Banca de produtos na Feira Corujão realizada por produtores familiares da região. Evento acontece às quartas-feiras e sexta-feiras, das 18h às 21h

Ednéia Silva

Banca de produtos na Feira Corujão realizada por produtores familiares da região. Evento acontece às quartas-feiras e sexta-feiras, das 18h às 21h
Banca de produtos na Feira Corujão realizada por produtores familiares da região. Evento acontece às quartas-feiras e sexta-feiras, das 18h às 21h

Valorizar o produtor e incentivar a produção agrícola local. Esses são alguns dos objetivos da Feira do Produtor, criada no dia 12 de dezembro de 2012 em ação conjunta da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Silvicultura com a Associação dos Produtores Familiares de Rio Claro, que se tornou cooperativa. Também conhecida como Feira Corujão, o evento conta com 40 participantes e recebe entre 1.000 e 1.500 pessoas em cada edição.

A feira acontece em dois dias da semana: às sextas-feiras, das 18h às 21h, na Central de Agronegócio, no antigo espaço livre da Vila Martins na Rua 3-A, número 1.155; e às quarta-feiras, das 18h às 21h, no pátio da Secretaria de Agricultura, na Avenida 58-A, número 600, no bairro Jardim América.

A Feira Corujão oferece uma grande variedade de produtos. Frutas, verduras, ovos, pó de café, legumes, embutidos, cachaça artesanal, pastéis, caldo de cana, espetinhos, refrigerantes, sucos, pães, doces, chocolates, churros, pipoca, lanches, tortas, sorvete, mel, pamonha e curau de milho verde são algumas opções disponíveis para consumo dos frequentadores. Os visitantes ainda podem comprar peças de artesanato confeccionadas pelos empreendedores do programa de Economia Solidária.

Os produtos são comercializados por profissionais que fazem parte da Cooperativa dos Agricultores Familiares de Rio Claro e Região. No início eram seis municípios participantes, hoje são 15. A feira começou com dez participantes, um ano depois eram 18 e hoje são 40 expositores. O público também cresceu, passando de 600 visitantes no início para 1.500 em cada edição.

O secretário de Agricultura, Carlos Alberto de Lucca, lembra o início da cooperativa. Os produtores formaram uma associação para atender a chamada pública e fornecer alimentos para a merenda escolar e o Banco de Alimentos. A produção superou as expectativas e gerou um excedente. A entidade então começou a pensar em alternativas para escoar essa sobra.

De Lucca conta que se pensou em realizar feira livre durante o dia, mas já havia duas no município. Assim, surgiu a ideia de promover a feira noturna no pátio da secretaria. Com oferta e demanda foi necessário ampliar a feira, que agora é feita em dois pontos.

O secretário comenta que existem planos de fazer nova ampliação. Porém, segundo ele, os produtores precisarão se organizar em grupos de vendedores e produtores para não atrapalhar a produção. Uma ideia é formar pequenos núcleos de sócios que possam se revezar na banca ou contratar vendedores.

O secretário finaliza dizendo que a cooperativa conseguiu verba oriunda de emenda parlamentar federal para a compra de equipamentos para criação de uma linha de embalagem a vácuo de alimentos, o que irá proporcionar maior tempo de prateleira e maior qualidade. Segundo ele, a medida irá agregar valor aos produtos, que serão produzidos e embalados dentro das técnicas de manejo exigidas pela legislação sanitária.

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