Nasceu de novo

Uma aeronave com quatro passageiros — dois adultos e duas crianças, além do piloto — caiu no dia 9 de janeiro nas proximidades do Aeroporto de Ubatuba. A ocorrência foi vista de perto pelo rio-clarense Júlio César Talarico, que teve o carro atingido por um avião desgovernado que deslizou da pista e explodiu na orla da Praia do Cruzeiro. Talarico estava no litoral paulista trabalhando como motorista de aplicativo e teve apenas danos materiais não sofrendo ferimentos. Na ocorrência o piloto morreu e os passageiros foram resgatados com vida.

Linha com cerol

No dia 12 de janeiro a rio-clarense Simone Maura Hebling morreu ao sofrer um corte profundo no pescoço. Ela pilotava uma motoneta quando no Km 176 da Rodovia Washington Luís (SP-310) perdeu o controle e sofreu a queda. Quando o socorro chegou, ela já estava sem vida e foi notado o ferimento no pescoço. Ela foi atingida por uma linha com cerol.

Jacaré

Uma visita inusitada no dia 19 de janeiro chamou a atenção pela região do Distrito Industrial, próximo a empresa Tigre. Um jacaré foi avistado por populares andando tranquilamente pelo local. Diante do fato o Corpo de Bombeiros, que tem sua sede nas proximidades, foi acionado pela população que fez a captura do réptil e levou até a corporação que por sua vez o devolveu a seu habitat natural em total segurança e sem nenhum ferimento.

Em chamas

O barracão da empresa Luizzi Estofados, localizada no Jardim Matheus Maniero, foi atingido por um incêndio no dia 28 de setembro. Equipes de combate realizaram uma ação integrada que foi fundamental para evitar que as chamas chegassem a outros pontos. O incêndio propriamente não começou na empresa, mas sim em uma vegetação do lado de fora e, devido à ação do vento, atingiu uma carreta estacionada, propagando-se em seguida para o interior do galpão.

Tragédia em Assistência

Um idoso de 66 anos morreu na manhã do dia 19 de novembro após um eucalipto que ele cortou cair e o atingir. A fatalidade aconteceu em uma área rural no Distrito de Assistência, em Rio Claro. Teodomiro Jose Teixeira estava na companhia do subprefeito quando aconteceu o acidente. O trabalho do corte das árvores era realizado para a reconstrução de uma ponte.

Sequestro de bebê

No dia 10 de outubro uma mulher de 21 anos foi presa pela Guarda Civil Municipal após sequestrar uma bebê de apenas sete dias. A vítima foi a filha de uma amiga da criminosa. De acordo com o boletim de ocorrência, a sequestradora chegou à Santa Casa de Rio Claro com a recém-nascida no colo, alegando ter acabado de dar à luz em uma ciclovia da cidade. No entanto, a equipe médica desconfiou, pois nem a mulher nem a bebê apresentavam sinais de parto recente. A investigação revelou uma trama complexa. A autora do crime, que era amiga da mãe da bebê, mantinha uma gravidez falsa desde dezembro para enganar o próprio namorado. Ela se ofereceu para ajudar a amiga após a cesárea e sequestrou a criança.

Caminhão perde o freio e cai no rio

A queda de um caminhão de uma empresa de dedetização, limpeza e desentupimento da cidade de Piracicaba no rio Passa-Cinco, em Ipeúna, deixou o motorista morto e o passageiro ferido. A ocorrência no dia 20 de janeiro mobilizou o Corpo de Bombeiros que contou com o apoio da Polícia Militar. O resgate dramático das vítimas foi acompanhado por populares. O motorista Anderson Fernando da Silva, 36 anos, ficou preso nas ferragens e submerso, não resistindo. Já o passageiro de 20 anos sobreviveu com ferimentos e relatou à Polícia Militar que o acidente aconteceu após o caminhão perder os freios quando passava pela estrada Angelico Vianna, bem na ponte.

Violência contra a mulher: um crime a ser combatido

O feminicídio é uma das expressões mais brutais da violência de gênero e revela uma realidade alarmante que persiste em diversas sociedades. Trata-se do assassinato de mulheres pelo simples fato de serem mulheres, geralmente cometido em contextos de desigualdade, machismo, controle e posse, muitas vezes dentro do próprio ambiente familiar ou afetivo. Esse tipo de crime não surge de forma isolada, mas é o ponto extremo de um ciclo contínuo de agressões físicas, psicológicas, morais e sociais, que são naturalizadas e silenciadas ao longo do tempo. É um crime que destrói famílias, comunidades e deixa marcas profundas na sociedade, evidenciando a urgência de políticas públicas eficazes, educação para a igualdade e o rompimento com a cultura de violência que ainda tenta justificar o injustificável. Dar visibilidade a esse tema é um passo essencial para combater a impunidade e afirmar que a vida das mulheres importa.

Rio Claro registrou este ano dois casos de feminicídio. O primeiro no dia 22 de julho onde Bruna Rafaela Rocha Felix, de 24 anos, foi brutalmente assassinada em uma viela entre as ruas 13-MP e 14-MP, no bairro Parque Mãe Preta, em Rio Claro. A Polícia Militar foi acionada por uma testemunha e encontrou a vítima já sem vida no local. De acordo com a Polícia Civil, Bruna apresentava diversos ferimentos nas costas, pescoço e braços, o que indica tentativa de defesa. O autor, 23 anos, foi o ex-namorado que confessou o crime por não aceitar que a vítima estava em um novo relacionamento.

Já no dia 5 de dezembro a idosa Celina Aparecida Bortolin do Nascimento, de 71 anos, moradora do Bairro do Estádio foi esfaqueada e foi socorrida com 100% do corpo queimado em mais um caso brutal em Rio Claro. O autor foi o próprio companheiro Paulo Vitor Soares de Moura, de 64 anos. Ele feriu Celina e ateou fogo na casa com ele também dentro. Ambos foram socorridos mas morreram no dia seguinte.

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