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O horário de verão começa na madrugada de domingo, dia 19, em dez estados brasileiros e no Distrito Federal. Neste dia, os relógios devem ser adiantados em uma hora. A mudança, que tem o objetivo de gerar economia no gasto de energia, pode alterar o funcionamento do organismo. O neurologista Shigueo Yonekura, especialista em sono pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), dá algumas dicas para ajudar na adaptação.

Apesar de conviver rotineiramente com a medida desde 1985, boa parte da população ainda sente os efeitos da mudança do horário. A medida pode provocar desequilíbrio no relógio biológico e o período de adaptação pode ser rápido para alguns e lento para outros. “A adaptação costuma levar de três a sete dias”, comenta Yonekura, que também é médico do Instituto de Medicina e Sono de Campinas e Piracicaba.

Conforme o neurologista, a medida pode causar sonolência, cansaço, dor de cabeça, irritabilidade e falta de atenção. Para tentar driblar a situação, Yonekura diz que a adaptação deve começar alguns dias antes da mudança, como dormir mais cedo gradualmente. “Deitar e acordar alguns minutos mais cedo ao longo da semana pode ajudar”, reforça.

Desde que realizados com moderação e até três horas antes de dormir, exercícios físicos também são aliados do sono.  Quanto à alimentação, a dica é evitar alimentos pesados à noite, além de café, chá preto, refrigerante, chocolate e demais produtos que contenham cafeína.

Outra orientação antes de dormir é tomar um banho morno e não levar problemas e preocupações para a cama. O bom ambiente para o repouso também envolve local silencioso, escuro e arejado. Filmes ou programas de TV estimulantes devem ser evitados, prefira leitura e música calma para ajudar a embalar o sono.

 

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