Daae esclareceu que a empresa responsável pela construção do reservatório elevado está realizando ajustes finais

Favari Filho

Em momento de crise é preciso economizar, não apenas dinheiro, mas, principalmente, os recursos naturais. Desde a recente crise hídrica, que acometeu a região metropolitana de São Paulo, que o estado vive com o sinal de alerta acionado, pois a falta ou racionamento do líquido precioso pode prejudicar diretamente a todos os cidadãos.

Isto posto, é natural que os munícipes da Cidade Azul fiquem atentos aos possíveis desperdícios, que podem ocorrer tanto por parte do Poder Público quanto do cidadão comum. Foi assim com o leitor André Aparecido Geraldini que, ao presenciar uma cena de vazamento em uma caixa d’água na Zona Sul, entrou em contato com o Jornal Cidade para denunciar o fato ocorrido que chamou a atenção também dos transeuntes e demais moradores próximos.

Daae esclareceu que a empresa responsável pela construção do reservatório elevado está realizando ajustes finais
Daae esclareceu que a empresa responsável pela construção do reservatório elevado está realizando ajustes finais

Para saber o que estava acontecendo, uma vez que as fotos cedidas por Geraldini, mostram uma quantidade efusiva de água escorrendo próximo à Avenida 29, o JC entrou em contato com o Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) que esclareceu através de nota que a empresa Trail – responsável pela construção do reservatório elevado – está fazendo os ajustes finais para colocar o dispositivo em operação.

Entretanto, para executar o processo, o reservatório recebeu água para os testes hidrostáticos na estrutura e aplicação de produtos para desinfecção interna, com inspeção visual de verificação para evitar vazamentos na estrutura do equipamento. “Como a água utilizada no procedimento serviu para teste de carga e como meio de dispersão de produtos oxidantes, o líquido não pode ser reutilizado para consumo humano ou em qualquer outra atividade, pois não atende aos padrões de potabilidade exigidos pela legislação”.

A nota informou ainda que água não pode ser reaproveitada para regar jardins e limpeza pública, pois pode conter impurezas e, dessa forma, o descarte deve ser realizado de forma controlada. “Após a liberação da água será feita inspeção na parte interna do reservatório e, em seguida, será feita a limpeza ‘fina’, com aplicação de oxidante para eliminar todas as impurezas”.

Depois, o reservatório deve ser colocado em funcionamento e entrar no sistema hidráulico do município. O dique tem capacidade para armazenar até 1.500 m³ de água e irá solucionar o problema de baixa pressão da água no sistema de distribuição central, em parte do Jardim Copacabana, na Região Centro-Sul, e no Jardim Novo e Jardim Novo 2.

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