Morador de rua é tema de debate no Arquivo

Da Redação

Acontece nesta quinta-feira (7), a partir da 20 horas, no Arquivo Público e Histórico de Rio Claro, o 84º Bate-papo Cultural com o tema “Morador de rua: o que querem de nós e o que queremos deles?”. O pedagogo Silvio Munari será responsável pela abordagem do assunto.

A antiga questão dos moradores de rua é uma realidade presente em todas as cidades do mundo e que cresce a cada dia. Pensando nisto, o professor, que é Mestre e doutorando em Educação pela Ufscar, pretende analisar o desejo do indivíduo de viver na rua sem aderir às ações propostas pelo governo ou por ONGs. “Vamos analisar as histórias de vida de alguns moradores de rua e as trágicas maneiras como enfrentam o poder e a morte”, diz Silvio Munari.

A exposição “A Cama das Ruas” do artista plástico Matheus de Moura Alecci, de Limeira, acompanha o Bate-papo Cultural. O evento é aberto ao público e oferece certificado de participação.

O Arquivo Público fica na Rua 6, 3265, Alto do Santana, no NAM (Núcleo Administrativo Municipal). Mais informações pelo telefone (19) 3522-1938.

Tiago Bernardi comenta o gol da permanência do Velo Clube na A-2

Matheus Pezzotti

O zagueiro e capitão Tiago Bernardi (à esquerda), no momento do gol contra o Água Santa, aos 15 minutos do segundo tempo
O zagueiro e capitão Tiago Bernardi (à esquerda), no momento do gol contra o Água Santa, aos 15 minutos do segundo tempo

Um dos grandes problemas do Velo Clube nessa série A-2 foi a parte ofensiva, que criava, mas não convertia em gols as chances.

E coube ao capitão, um dos zagueiros do time, Tiago Bernardi, marcar o gol que culminou na permanência do Rubro-Verde na divisão.

“Deus faz maravilhas, acho que o tanto que a gente sofreu, saber da minha vontade de deixar o Velo Clube na série A-2 foi muita dedicação, muita noites, minha esposa sabe disso, que conversávamos e perdíamos noites de sono por causa do Velo. Um lugar que optei, tinha várias propostas, até de série A-1, mas fiquei no Velo porque eu confio e gosto do lugar aonde eu jogo, tenho à camisa pelo clube que eu estou. E acho que Deus faz algumas coisas que acho que é para presentear com esse gol, que ficará marcado em minha vida, a alegria é muito grande”, disse emocionado na saída do gramado.

Quando ainda estava 0 a 0, o Comercial fazia 1 a 0 no Catanduvense em Ribeirão Preto, trocando de lugar com o Velo, rebaixando-o. E no vestiário, Bernardi chamou o time para buscar o gol de qualquer maneira.

“Sabíamos que seria muito difícil porque o Água Santa tinha um dos ataques mais positivos e a gente sabia que se saíssemos no primeiro tempo em cima, correríamos muito risco de tomar o gol e era um jogo que tínhamos que estudar o primeiro tempo para saber os outros resultados. Falei no vestiário que a gente tinha que fazer um gol de qualquer jeito e foi assim que aconteceu. Foi uma semana de trabalho muito forte, de preocupação muito grande, mas conseguimos fazer a pontuação necessária em duas vitórias fantásticas, contra o Guarani fora de casa, com raça e agora contra o Água Santa, que conquistou o acesso. Isso é Velo. A gente fica muito feliz porque o time não merecia cair”, acrescenta.

Com o gol e a permanência do Velo na A-2, o jogador pôde, enfim, desfrutar o alívio da vitória.

“A felicidade é muito grande. Agora é pegar a família e sair. Minhas filhas me cobravam muito porque eu dizia que quando ganhássemos, nós iríamos passear, aí nós perdíamos e tinha aquela cobrança, mas agora vamos aproveitar. A gente se entrega ao clube e sabemos o quanto são doloridas as derrotas. É uma permanência visando uma estruturação para que a gente seja mais forte no ano que vem”, finaliza.

