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Representantes do Centro Paula Souza estiveram em Rio Claro nesta quarta-feira (23) para verificar o potencial do município para a agricultura natural e orgânica. O objetivo da visita foi fazer um diagnóstico da cidade para a possível implantação de um curso de Agroecologia, por meio de parceria entre a instituição, a prefeitura e a Fundação Mokiti Okada. Visitas foram feitas à Horta Solidária no bairro Santana, Horta Municipal de Ajapi, viveiro de mudas, Escola Agrícola e também a uma horta urbana no Jardim Boa Vista.

“Rio Claro tem um grande potencial em agroecologia e espaços ociosos que podem ser utilizados para a instalação do curso”, destacou o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, sugerindo o uso do prédio da Escola Chanceler Raul Fernandes e até mesmo da Escola Agrícola. Juninho ressaltou ainda a necessidade de estabelecer parcerias para viabilizar o projeto. “Seria um ganho importante para o município e os jovens da cidade”, observou Adriano Moreira, secretário municipal da Educação.

“Espero que possamos desenvolver um trabalho dentro do Centro Paula Souza para viabilizar um curso que atenda as necessidades de Rio Claro”, afirmou a professora Raquel Fabbri Ramos. Aguinaldo Garcez, também do Centro Paula Souza, explicou que essa primeira visita foi para conhecer a estrutura municipal e seu funcionamento para que se possa discutir e definir caminhos para a realização de parceria. “Existem várias alternativas como a criação de curso técnico autônomo ou a implantação de salas descentralizadas da Etec já existente”, disse.

“A educação é primordial para a formação do cidadão e a educação técnica dá oportunidade ao jovem de ingressar no mercado de trabalho”, declarou o deputado estadual Aldo Demarchi sobre a possibilidade de instalação do curso de Agroecologia em Rio Claro. O parlamentar comentou que Rio Claro tem vocação para a agroecologia, pois já trabalha com agricultura natural desde 1982. Ele informou ainda que a Assembleia Legislativa deve aprovar até o fim deste ano uma lei de incentivo à agroecologia e produção orgânica para regulamentar o setor.

Sérgio Kenji Homma, coordenador de Pesquisa da Fundação Mokiti Okada, reafirmou a disposição da entidade em participar de projetos que promovam o desenvolvimento da agricultura orgânica e natural de Rio Claro e região. “Temos muita disposição, vontade e ideias para novos projetos”, pontuou.

Sérgio Litholdo, diretor municipal de Silvicultura, lembrou que esse processo visa criar um movimento de transformação do horto de Ajapi num núcleo de difusão de agroecologia e produção orgânica. Ele lembrou que Rio Claro tem lei de 1997 que autoriza a implantação de projetos voltados à agricultura natural, agroecológica, orgânica, biodinâmica e sustentável no município.

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