PEDIDO DE INFORMAÇÃO: Promotoria pediu informação sobre todas as viagens realizadas pelos vereadores no ano

Antonio Archangelo

Versões. fatos e discussões marcam novamente o discursos sobre a eventual instalação do Instituto Médico Legal (IML) na antiga "quadra do Ribeiro" em RC
Versões, fatos e discussões marcam novamente os discursos sobre a eventual instalação do Instituto Médico Legal (IML) na antiga “quadra do Ribeiro” em RC

A instalação do novo Instituto Médico-Legal (IML) enfrenta dificuldades para sair do papel. Conforme revelou o Jornal Cidade na última semana, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) aguarda pelo destrato “burocrático e legal” de área cedida pelo Estado à Prefeitura da antiga “quadra do Ribeiro”, efetuada em 2010.

No entanto, os vereadores governistas voltaram a relatar, na sessão dessa segunda-feira, dia 2, que o ofício encaminhado ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) é o suficiente para dar continuidade ao processo de implantação do novo IML na citada área.

De acordo com a vereadora Raquel Picelli (PT), que esteve em contato com o secretário de Negócios Jurídicos, Gustavo Perissinotto (PROS), “não existe” o documento pelo qual o Estado aguarda um decreto ou ato da Câmara para desfazer a cessão do uso do terreno. “Ele me disse que o que vale é o que está em cartório”, citou a petista em pronunciamento na noite de ontem. “Onde está este documento?”, indagou.

No fim de semana, o oposicionista Juninho da Padaria (DEM), que esteve em São Paulo junto com representante da Superintendência da Polícia Científica, veiculou a informação de que a cidade estaria correndo o risco de perder o novo IML para Araras, pelo impasse burocrático.

Em release, o democrata afirma que o assistente técnico da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, Ricardo Alves, informou que a administração municipal enviou ofício pelo qual informa a disponibilidade da área para o Estado, localizada entre as ruas 5 e 6 e as avenidas 23 e 25, e que o ofício não cumpre a etapa burocrática de devolução da área para o Estado. “Para que a área seja devolvida oficialmente, é preciso autorização legislativa. Isso mesmo, o prefeito precisa enviar projeto para que a Câmara Municipal possa votar”, teria sinalizado Alves.

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