Delegado seccional avalia como bons os esclarecimentos de crimes, mas aponta dificuldade: “Ninguém fala nada, quem fala morre”

Carine Corrêa

Delegado seccional avalia como bons os esclarecimentos de crimes, mas aponta dificuldade: “Ninguém fala nada, quem fala morre”
Delegado seccional avalia como bons os esclarecimentos de crimes, mas aponta dificuldade: “Ninguém fala nada, quem fala morre” (Foto: Arquivo JC)

Na edição do último sábado (27), o JC divulgou em suas páginas os índices criminais de Rio Claro repassados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) e referentes ao período de janeiro a julho deste ano. Homicídios subiram 85% na Cidade Azul em uma análise comparativa com mesmo período do ano passado.

A PM revela dificuldade em proteger as pessoas vítimas desse tipo de ocorrência e envolvidas com o crime. “Em razão de disputas ou desacertos com outros criminosos, ou com próprios comparsas, acabam por se tornar vítimas de homicídio”, disse o comando via seção de comunicação.

“Em 90% dos casos é ‘acerto de contas’ entre marginais. É uma revanche de alguma desavença entre quadrilhas ou entre pessoas de grupos rivais”, reforçou o delegado seccional Alvaro Noventa Jr.

Esclarecidos

Dos seis homicídios no mês de agosto, Polícia Civil esclareceu três. “Em todos os homicídios a causa é o tráfico de drogas”, diz delegado.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.