Campeonato Mundial segue com voos competitivos até o próximo sábado (26), pela manhã

Matheus Pezzotti

Campeonato Mundial segue com voos competitivos até o próximo sábado (26), pela manhã
Campeonato Mundial segue com voos competitivos até o próximo sábado (26), pela manhã

Até o próximo sábado (26), com variações na liderança de classificação a cada dia, Rio Claro sedia o 21º Campeonato Mundial de Balonismo. Ao acompanhar a decolagem dos mais de 60 balões de cerca de 22 países participantes na última segunda-feira (21), uma pergunta frequente dos espectadores era feita: “como é o sistema de disputa de um campeonato de balonismo?”.

Desde o último domingo (20), até o dia 26, acontecem os voos competitivos, com uma prova no período da manhã e outra à tarde, exceto sábado, que terá disputa apenas no início do dia. Cada prova é composta por quatro ou cinco tarefas decididas pelo diretor, em uma reunião ministrada com todos os participantes, momentos antes de cada voo, os chamados briefings, em que também são analisadas as condições do tempo e a direção do vento para determinar a saída dos balões.

No Mundial, normalmente os balões decolam do mesmo local. Uma bandeira vermelha é hasteada pelo diretor de prova, indicando que os balões não devem ser inflados. A amarela significa que em poucos minutos a prova vai começar, e finalmente a verde autoriza os voos, seguida de um aviso sonoro. Com os envelopes (tecidos) já posicionados no solo, as equipes começam a inflar os balões com ventiladores movidos a gasolina e o calor do fogaréu soltado pelos maçaricos.

Os balões competitivos são mais alongados e estreitos, com numeração no cesto, e os “Fiesta”, apenas de exibição, são mais arrendondados ou com formas diferentes ou personagens, como a Galinha Pintadinha.

Uma vez que o balão decola, ele não deve ter nenhum contato com o solo durante o percurso, sob risco de penalização. Entre as inúmeras tarefas, as mais comuns são: fly-in: o piloto escolhe o local da decolagem e lança uma marca no alvo em X. A mais próxima do centro é a vencedora. Fly-on: é uma tarefa suplementar, em que o piloto declara um segundo alvo, o qual ele deve alcançar após ter cumprido a primeira tarefa.

Cotovelo: nesta prova, os competidores tentam a maior modificação de direção durante o voo no ângulo entre os pontos A, B e C, sendo que o menor ângulo soma mais pontos. Alvo declarado pelo piloto: o piloto deve selecionar um alvo antes do início da tarefa, quando então irá decolar a partir da área de decolagem e tentará lançar sua marca o mais próximo possível do alvo por ele previamente selecionado.

Alvo declarado pelo juiz: cada competidor voará a partir da área de decolagem e tentará lançar a marca próxima ao alvo determinado; e a Valsa de hesitação: os competidores voarão a partir da área de decolagem e tentarão lançar a marca perto de um dos alvos (mais que um). Somam-se os pontos do pilotos e o que tiver a maior pontuação será o campeão.

De acordo com Amarildo Tozzi, um dos sete pilotos brasileiros no Mundial, para o próximo, que será em 2016 na cidade de Saga, no Japão, levará em conta os resultados dos dois últimos campeonatos brasileiros.

“Por ser país-sede, o Brasil tem sete vagas, normalmente temos cinco vagas. Mas se formos bem, ficando entre os 30 primeiros, vai aumentar esse número. Os Estados Unidos, país com mais vagas, têm 10 e o campeão, o segundo e terceiro colocados, além do campeão juvenil, garantem vaga para o Mundial seguinte”, explica.

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