Jornal Cidade

Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), por meio da Diretoria de Administração e Finanças, adiou, na segunda-feira (19), o pregão presencial para contratação de empresa técnica especializada para elaboração do projeto básico de engenharia visando à implantação do novo complexo de oficinas ferroviárias no Jardim Guanabara.

A obra faz parte da alardeada promessa de retirada das oficinas da antiga Fepasa do Centro Histórico de Rio Claro.

De acordo com o DNIT, em nota enviada a esta Coluna, o adiamento foi necessário “em função do número de questionamentos apresentados, demandando uma melhor análise da Administração para esclarecer as dúvidas e para permitir às empresas interessadas no certame de terem um tempo maior para analisar o objeto”. O pregão deve acontecer no próximo dia 27, às 16 horas.

A assessoria de imprensa do DNIT revelou ainda que “o prazo de contrato será de 12 meses. O Estudo de Viabilidade e o Projeto Básico definirão as necessidades a serem contempladas no Projeto Executivo e demais etapas do empreendimento”.

No início deste mês, o governo Altimari comentou que a “elaboração do projeto do novo complexo de oficinas ferroviárias tem orçamento estimado em R$ 2.794.356,00”.

Durante a entrevista ao Grupo JC, o prefeito Du Altimari sinalizou interesse em realizar o processo de transferência em um período de seis meses, no entanto, o prazo pode levar até um ano, conforme previsto no edital. “O primeiro momento é de fazer a transferência. Temos em mente outros projetos na área central”, reforçou.

Em reunião da Diretoria Colegiada, também no início do mês, o DNIT aprovou a realização da licitação do projeto executivo das novas oficinas de Rio Claro. O processo que tramita em Brasília desde 2009 liberará uma área de cerca de 150 mil metros² na região central.

Divulgação

Os professores da Escola Victorino Machado, em parceria com a Centrovias, trabalharam o tema trânsito com os alunos. Ao abordarem o assunto, vários observaram a situação confusa ao chegarem à escola, apontaram como possíveis causas o desgaste nas pinturas de sinalização de solo, placas estragadas, mau uso das vagas pelos próprios motoristas, desrespeito às vagas exclusivas para cadeirantes, entre outros.

Com isso, decidiram então escrever uma carta ao responsável pela organização do trânsito na cidade e descobriram tratar-se do secretário municipal de Mobilidade Urbana. Com a ajuda das coordenadoras pedagógicas, agendaram uma entrevista para a entrega da carta em mãos.

Foram atendidos cordialmente pelo secretário José Maria Chiossi e este se mostrou encantado com a atitude cidadã dos alunos, comprometendo-se a resolver a situação. Assim foi feito, a equipe esteve nas imediações da unidade escolar realizando nova pintura, trocando as placas de sinalização, contribuindo para melhor organização do trânsito e segurança dos alunos e comunidade, e os alunos comprometeram-se a fiscalizar os pais para que respeitem as sinalizações.

Em parceria com a empresa Centrovias, outras ações foram desenvolvidas na unidade escolar, como diversas atividades lúdicas alusivas à conscientização sobre o trânsito, além de gincanas e uma pesquisa sobre os meios de transporte em Rio Claro.

Carine Corrêa

A notícia de um suposto fechamento da Escola Estadual “Oscar de Almeida” em Assistência mobilizou manifestação de algumas mães dos alunos da unidade de ensino.

Na semana passada em Rio Claro, um protesto contra a política educacional adotada pela gestão do Estado mobilizou alunos e professores, que percorram a área central do município com cartazes.

Notícia de suposto fechamento de escola estadual em Assistência mobilizou protestos no distrito e na cidade de Rio Claro

Nessa segunda-feira (19), a Secretaria Regional de Educação informou que descarta qualquer possibilidade da unidade em Assistência sofrer alguma alteração por conta da reorganização que está sendo planejada pelo Estado.

