tem utilizado as redes sociais para esclarecer polêmicas

 

Após diversas polêmicas sobre o setor de saúde em Itirapina, o prefeito do município, José Maria Candido decidiu esclarecer à população sobre os temas mais controversos. O prefeito conta que dividiu em oito assuntos e dia a dia vem postando nas redes sociais textos elucidativos. Até a última quarta-feira (17), Candido havia postado cinco textos.

O primeiro deles fala sobre os plantões médicos que, segundo o prefeito, após determinação da justiça os médicos devem cumprir a lei, que determina 60 horas por mês, ou cinco plantões semanais de 12 horas. “Alguns médicos não cumpriam as 60 horas”, destaca o prefeito.

Outro tema foi sobre as internações e cirurgias. Candido reafirma que lei assinada na gestão anterior que permitia médicos plantonistas atuarem como cirurgiões foi declarada nula pela justiça. E, com isso, após TAC assinado com o Ministério do Trabalho, os médicos devem atuar em seus cargos de origem.

“Não há motivo para preocupação. Só podemos ter problemas se médicos escalados nos plantões não aparecerem para cumprir suas obrigações e não avisarem e, simplesmente, faltarem”, escreveu.

O prefeito falou ainda sobre uma investigação na Promotoria Pública sobre corrupção no hospital na administração passada. Ele ainda ressaltou a existência de profissionais no quadro de funcionários, que descumprem a Constituição Federal, que determina que profissionais da saúde e magistério não podem ter mais que dois empregos públicos.

Finalmente, ele fala sobre auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas, que detectaram um gasto de mais de R$1,5 milhão em contratação ilegal de médicos plantonistas na gestão anterior (2009-2012), por terem sido realizadas sem licitação ou sem procedimento de concurso público ou processo seletivo. “Se eu não tivesse pago R$5,5 milhões de dívidas herdadas, o hospital já estaria em estado invejável”, concluiu o prefeito.

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