No ano passado, o evento reuniu cerca de 4 mil pessoas em três dias (Foto: Katia Guidotti)

Fabíola Cunha

No ano passado, o evento reuniu cerca de 4 mil pessoas em três dias (Foto: Katia Guidotti)
No ano passado, o evento reuniu cerca de 4 mil pessoas em três dias (Foto: Katia Guidotti)

Um estilo de dança que é expressão de uma geração, de um grupo e de uma cultura urbana, o breaking pode ser conferido em diversas modalidades e variações neste fim de semana em Rio Claro, durante a Batalha da Amizade. A abertura do evento acontece às 19h de sexta-feira, 18, no Centro Cultural Roberto Palmari, e a programação continua nos dias 19 e 20.

Segundo Robson Gonçalves, um dos organizadores do evento, participantes de 48 cidades devem vir a Rio Claro, de 14 estados e dois países. O alojamento será feito na escola Monsenhor Martins.

Gonçalves conta que esta é a 13ª edição da Batalha da Amizade, que começou a ter apoio público em 2009: “Até a 8ª edição, era uma reunião de pessoas que gostavam de dançar breaking e se reuniam para isso por conta própria”, explica.

No ano passado, já com apoio da Secretaria Municipal de Cultura, o evento reuniu cerca de 4 mil pessoas em três dias. Além do campeonato no Centro Cultural, haverá oficinas e o próprio alojamento deve virar palco para as apresentações.

Gonçalves explica que as modalidades são crew (grupo) de 5 a 12 pessoas; duplas (feminino e masculino); individual top rock (conjunto de movimentos que são realizados em pé) e kids.

Curiosidade

O breaking, também conhecido como break dance, tem origem nos bairros pobres de Nova York, onde afrodescendentes e latino-americanos passaram a utilizar os vigorosos movimentos corporais como forma de dizer não à violência.

Existem sete tipos básicos de movimentos nesta dança Bboying: o Toprock, o Footwork, os Drops, os Floor Rocks, os Power Moves, as Freezes e os Suicides. Outros, mais complexos, são Turtle, o Float, o two-handed elbow hop, o one-handed elbow hop, entre outros.

É uma dança que pode ser realizada ao som de vários estilos musicais, mas o mais comum é ser dançada ao som do Hip Hop ou Funk.

Como expressão da juventude criada em bairros periféricos, de classe baixa e alvo de discriminação, o breaking e outros elementos da cultura hip hop são encontrados em cidades do mundo todo onde a configuração urbana se apresente.

O site do evento tem mais informações e contatos. Clique aqui para acessar.

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