Lourenço Favari, Lucas Calore, Marcos Cardoso Junior, Kal Machado e Agnelo Matos durante o programa “Na Roça”

Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa

Lourenço Favari, Lucas Calore, Marcos Cardoso Junior, Kal Machado e Agnelo Matos durante o programa “Na Roça”
Lourenço Favari, Lucas Calore, Marcos Cardoso Junior, Kal Machado e Agnelo Matos durante o programa “Na Roça”

Os convidados do programa “Na Roça”, da Excelsior Jovem Pan AM, discordaram em relação ao motivos que poderiam levar ao impeachment de Dilma Rousseff (PT).

Para o petista Agnelo Matos, ex-presidente da Câmara Municipal, grande parte dos juristas apontam a ausência de arcabouço jurídico para um processo de impeachment da governante. “Falta argumento jurídico em relação ao impeachment. Agora em relação às manifestações, somos favoráveis. Esta semana aconteceram manifestações sem nenhum incidente. Desejamos que as manifestações de domingo aconteçam na paz”, argumentou Agnelo Matos, que também apontou índices e programas de governo da presidente visando amenizar as críticas dos ouvintes que pediam, na maioria, a renúncia de Rousseff.

já o tucano Kal Machado, coordenador regional do PSDB na região, se baseou em análise feita pelo jurista Ives Gandra, onde aponta que “a luz deste raciocínio, exclusivamente jurídico, terminei o parecer afirmando haver, independentemente das apurações dos desvios que estão sendo realizadas pela Polícia Federal e Ministério Público (hipótese de dolo), fundamentação jurídica para o pedido de “impeachment” (hipótese de culpa). Não deixei, todavia, de esclarecer que o julgamento do impeachment pelo Congresso é mais político que jurídico, lembrando o caso do Presidente Collor, que afastado da presidência pelo Congresso, foi absolvido pela Suprema Corte”.

Seja contra ou à favor da saída da presidenta, para ambos os participantes, a noção de cidadania tem avançado recentemente. E que protestos como os registrados nos últimos anos sejam frequentes para conduzir a população às decisões políticas do Brasil.

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