Trabalho escravo é tema de espetáculo

Lourenço Favari

Espetáculo faz parte de projeto que reúne exposição, palestra e oficina sobre o tema
Espetáculo faz parte de projeto que reúne exposição, palestra e oficina sobre o tema

O espetáculo “Lodo” da Cia. Te-Ato de Piracicaba, dirigido por Felipe Trevilin, será apresentado no Centro Cultural Roberto Palmari no sábado (9) e no domingo (10), às 21h e 20h, respectivamente. A entrada é franca. Escrito por Ricardo Araújo, conta no elenco com os atores João Scarpa e Ricardo Araújo. A rio-clarense Anelisa Ferraz assina a assistência de direção da peça que conta ainda com Guilherme Quadrado como contra-Regras e monitor.

A encenação, que faz parte de um projeto que reúne exposição, palestra e oficina que acontecem sexta e sábado, tem como tema o trabalho escravo. “O que leva um homem a se ‘apropriar’ de outro, explorando-o para aumentar sua riqueza e de sua prole? A escravidão realmente foi abolida? Por que algumas pessoas ainda se submetem a esse tipo de relação de trabalho? O que nos escraviza nos dias atuais?”, destacou a assistente de direção Anelisa Ferraz, referindo-se aos motivos que levaram a Cia. Te-Ato a realizar o projeto.

“O espetáculo retrata um ambiente hostil e inóspito em que as duas personagens se encontram. O lodo em questão está presente no cenário na forma material (como lama) e no enredo na forma metafórica (como estado de degradação moral)”, explica.

ATIVIDADES

O projeto tem início na sexta-feira (8) com a abertura da exposição “Trabalho Análogo ao Escravo”, que poderá ser visitada até domingo (10), das 18h às 21h. No mesmo dia acontece a palestra “Intervenção Contra o Trabalho Degradante”, às 20h. No sábado (9), das 14h às 17h acontece a oficina “A Análise do Movimento” (interessados devem se inscrever pelo email [email protected] até 18 horas de sexta (8).

O espetáculo acontece em duas sessões para encerar o projeto: no sábado (9), às 21h, e no domingo (10), às 20h. Todas as atividades são gratuitas e acontecem no Centro Cultural, que fica na fica na Rua 2, 2880, no bairro Vila Operária. Mais informações pelo telefone (19) 98128-7378.

Tubulares começam a ser retiradas do Schmidtão

Matheus Pezzotti

Tubulares foram utilizadas em apenas dois, dos seis jogos que o Rio Claro FC disputou no Schmidtão nesta série A-1
Tubulares foram utilizadas em apenas dois, dos seis jogos que o Rio Claro FC disputou no Schmidtão nesta série A-1

Depois de um mês e um dia do último jogo do Rio Claro FC no Paulistão jogando em casa (2 a 1 contra o Bragantino, no dia 05 de abril), as arquibancadas tubulares começaram a ser retiradas do Schmidtão.

A partir de 2016, a Federação Paulista de Futebol (FPF), anunciou que a capacidade dos estádios na série A-1 será de 10 mil lugares e segundo o site da entidade, atualmente, o Schmidtão tem capacidade para 6.284 lugares e o Benitão, para 8.198 e será necessário adequar um dos dois estádios da cidade para que ambos os times possam sediar seus jogos nos estaduais tanto da série A-1 como da série A-2, não sendo mais permitida a instalação destas arquibancadas tubulares.

Questionado sobre o assunto, a Prefeitura respondeu, em meio a nota oficial por intermédio de sua assessoria que “o assunto está sendo discutido pelo secretário municipal de Esportes com o prefeito Du Altimari. A administração municipal ressalta que sempre apoiou e continuará apoiando toda iniciativa esportiva e de lazer da cidade, como tem sido com o Rio Claro e o Velo, com os clubes amadores, carnaval, basquete e muitas outras atividades”.

