Sidney Navas

Problemas como a presença de moradores de rua e prostitutas afligem a comunidade
Problemas como a presença de moradores de rua e prostitutas afligem a comunidade

O que na verdade era para ser motivo de orgulho acaba preocupando. O imponente e arborizado Jardim Público, estrategicamente situado entre as Ruas 4 e 3 no Centro de Rio Claro, não é nem de longe como antes, quando foi projetado no final do século XIX. Oficialmente conhecido como a ‘Praça XV de Novembro’ e apesar do suposto estado de abandono, ainda consegue reunir a comunidade nas mais variadas atividades como as animadas e tradicionais apresentações do Clube dos Seresteiros que acontecem aos domingos pela manhã. Aos sábados e demais dias da semana, o Coreto, que é um ponto muito tradicional também abriga alguns eventos de cunho social durante o dia.

Mas o problema é quando a noite cai. Moradores de rua, desocupados em geral, usuários de drogas e até mesmo garotas de programa invadem ainda mais o local como se fosse deles e, como não poderia deixar de ser, afugentam a coletividade que, toda razão se sente incomodada com a presença dessas pessoas que nem sempre apresentando um comportamento aceitável. Alguns delas inclusive já enfrentaram contratempo tanto com a Guarda Civil como pela Polícia Militar. Comerciantes da região engrossam o coro da reclamação e alegam que alguns andarilhos entram nas garagens e áreas de suas lojas onde passam a noite ingerindo bebidas alcoólicas. O cenário é triste, apesar de algumas intervenções das autoridades.

O comandante da GCM, Wlademir Walter relembra que no tange a presença dos moradores no Jardim Público, a corporação sempre age assim que é acionada e dentro da legalidade. “Se trata de uma questão social que precisa da participação de todos. Na maioria das vezes, os agentes vão até lá e todos são abordados. Quando um delito é constatado como o porte de armas ou entorpecentes, tomamos as medidas cabíveis a cada caso. A mesma regra vale quando meus subordinados encontram algum foragido do sistema prisional no meio do grupo”, afirma o comandante.

Ele esclarece que muitas vezes, esses indivíduos têm família e residência fixa ou em Rio Claro mesmo ou então em alguma cidade próxima ou até mesmo longe daqui. Já em relação às prostitutas e desocupados, o comandante enfatiza que ficar na praça sem incomodar ninguém não caracteriza crime. “É situação delicada. As moças quando abordadas negam que estejam programa e os supostos desocupados alegam que só estão de passagem. Nestas circunstâncias, desde que não haja crime, ninguém pode ser levado até a delegacia”, finaliza.

 

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