Destaque para a escritora brasileira Carolina de Jesus (foto reprodução rede social)

O Dia Internacional da Mulher foi celebrado anualmente no dia 8 de março. A data, enquanto comemorativa, resulta da luta das mulheres por meio de manifestações, greves e comitês em busca de seus direitos na década de 70. Desta forma, o mês é dedicado à figura feminina, com sua força e superação.

A fim de destacar o trabalho de ícones da nossa história, o Jornal Cidade elencou escritoras não tão conhecidas do grande público e algumas de suas principais obras como dicas de leitura para este período em que se sugere às pessoas ficarem reclusas devido à pandemia do coronavírus (Covid-19). Confira a seguir:

Carolina de Jesus

Exemplo de superação, o diário da catadora de papel Carolina Maria de Jesus deu origem ao livro ‘Quarto de despejo’, que relata o cotidiano triste e cruel da vida na favela. A linguagem simples, mas contundente, comove o leitor pelo realismo e pelo olhar sensível na hora de contar o que viu, viveu e sentiu nos anos em que morou na comunidade do Canindé, em São Paulo, com três filhos.

Fernanda Young

Em sua primeira obra de não ficção ‘Pós-F: Para além do masculino e do feminino’, Fernanda Young se insere no acalorado debate sobre o que significa ser homem e ser mulher. Em textos autobiográficos, revela-se como uma das tantas personagens femininas às quais deu voz, sempre independentes e a quem a inadequação é um sentimento intrínseco.

Louisa May Alcott

Escritora norte-americana conhecida por seu romance semibiográfico “Mulherzinhas” ou “Adoráveis Mulheres”. Obra mestra de Louisa, “Mulherzinhas” (Little Women), de 1868, apresenta quatro irmãs que crescem durante a Guerra Civil e retrata a família de classe média com valores morais de civismo e amor à pátria, dedicação extrema ao lar.

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