“Posso afirmar com segurança e certeza que não haverá alterações em Assistência. Essa unidade não está dentro dos quesitos estabelecidos pelo Estado para reorganização. Já no primeiro, que estabelece a existência de outra unidade em uma distância de 1,5 quilômetro, a unidade não atende”, explica o dirigente José Roberto Varussa, que também antecipa que não há previsão para alteração nas unidades de ensino que integram a rede estadual em Rio Claro. “Se houver, será mínima, e pensando na qualidade do ensino”, finalizou.

Da Redação

Morreu em Rio Claro nesta segunda-feira (19) Oswaldo Casella, ex-vereador do município, aos 92 anos de idade. Cirurgião-dentista aposentado, Dr. Casella, como era conhecido, deixa a viúva Sra. Dorly Francischelli Casella, os filhos Danielle, Desirê, Maria Cristina, Denise, Oswaldo, Dora, Dorly e Daici (in memorian), além de 20 netos e 15 bisnetos.

O velório acontece ao longo desta terça-feira (20) no Velório Parque das Palmeiras e o sepultamento acontece às 16h45 no Cemitério Evangélico.

CARREIRA

Oswaldo Casella é natural de Araraquara. Cirurgião-dentista, foi vereador pelo Partido Democrata Cristão (PDC) na legislatura de 1960 a 1963. Mudou-se para Rio Claro em 1949, vindo de Rincão. Exerceu a profissão inicialmente no Sindicato dos Ferroviários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.

Conforme conta em sua biografia, não pretendia participar de atividades políticas em Rio Claro. Sua experiência no setor vinha de Rincão, onde a convite de Adhemar de Barros, em 1947, contribuíra para a formação do recém fundado Partido Social Progressista (PSP) , naquele município.

Em Rio Claro foi convidado a ingressar na política por Ulysses Guimarães e em seguida por José Felício Castellano, quando finalmente se filiou ao  PDC. Foi eleito em 1959 e assumiu cadeira no Legislativo em 1960.

Na Câmara Municipal de Rio Claro foi membro da Comissão de Justiça para o biênio 1960 e 1961. Pediu demissão do cargo em 1960. Para o biênio 1962 e 1963 foi eleito membro da Comissão de Finanças.

Amigo de João de Scantimburgo, foi seu interlocutor para doação da biblioteca do escritor ao Gabinete de Leitura de Rio Claro. Hoje o acervo encontra-se na Fundação Ulysses Guimarães.

Como ex-vereador, Oswaldo Casella gravou depoimentos para o Memorial Legislativo da Câmara Municipal em entrevista ao jornalista José Roberto Sant´Ana em 2013. A sessão especial foi marcada pela exibição de mensagem em vídeo gravada pelo deputado federal e ex-governador Paulo Maluf, histórico correligionário do ex-vereador.

Agência Brasil

O emprego industrial fechou o mês de agosto com queda de 0,8% no número de postos de trabalho, na comparação com o mês imediatamente anterior, no oitavo resultado negativo consecutivo, acumulando retração de 5,6%. Os dados foram divulgados na sexta-feira (16), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a retração em agosto foi 6,9%, neste caso o 47° resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso da série histórica, que começou em janeiro de 2001.

No índice acumulado no ano de 2015, o total do pessoal ocupado na indústria recuou 5,6%. O índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 5,1% em agosto, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

O recuo de 5,6% acumulado nos oito meses do ano reflete taxas negativas nos dezoito setores investigados. As contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de meios de transporte (-10,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,1%), produtos de metal (-10,5%), máquinas e equipamentos (-7,2%), alimentos e bebidas (-2,4%), e outros produtos da indústria de transformação (-9,2%).

Favari Filho

Pouco mais de R$ 10.000.000,00. Seguindo a série de matérias sobre o Projeto de Lei Orçamentária Anual da prefeitura da Cidade Azul, desta vez o Jornal Cidade traz matéria sobre a previsão para a Fundação Municipal de Saúde no ano de 2016. São R$ 154.417.340,00 que o município deve investir na área, tanto na manutenção quanto na expansão dos serviços. Para o ano de 2015, a previsão foi orçada em R$ 144.104.008,00.

