O Brasil realmente é um país peculiar. Terra abençoada de belezas mil, como dito em verso e prosa. Apresenta cenários promissores com grande potencial de desenvolvimento e prosperidade, mas ao mesmo tempo, quase que contraditoriamente, desigualdades sociais extremas.

Nosso povo clama por políticas assistenciais que permitam óticas esperançosas num futuro melhor. Uma das grandes celeumas de nossa sociedade, além da saúde e educação tão importantes, é a segurança.

Vemos, diariamente, casos de violência abundantes, crimes de todas as modalidades, vítimas escolhidas sem critério de idade, gênero ou mesmo classe social.

Um sentimento de insegurança generalizada toma conta das famílias que segundo pesquisas, um número expressivo delas, mudou seus hábitos de vida para se adequar a essa realidade.

O aparato público de segurança não consegue trabalhar preventivamente a violência, não consegue esclarecer os casos investigados, muito porque o volume de situações e a atual estrutura penal, carcerária e jurídica não contribuem com a realidade do país.

Enquanto as reformas necessárias não são efetivamente concluídas, pessoas e empresas buscam meios complementares de assegurar sua integridade física e a preservação de seu patrimônio.

Aqui entram as empresas de segurança privada. Algumas muito boas, diga-se de passagem, legalizadas, com funcionários treinados, gestão profissional e participativa.

Como em todo segmento de mercado, inúmeras outras atuam de forma clandestina, aumentando significativamente o risco do cliente de maneira velada, fundamentadas principalmente em preços como vantagem competitiva.

Mas o que é de fato a Segurança Privada? Podemos dizer que é o conjunto de medidas que visam primordialmente a prevenção, evitando ou reduzindo perdas.

Medidas essas que precisam atuar sempre de maneira integrada, unindo tecnologia de ponta com mão de obra treinada. A resposta correta para cada tipo de situação.

Nas indústrias, por exemplo, manter com o mínimo impacto possível, a continuidade de seus negócios diante de uma ocorrência consolidada. Fundamental que as organizações possuam trabalho focado na segurança física ou corporativa. Uma análise de riscos rigorosa, baseada em técnicas profissionais, inicia esse processo.

Através da análise de riscos define-se, por exemplo, as ferramentas de proteção para cada vulnerabilidade apontada (tecnológica, física, mista), definem-se processos de controle de acessos, revistas, efetivo adequado e planos de resposta para as situações contempladas (contingências).

Esse trabalho requer seu desenvolvimento através de um profissional especializado, certificado, um gerente de segurança ou consultor.

Muito comum, infelizmente, o mercado trabalhar com os famosos ‘achismos’, câmeras de segurança alocadas em lugares e quantidades não planejadas, softwares com dificuldade de manuseio pelos usuários, manutenção burocrática, mão de obra mal dimensionada, ausência de integração nos sistemas alocados.

Cada vez mais, o mercado vem oferecendo opções em tecnologia aplicadas a proteção, câmeras inteligentes que fazem contagem física, identificam velocidade, pesquisam dados, acionam alarmes, alertam os operadores e vigilantes.

O investimento em segurança privada deve sempre ser feito de acordo com o valor daquilo que se pretende proteger, porém de maneira muito eficiente e com toda expertise possível dos profissionais envolvidos.

Percebe-se que, atualmente, gestores de indústrias e condomínios estão cada vez mais sensibilizados com os recursos e políticas de segurança.

Recomenda-se, porém, que pratiquem cada vez mais essa postura e que sempre recorram a profissionais e empresas comprovadamente especializadas no segmento de segurança, de forma a terem orientação correta e centrada em suas reais necessidades.

Consultas às empresas credenciadas podem ser feitas diretamente no site da Polícia Federal: www.pf.gov.br Delegacia Piracicaba – (19) 3301-5223 ou pelo Sindicato Patronal através do endereço eletrônico www.sesvesp.com.br (11) 3858-7360.

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