Edneia Silva

Pelo 11º ano consecutivo, os bancários devem entrar em greve devido a impasse na campanha salarial. Os trabalhadores ameaçam cruzar os braços a partir de terça-feira, dia 30 de setembro, caso os bancos não atendam às reivindicações da categoria. Em sete rodadas de negociação não houve acordo entre as partes. Os bancos ofereceram 7% de reajuste contra 12,5% reivindicados.

A paralisação foi aprovada por assembleias realizadas em vários estados na quinta-feira (25). Em São Paulo, o indicativo de greve foi aprovado por unanimidade por 1.500 bancários. Nova assembleia será realizada na segunda-feira (29) para definir os detalhes do movimento e analisar nova proposta, caso seja apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

Após o anúncio da aprovação da greve, a Fenaban contatou a Contraf-CUT e agendou uma nova rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários para as 11 horas deste sábado (27). O ofício foi enviado na manhã dessa sexta-feira (26).

As principais reivindicações dos bancários são reajuste salarial de 12,5%; PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247; 14º salário; vales alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de um salário mínimo (R$ 724,00) ao mês para cada; melhoria das condições de trabalho etc. A Fenaban ofereceu aumento de 7% para salários, PLR, vales e auxílios e 7,5% para o piso.

O Sindicato dos Bancários de Rio Claro realizou assembleia na quinta-feira (25) e a greve também foi aprovada. Segundo Reginaldo Breda, a entidade vai aguardar o resultado da reunião deste sábado (27). Se for apresentada proposta, ela será votada em assembleia na segunda-feira, às 19 horas. Se houver nova rodada de negociação, a reunião será adiada. Caso contrário, a paralisação terá início na terça-feira (30), conforme programado.

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