Nos anos de 2014, 2013 e 2012 o montante oscilou entre R$ 139.326.000,00, R$ 122.880.085,00 e R$ 108.612.270,00, respectivamente. Comparando as previsões dos anos de 2012 e 2016, o aumento na expectativa é de 42%. De acordo com a assessoria de imprensa da administração, do orçamento global do município, 25% estão sendo empregados na área da Saúde, percentual muito maior que o exigido pela Constituição Federal, que é de 15%.

INVESTIMENTOS

Apenas em 2015 já foram investidos 24,64% em recursos, o que representa mais de R$ 60 milhões, entretanto grande parte do orçamento da Saúde é utilizada para cobrir a folha de pagamento. A administração municipal, de acordo com a assessoria, elegeu a área de Saúde como uma de suas prioridades e desde 2009 implantou um planejamento de melhorias e extensão de serviços divididos em duas frentes.

As primeiras ações focaram nas urgências e emergências, com a implantação do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e UPA (Unidade de Pronto-Atendimento). Além disso, foram executadas obras de ampliação do PA Cervezão que, ainda de acordo com a assessoria, deve ser transformada em mais uma UPA.

A segunda frente de serviços investiu na prevenção à doença, ou seja, na Atenção Básica e, para que o serviço virasse realidade, as unidades de saúde foram ampliadas e reformadas, as equipes do Programa de Saúde da Família aumentadas e houve a contratação de mais médicos e agentes de saúde para as novas unidades que estão programadas.

MELHORIAS

Na parte de exames, além do laboratório do PA do Cervezão, a assessoria informou que foi inaugurado mais um laboratório municipal, localizado na Rua 10 com a Avenida 19 e Via da Saudade, além de, nos últimos anos, a Fundação ter colocado em funcionamento cinco equipamentos de raio-x.

Já no setor de especialidades, o Cead (Centro de Especialidades e Diagnóstico) foi transferido para um prédio com condições de acolhimento e atendimento dos pacientes, ampliando o quadro de médicos, totalizando atualmente trinta e sete profissionais. Também reestruturou o Sepa (Serviço Especializado de Prevenção e Assistência). No Programa de Saúde Mental, Rio Claro se tornou referência para mais de vinte municípios da Regional de Piracicaba, com a implantação de vários serviços de atendimento.

Carine Corrêa

Recentemente, o Jornal Cidade trouxe em suas páginas o outro lado da problemática envolvendo moradores de rua. A reportagem conversou com duas pessoas que integram o grupo de pessoas em situação de rua que ocupa atualmente a praça ao lado do Centro de Informações Turísticas (CIT), logo na entrada de Rio Claro.

Desta vez, as perguntas a serem feitas são: quais são as políticas públicas no município voltadas a atender esse grupo de pessoas? Existe, em Rio Claro, alguma frente da prefeitura que trabalhe exclusivamente para o atendimento de pessoas em situação de rua?

Partindo dessas perguntas, a reportagem do JC entrou em contato com a administração municipal. O caso foi encaminhado à Secretaria de Ação Social. Luci Helena Wendel Ferreira, que está à frente da pasta, detalhou como o poder público trata a questão em Rio Claro.

Qual setor da prefeitura atende essas pessoas?

O Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS), vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social, é a frente que atua especificamente neste problema. Luci Helena explica que, atualmente, “Rio Claro não conta com um local que possa abrigar essa população por tempo indeterminado, lembrando que a Casa Transitória tem seu atendimento dirigido com caráter provisório e transitório”.

Os moradores de rua têm direito a passagens de ônibus?

“Atualmente o setor responsável por fornecer passagens de ônibus em Rio Claro é a Casa Transitória (Albergue)”, detalha a secretária municipal.

Quais são os lugares públicos em Rio Claro onde é mais recorrente a permanência de pessoas em situação de rua?

Um diagnóstico feito pela equipe do SEAS revela que a maior concentração da população em situação de rua encontra-se na zona central da cidade, principalmente em praças e locais abandonados e na praça em frente à Rodoviária (ao lado do CIT).

Abordagem agressiva?