Nesse ano, a empresa Mix Estruturas e Eventos Tubulares realizou o serviço no Schmidtão no valor de R$ 574 mil para a montagem da estrutura para 8.200 lugares, no sexto ano consecutivo que a Prefeitura fez o aluguel de arquibancadas tubulares para atingir a exigência da FPF. No dia 18 de abril, em entrevista ao Jornal da Manhã, da rádio Excelsior Jovem Pan, o prefeito Du Altimari disse que um planejamento está sendo feito e que se for possível, serão construídos os lugares para atingir esta capacidade, mas não descartou novamente alugar as tubulares.

Violência aumenta em escolas e casos podem ser denunciados

Ednéia Silva

Professor foi agredido dentro da Escola Estadual "Prof. João Baptista Negrão"
Professor foi agredido dentro da Escola Estadual “Prof. João Baptista Negrão”

A agressão do professor Walter da Rocha e Silva, que teve o nariz quebrado por um pedaço de concreto atirado por um aluno, reacende o debate sobre a violência dentro da escola. O assunto vem sendo discutido por anos, mas sem que providências concretas sejam tomadas para resolver o problema.

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) diz que os casos vêm crescendo por causa da perda de autoridade do professor dentro da sala de aula e por falta de estrutura.

“De uns 20 anos para cá, principalmente depois da reorganização da escola, os problemas sociais afloraram dentro da escola”, comenta Ademar de Assis Camelo, diretor da Apeoesp de Rio Claro. De acordo com ele, a relação professor-aluno mudou muito nos últimos anos. Não se tem o mesmo respeito de antes pelo professor. Isso se deve, em parte, à mudança de comportamento da juventude. “Os adolescentes têm muita informação, mas falta formação”, ressalta.

Ademar destaca ainda que o problema é social, visto que o professor hoje assume várias funções que vão além do ato de ensinar: de pai, mãe, psicólogo, etc. Para o diretor, a educação dos filhos cabe aos pais, mas muitos transferem essa responsabilidade para a escola.

O Estado também é responsável ao não oferecer condições e estrutura para ajudar na solução de conflitos no ambiente escolar. Segundo ele, as unidades de ensino deveria ter psicólogos para ajudar na solução de problemas de comportamento. Para Ademar, os conflitos não resolvidos geram violência.

Diante do aumento de casos, a Apeoesp criou um canal online (Observatório da Violência Escolar) em sua página na internet (www.apeoesp.org.br) para receber denúncia de violência escolar. Conforme a entidade, no ano passado foram feitas sete denúncias e neste ano cinco, mas a Apeoesp acredita que os casos são subnotificados. Em pesquisa feita pela entidade, 44% dos docentes e 28% dos alunos declararam já ter tomado conhecimento de algum caso de violência na escola. A pesquisa revelou ainda que 57% dos professores e 70% dos alunos consideram sua própria escola violenta.

O professor Walter da Rocha e Silva foi agredido na terça-feira (5) dentro da Escola Estadual “Profº. João Baptista Negrão”, no Jardim Guanabara II. O professor Teve o nariz quebrado e não sabe se voltará à sala de aula após o fim da licença.

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação informou que “A Diretoria Regional de Ensino de Limeira repudia qualquer ato de violência e lamenta o ocorrido na Escola Estadual João Batista Negrão Filho, em Rio Claro. A direção da unidade prestou todo atendimento ao professor e realiza o acompanhamento do docente. A ronda escolar foi acionada e um boletim de ocorrência registrado. As escolas contam com o Sistema de Proteção Escolar que busca incentivar a participação dos responsáveis e da comunidade nas ações preventivas à violência”. A pasta ressalta ainda que “já está agendada uma reunião do Conselho Escolar com os responsáveis e o Conselho Tutelar para definir as punições ao estudante de acordo com o regimento escolar. A direção da unidade de ensino está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos”.

