Em nota, escola de samba reivindica devolução do espaço que ocupou até o ano 2000, quando devolveu o local à prefeitura por corte no Carnaval

Lourenço Favari

Em nota, escola de samba reivindica devolução do espaço que ocupou até o ano 2000, quando devolveu o local à prefeitura por corte no Carnaval
Em nota, escola de samba reivindica devolução do espaço que ocupou até o ano 2000, quando devolveu o local à prefeitura por corte no Carnaval

A escola de samba Unidos da Vila Alemã (UVA) se manifestou por meio de nota acerca das críticas sobre a decisão da prefeitura em ceder o galpão, no Espaço Livre da Vila Martins, para a agremiação. Atualmente o local é ocupado pela A Casamba e pela Cooperativa dos Agricultores Familiares de Rio Claro e Região.

“O galpão foi da UVA até o ano 2000, sendo que a escola de samba promoveu diversos investimentos no local, portão, paredes e banheiros. O galpão foi devolvido à prefeitura para a administração da época devido ao corte do Carnaval”, explica a nota assinada pela presidente da UVA, Kaira Guastalli, e enviada ao Jornal Cidade na tarde de quinta-feira (28).

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A agremiação declara ainda que não tem intenção de “atrapalhar ou causar qualquer transtorno à Feira dos Agricultores”, já que pretende utilizar o galpão localizado em uma das extremidades do local.

“Não irá interferir em nada na realização da feira. A partir do momento em que tomarmos posse do galpão, levantaremos um muro e um portão independente, para fazer a separação entre os locais da feira e da escola de samba”, explica.

A nota afirma que a escola reúne 600 pessoas durante o desfile, além de uma média de cinco mil envolvidos na realização do Carnaval. Sem espaço para acolher toda a comunidade, o documento ressalta: “Por este motivo, a UVA está reivindicando a devolução do seu espaço na Vila Martins”.

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