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Áudios compartilhados via WhatsApp e que começaram a ‘viralizar’ ainda na noite de terça-feira (3), na cidade de Rio Claro, espalharam medo, pânico e muitas dúvidas entre os cidadãos. Nas mensagens, ameaças de massacres que seriam realizados em escolas. O primeiro alvo apontado seria a Escola Estadual Professor Januario Sylvio Pezzotti, localizada no bairro Jardim Novo I e que atende alunos a partir dos 11 anos de idade (6ª Série ao 3º ano do Ensino Médio).

Assim que teve conhecimento dos fatos, a Polícia Civil de Rio Claro já adotou medidas: “Instauramos um inquérito e a DIG está responsável pela apuração de todo o material, a fim de chegar até os autores dos áudios”, afirmou o Dr. Paulo Hadich, delegado seccional do município.

O secretário de Segurança, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Sistema Viário de Rio Claro, Rogério Guedes, também se manifestou a respeito da situação: “De pronto eu já solicitei ao comando da GCM e à PM para intensificar rondas nas escolas e uma atenção especial à Januario, que foi citada nos áudios. Estamos dando todo o apoio à educação. Como policial que também sou já vi outras situações semelhantes a esta e que se tratou de uma irresponsabilidade. Não temos informação de qualquer veracidade e neste momento vemos como ‘Fake News’ (como uma notícia falsa) para propagar o pânico”, disse o secretário.

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação informou que: “Tão logo tomou ciência do assunto, a gestão da unidade informou à Diretoria de Ensino de Limeira, acionou a Polícia Militar e a Ronda Escolar, que por sua vez não constataram nada de anormal nas escolas e seus arredores. A direção ainda registrou Boletim de Ocorrência, realizou reunião com os responsáveis e as aulas transcorrem normalmente. O caso está sendo registrado na Plataforma Conviva SP – Placon, sistema utilizado para acompanhamento de registro de ocorrências escolares na rede estadual de ensino. O Gabinete Integrado de Segurança e Proteção Escolar (Gispec), que atua na área de segurança das escolas e no planejamento de estratégias de acolhimento, também acompanha a situação”.

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