SP libera ranking de epidemia e Rio Claro se destaca por incidência

Ednéia Silva

O Estado de São Paulo vive a pior epidemia de dengue de sua história. O Estado lidera o ranking nacional em incidência de casos e número de mortes. Segundo levantamento feito pelo Ministério da Saúde, divulgado na segunda-feira (4), das 20 cidades brasileiras com as maiores taxas de incidência de dengue, 12 estão no Estado de São Paulo.

>>> Idosos são nove em cada 10 mortes por dengue em SP

O Ministério da Saúde divide os municípios em quatro categorias conforme o número de habitantes: até 100 mil habitantes, entre 100 e 499 mil, 500 mil e 999 mil e mais de um milhão de habitantes. A OMS (Organização Mundial da Saúde) considera epidemia dengue, os locais com taxa de 300 casos ou mais para cada grupo de 100 mil habitantes.

No grupo entre 100 mil e 499 mil habitantes, que inclui Rio Claro, Catanduva é a campeã com taxa de 9.637,1 casos por 100 mil habitantes. Rio Claro está com os dados oficiais desatualizados no Ministério da Saúde. Com 14.061 casos confirmados até o dia 30 de abril e cerca de 200 mil habitantes, a cidade tem taxa de incidência de mais de 7.000 casos por 100 mil e poderia estar incluída nesse ranking.

Depois de Catanduva, aparece Resende (RJ) com 6.820,5 seguida de Sumaré (SP) com 3.829,4. Rio Claro tinha, até 17 de abril, 11.830 casos confirmados o que dá 5.915 casos por 100 mil. Nesse caso, a cidade estaria em terceiro lugar nesse ranking à frente de Sumaré. A lista fecha com Ourinhos com 2.831,3 e Birigui com 2.677,1.

Rio Claro tem o maior número de casos entre as cidades da região. São Carlos tem 11.702 casos confirmados, Limeira tem 9.024, Araras 1.597, Americana 1.821, Piracicaba 977, Cordeirópolis e Analândia 75. O Estado de São Paulo tem registrado 401.564 casos de dengue e 169 mortes e o Brasil 745.957 casos e 229 mortes (até o dia 18 de abril).

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, admitiu que o País enfrenta epidemia de dengue. Em entrevista à Rádio Jovem Pan de São Paulo, o ministro declarou que o País vive uma situação de epidemia concentrada em nove estados que são os que têm mais de 300 casos por 100 mil habitantes. Chioro acredita que a chegada do inverno pode diminuir a incidência da doença porque no frio há redução na cadeia de transmissão.

Também à Rádio Jovem Pan SP, o secretário estadual de Saúde, David Uip, avalia que o combate a dengue é limitado. Nesse momento não tem vacina nem medicamento para combater a doença. Ele disse que a Anvisa deve agilizar o processo de testes da vacina contra a dengue, mas ainda não há prazos.

A Prefeitura declarou que Rio Claro vive epidemia de dengue em termos epidemiológicos, mas mantém diversas ações de combate e prevenção a doença, trabalho que deve continuar nos próximos meses.

DENGUE

Gripe: acamados devem agendar vacina até esta quinta

Ednéia Silva

Mulher toma a vacina contra a gripe em posto extra montado na Farmácia Popular, região central da cidade
Mulher toma a vacina contra a gripe em posto extra montado na Farmácia Popular, região central da cidade

A campanha de vacinação contra a gripe está em curso em Rio Claro. Porém, a Fundação Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, está preparando esquema especial para vacinação das pessoas acamadas. Os acamados serão vacinados no sábado (9), Dia D da campanha. Para isso, é preciso fazer agendamento prévio nas unidades de saúde (UBS e USF) até esta quinta-feira, dia 7 de maio.

Em entrevista à Rádio Excelsior Jovem Pan na segunda-feira (4), a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, enfermeira Marina Massaro, falou sobre a necessidade do agendamento porque a vacinação dos acamados será realizada somente neste dia, quando haverá carro, motorista e equipe disponível para ir até as residências. O serviço será realizado das 8 às 17 horas.

