Folhapress

Uma sessão virtual da 2ª Turma Cível do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios) exibiu um momento privado do desembargador João Egmont Leôncio Lopes, em que a esposa dele se sentou no colo do magistrado, na quarta-feira (1º).

Enquanto a relatora Sandra Reves comentava seu voto sobre o caso avaliado na audiência, Aline de Pieri aparece ao lado de Egmont e se senta no colo dele. Segundos depois, ela se levanta, e o desembargador retorna ao centro da tela.

A imagem dele é cortada da tela com os outros magistrados.

Um vídeo que exibia esse trecho da sessão repercutiu nas redes sociais, com internautas questionando a postura dos desembargadores na audiência.

Na quinta (2), o presidente da subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Anápolis (GO), Jorge Henrique Elias, que havia compartilhado o registro em seus perfis nas redes sociais, disse que a mulher era uma “servidora”, o que foi desmentido pelo TJDFT em seguida.

“[…] em contato com o Desembargador João Egmont, foi apurado que a pessoa na tela durante a sessão da 2ª Turma Cível, neste 1º/12, na residência do magistrado, é sua esposa, que não é servidora do TJDFT. O fato não gerou prejuízo aos trabalhos da sessão”, publicou o tribunal.

O advogado se retratou com o casal e retirou o vídeo do ar.

Aline rebateu a publicação de Elias em seu Instagram, mas apagou sua publicação em seguida. “Adianto que estava lanchando, cheguei do trabalho e me sentei na perna do meu marido para dar um oi, não havendo qualquer outra conotação. Falei com ele e me vi na tela, uma vez que ele se equivocou pensando ter desligado a câmera. Equívoco inclusive possível de acontecer com qualquer pessoa que trabalha horas a fio com julgamentos pesados”, justificou.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.