Na área, ainda, pessoas em situação de rua construíram barracos para se abrigar das intempéries

Lucas Calore

Uma antiga área em desuso na região dos bairros Jd. Inocoop e Jd. Guanabara, às margens da linha férrea, virou ponto de descarte de resíduos há vários anos. O problema aumentou recentemente e fica ainda mais alarmante quando verificamos que a poucos passos fica localizado um ecoponto. Na área verde há todos os tipos de lixo. De sacolas plásticas a restos de móveis, de alimentos a peças de carros. Um morador de outro bairro, Willian Hartung, flagrou a situação e se queixa. “Talvez por não terem conhecimento do ecoponto, as pessoas insistem em descartar de forma incorreta. Esse descarte vira criadouro de doenças, é um absurdo, não adianta cobrar das autoridades se não fizermos nossa parte”, relata.

A reportagem do JC esteve no local e constatou o problema. Em conversa com pessoas que procuravam itens no meio do lixo que pudessem ser reaproveitados, foi denunciado que até mesmo o motorista de um caminhão de supermercado de rede na cidade depositou resíduos na área há alguns dias.

 

O QUE DIZ A PREFEITURA?

Em contato com a Secretaria de Meio Ambiente, a pasta informou em nota que a Lei municipal 4.675/2014 estabelece multa de 45 UFMRC para quem é flagrado pela fiscalização municipal jogando lixo e entulho em lugar inapropriado. Hoje essa multa equivale a R$ 143,01 e é progressiva, ou seja, aumenta em caso de reincidência.

Uma associação de coletores instalada na região vai organizar a limpeza da área e fazer triagem de materiais recicláveis, encaminhando o restante ao aterro.

Denúncias sobre descartes irregulares podem ser feitas por meio da Ouvidoria Municipal, telefone 156, ou da Guarda Municipal, telefone 153.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.