Sidney Navas

Se houvesse imagens da Rua 1 com Avenida 1, a polícia poderia identificar se os assassinos pegaram o táxi no local Foto: Imprensa Rio Claro
Se houvesse imagens da Rua 1 com Avenida 1, a polícia poderia identificar se os assassinos pegaram o táxi no local
Foto: Imprensa Rio Claro

A câmera de monitoramento localizada no cruzamento da Rua 1 com a Avenida 1, no centro da cidade, está desativada há um certo tempo, segundo informações do delegado Alexandre Della Coletta, que preside o inquérito a respeito da morte do taxista Luízio Álvaro do Prado, 50 anos. Ele foi assassinado com um tiro nas costas no final da noite de quarta-feira (19), no Jardim Centenário, por dois homens até o momento não identificados. A dupla solicitou a corrida ao taxista, por volta das 23 horas, até uma casa de prostituição situada na periferia. “Caso o equipamento estivesse em pleno funcionamento, teríamos as imagens dos assassinos. Sem essa ferramenta, a apuração do crime fica ainda mais difícil”, enfatiza.

Ainda de acordo com Della Coletta, uma equipe de investigadores foi até a sede da Central de Monitoramento da Guarda Civil, onde os funcionários revelaram que aquela câmera estava fora de operação. “Entretanto, ninguém soube dizer há quanto tempo o problema persistia e muito menos qual o motivo que poderia explicar por que o equipamento está fora de operação”, completa. Na tarde de ontem, familiares e alguns colegas de profissão do taxista foram ouvidos na Delegacia de Investigações Criminais (DIG). Mas, conforme o próprio delegado, nada do que foi declarado pelos depoentes ajudou na evolução dos trabalhos policiais.

O 1º-secretário do Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários do município, Gilvon Barbosa, contou à reportagem do JC que, extraoficialmente, já tinha ouvido essa mesma versão. “Isso não pode acontecer. Essas imagens facilitariam o rumo das investigações. A prefeitura informa que, das 23 câmeras de monitoramento, a grande maioria está em operação e confirma que aquela situada na Rua 1 com a Avenida 1 é uma das poucas que precisam de manutenção e promete mais investimentos no setor.

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