Segundo ela, a vacinação dos acamados também faz parte da estratégia da VE para atingir a meta de vacinação entre os idosos, feito nunca conseguido pelo município. Os demais grupos devem procurar as unidades de saúde e saúde da família para tomar a vacina. Dois postos também foram montados no Cead na Avenida 24, número 1.040, entre as Ruas 8 e 9, Santana, e também na Farmácia Popular na Avenida 2, número 244, Centro. Os postos funcionam de segunda a sexta-feira, das 8 às 16 horas. Nos postos extras não serão vacinadas crianças.

A vacina á destinada a grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. São eles: crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), profissionais de saúde, doentes crônicos, indígenas, presos e funcionários do sistema prisional e idosos. “A meta da campanha é vacinar 80% da população alvo. Está prevista a vacinação em 8.252 crianças, 2.447 trabalhadores da saúde, 1.512 gestantes, 248 puerperas e 20.248 idosos, perfazendo um total de 32.706 pessoas. Não há meta para a vacina em portadores de doenças crônicas”, finaliza a VE.

Em extraordinária, vereadores aprovam mudança na lei da ‘taxa’ de iluminação

Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa

Em duas discussões, vereadores aprovaram mudança na recém aprovada lei da “taxa” de iluminação pública
Em duas discussões, vereadores aprovaram mudança na recém aprovada lei da “taxa” de iluminação pública

Na manhã de terça-feira (5), em sessão extraordinária, os vereadores de Rio Claro aprovaram, em segunda discussão, o projeto de lei 074/2015 que altera a redação do artigo 3° da Lei Complementar 88/2014, aprovada no final do ano passado, que instituiu a obrigação da comunidade contribuir, mediante pagamento de uma “taxa”, com a manutenção da iluminação pública.

Em resumo, a mudança da lei, dá possibilidade para que o Executivo, além de criar a “taxa” ainda celebre convênio ou contrato com empresa para efetuar a arrecadação do novo tributo.

Na primeira versão da lei, aprovada também em duas discussões, o entendimento, de acordo com a distribuidora de energia Elektro, era que a concessionária passaria a ser responsável pelo recolhimento da “taxa”. Para evitar a obrigação, a concessionária impetrou um mandado de segurança para pressionar a mudança na legislação.

“Ainda, para obsequiar a fiscalização impõe-se à impetrante (Elektro), as suas expensas, a manutenção de cadastro atualizado dos contribuintes que deixarem de efetuar o recolhimento da contribuição. Insurge-se sob os seguintes fundamentos: não possui vínculo com o fato gerador; não possui capacidade contributiva para arcar com a CIP; a sistemática de substituição imposta não comparta rápido e imediato repasse do ônus financeiro; as despesas com a administração da CIP não é computada na tarifa; a imposição deste custo para a impetrante implica efetivo enriquecimento sem causa do Município de Rio Claro/SP”, alegou na inicial.

Para o prefeito Du Altimari (PMDB), em ofício 039/15, “ a nova redação objetiva solucionar o problema relativo à forma de cobrança e repasse dos recursos relativos à contribuição, já que autoriza convênio ou contrato entre a municipalidade e a concessionária para esta finalidade, possibilitando assim a arrecadação da CIP”, alega.

Prefeitura dá início a trabalhos de sinalização na Cidade Judiciária

Divulgação

Além da pavimentação, trecho ganha características diferencias das demais vias públicas, segundo informe da prefeitura
Além da pavimentação, trecho ganha características diferencias das demais vias públicas, segundo informe da prefeitura

Equipe da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Sistema Viário iniciou nessa quarta-feira (6) os trabalhos de sinalização da via pública que dá acesso à Cidade Judiciária, onde estão sendo construídos o novo fórum criminal e o prédio da Vara do Trabalho de Rio Claro, este com inauguração prevista para a próxima semana.

Além da pintura de solo, que fará demarcação das pistas, sinais de “Pare” e outras orientações de trânsito, também serão colocadas placas indicativas de mão de direção. “Sabemos que aquela área terá um grande tráfego de veículos, daí nossa preocupação de implantar sinalização que ofereça plenas condições de segurança aos motoristas”, afirma o secretário José Maria Chiossi.

Recentemente o local recebeu pavimentação, melhoria tida como obra imprescindível para o fluxo de veículos naquela região, onde fica o campus da Unesp de Rio Claro, outro local que recebe grande número de pessoas.

“O movimento naquelas imediações deve aumentar consideravelmente, o que reforça a importância da pavimentação de toda aquela extensão do anel viário”, comenta o secretário de Obras, Rodrigo Mussio.

Além da pavimentação, o trecho está ganhando características diferenciadas das demais vias públicas da cidade. São duas pistas para veículos, com largura média de 33 metros e 1.600 metros de extensão, contando a parte complementar que está sendo executada entre o bairro São Miguel e a Vila Industrial. Cada uma das pistas é dotada de duas faixas de rolagem e ciclofaixa. As duas mãos de direção da avenida serão separadas por canteiro central e margeadas por calçadas amplas.

A expectativa pela inauguração do prédio, que está localizado ao lado do novo edifício do Fórum Criminal, na Bela Vista, área contígua à Unesp, é grande na cidade, devido ao significativo número de processos que dão entrada na Justiça do Trabalho local todos os anos.

Miss Cordeirópolis enfrenta polêmica

Da Redação

A Miss Cordeirópolis 2013, Camila Dias Mol
A Miss Cordeirópolis 2013, Camila Dias Mol / Reprodução

A Miss Cordeirópolis 2013, Camila Dias Mol, se envolveu em polêmica no Sergipe, depois de participar do concurso de miss daquele estado. As informações são do colunista do UOL, Flávio Ricco. Terminou da pior maneira possível o concurso Miss Sergipe, realizado sábado (25) no Teatro Tobias Barreto, em Aracaju, e que primeiramente teve como vencedora Isabelle Mitidieri. Muitas irregularidades foram apontadas, desde participação de menores à tentativa de extorsão.

A bagunça, ao final, se instalou a tal ponto, que o organizador teve que deixar o local às pressas. Ele se viu obrigado a sair do palco correndo, escoltado por dois seguranças, e pela miss vencedora. O cineasta Bruno Azevedo, namorado da candidata Camila Dias Mol, escolhida em segundo lugar, acusa o organizador do evento, Deivide Barbosa, de pedir R$ 10 mil para garantir a vitória de Camila.

“Tenho as conversas salvas e as ligações gravadas onde ele me pediu dinheiro”, revela. “Dos seis jurados da mesa, cinco votaram em Camila”, conta Azevedo, levantando a possibilidade de marmelo. Depois de apontadas irregularidades, o resultado foi alterado no último dia 27, e a Miss Cordeirópolis 2013, Camila Dias Mol, virou oficialmente a Miss Sergipe 2015, isso sem ter nascido naquela localidade do país.

Dissídio será julgado após audiência sem conciliação

Antonio Archangelo

Terminou sem acordo a audiência de conciliação realizada nessa terça-feira (5) entre a Prefeitura de Rio Claro e o Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Rio Claro (Sindmuni) no Tribunal de Justiça de São Paulo. De acordo com a assessoria do tribunal, o “Dissídio Coletivo de Greve” será distribuido para órgão especial ainda esta semana. “O órgão especial é uma reunião com os desembargadores mais antigos para analisar a questão”, disse por telefone o assessor da corte.

O presidente do Sindmuni, Antonio Fernando David Reginato (Tu Reginato) relatou, ao Jornal Cidade, que o prefeito Du Altimari teria comparecido à reunião com pelo menos 15 pessoas representando a Prefeitura, Arquivo Público, Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae), dentre outros.

“Foi mais ou menos uma hora de reunião. Não teve acordo. O sindicato fez três propostas e o desembargador outra. Todas foram rejeitadas pelo prefeito. A proposta do desembargador consistia no pagamento retroativo do reajuste de 6,41% aprovados pela Câmara desde janeiro até o presente momento, assim como foi feito com o reajuste dos subsídios dos vereadores e secretários. A primeira (proposta) do sindicato dava possibilidade do prefeito diluir esta diferença; uma outra proposta era de dividir a diferença; a terceira de incorporar a diferença do salário. A audiência foi infrutífera. Não temos expectativa de quando acontecerá a audiência” disse Reginato..

O processo, em segunda instância, pode ser acompanhado no site do Tribunal de Justiça (www.tjsp.jus.br) registrado sob o número: 2076796.76.2015.8.26000.

A Prefeitura de Rio Claro, por intermédio da assessoria, não se pronunciou sobre o resultado da audiência no tribunal.

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

No mesmo dia, mais cedo, em sessão matinal, os vereadores aprovaram, em segunda discussão, o projeto de lei 073/2015, de autoria do Executivo, que fixou em 6,41% o reajuste salarial dos servidores ativos da Administração Direta, das Autarquias, das Fundações, da Câmara Municipal e do Instituto de Previdência Municipal, dos inativos e pensionistas. Também foi aprovado, contra votos da oposição, o projeto de lei 074/2015 que alterou a recém aprovada lei que criou a “taxa” de iluminação pública depois de mandado de segurança da Elektro.

Abertas as inscrições para curso de fotografia Pinhole

Divulgação

A Secretaria de Cultura de Rio Claro está com inscrições abertas para oficina gratuita de fotografia do projeto Pinhole Postal. As aulas serão realizadas no dia 13 de junho (sábado) no Centro Cultural Roberto Palmari.

A oficina tem como ideia principal trabalhar o processo fotográfico e os princípios básicos da fotografia, mas inclui também uma relação com a cidade e com arte postal.

“Os participantes escolherão uma de suas imagens produzidas para enviarem, como cartão-postal, para os alunos da próxima cidade onde o projeto se realizará”, explica Renê Mainardi, diretor da Secretaria de Cultura, acrescentando que desta forma, a atividade promove um intercâmbio entre os habitantes dos municípios envolvidos. O cartão-postal deverá conter também um pequeno texto falando sobre o município. Todas as imagens produzidas e os textos dos postais serão publicados no blog do projeto.

Com a coordenação de Iara Rolim, o curso não exige conhecimento prévio em fotografia. As aulas serão ministradas das 10 às 12 horas e das 13h30 às 17h30. Para as aulas serão utilizados alguns materiais, que serão de responsabilidade dos participantes. Os alunos deverão portar régua, tesoura, lápis, cola bastão e 20 centímetros de fita adesiva dupla face.

As inscrições podem ser feitas no Centro Cultural (Rua 2, 2880, Vila Operária) de segunda a sexta-feira, das 8 às 11 e das 13 às 17 horas. Os interessados devem ter idade mínima de 16 anos. As vagas são limitadas e serão preenchidas seguindo a ordem de inscrição. Mais informações pelo telefone 3522-8000.

Em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, a atividade é uma realização do governo do estado de São Paulo e Secretaria de Estado da Cultura, por meio da Poiesis – Organização Social de Cultura e Oficina Cultural Carlos Gomes, unidade do projeto Oficinas Culturais.

Pinhole

Pinhole é uma “câmera alternativa” ou um processo de produção de imagem fotográfica a partir de materiais não convencionais. A palavra inglesa pin-hole ou pinhole (buraco de agulha/alfinete) foi usada para designar um tipo de câmera que pode ser facilmente construída com um recipiente no qual a luz penetre somente por meio de um pequeno orifício. Na parede contrária ao orifício é colocado um papel fotográfico, sobre o qual a imagem é projetada e se fixa de forma “negativa”.

Jornal Cidade RC
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