As jovens Carla Oliveira e Milena Gomes trabalham nas proximidades da rotatória da Rua 14, ponto da cidade onde se concentra uma grande quantidade de pedintes. Elas relataram que algumas pessoas em situação de rua têm abordagem agressiva a alguns motoristas. No entanto, ponderam que isso varia, de acordo com a personalidade de cada um e a forma com que encaram a vida. “Eles não têm oportunidade”, pontuaram.

Laura Tesseti

O sucesso das feiras livres, que acontecem pelas ruas da cidade, está chegando à Feira do Produtor Rural, também conhecida como Feira do Corujão, que acontece às terças e sextas-feiras no espaço coberto da Vila Martins e às quartas-feiras no Complexo Educacional no Jardim Novo, das 17h às 20h.

Com um aumento de público bastante expressivo, a feira vem ganhando espaço e cumprindo com o seu papel: ligar o produtor rural à população, que cada vez mais busca alternativas para economizar e também consumir produtos com qualidade e sem agrotóxicos.

Para os produtores, a oportunidade é excelente e faz com que consigam lucrar por meio de um preço justo e sem a necessidade de atravessadores.

“Está sendo muito boa essa experiência, foi muito bom tirarmos o atravessador, assim conseguimos vender nossos produtos por um bom preço e obter um lucro maior. Ganhamos mais na mercadoria e vendemos por um preço justo”, fala Fábio Luiz Alves, produtor rural e proprietário de uma granja.

Segundo informações de Carlos Alberto Teixeira de Lucca, secretário municipal de Agricultura, objetivo da feira é aumentar o mercado para os produtores. “Queremos fazer crescer o relacionamento urbano com o rural, tornar forte essa relação entre os produtores antigos com novos e também com os novos habitantes de Rio Claro. Nosso objetivo é aumentar a grande família rio-clarense.”

Além de alimentos oferecidos pelos produtores rurais, como frutas, verduras, legumes, hortaliças e embutidos, a feira também oferece o tradicional pastel com caldo de cana, churrasquinhos, maçã do amor, lanches e outros itens.

Amadeu Gomes Filho comercializa folhas em geral na feira e fala sobre a excelente experiência que tem vivido. “Eu vejo como um incentivo muito bom, gosto muito de trabalhar na roça e isso faz com que nosso trabalho seja valorizado. Lucramos mais na feira, pois realizamos a venda direta. Vendemos por um bom preço e mesmo assim conseguimos um lucro justo. Esse incentivo é fundamental para o trabalhador da roça, que gosta do que faz.”

A Feira do Produtor Rural é uma excelente oportunidade não apenas para quem vende, mas também para quem procura produtos de qualidade e com bom preço.

Lucas Calore

A campanha Outubro Rosa surgiu para reforçar a atenção quanto ao câncer de mama, uma das maiores causas de morte entre a população feminina. As mulheres que são diagnosticadas com a doença passam por delicados momentos para enfrentar este período tão difícil.

Foi assim com a leitora do JC, Tatiana Spica. A sua luta contra o câncer começou em 2006, quando estava com apenas 27 anos. Ela percebeu um nódulo na mama durante o banho. Assustada, no dia seguinte procurou um médico e, após vários exames, foi confirmada a doença.

A partir de atendimento no SUS de Rio Claro, Tatiana foi encaminhada ao Hospital Amaral Carvalho, em Jaú. “Fui muito bem acolhida, mas meu sofrimento maior era o psicológico, afinal eu não me conformava que eu estava com câncer de mama. Não queria aceitar que eu teria que passar por vários processos para que eu pudesse chegar onde eu estou hoje. Mas coloquei na minha cabeça o seguinte: ‘eu não vou deixar esse câncer me vencer’”, conta a leitora.

Tatiana passou por uma equipe especializada em saúde da mulher, na qual foi decidido fazer a mastectomia radical (retirada total da mama). “Quando eu soube da decisão da equipe, perdi o chão, só chorava e queria muito no momento morrer logo para ficar livre de tudo por que estava passando.”

A leitora enfrentou uma cirurgia que durou seis horas, sendo que na primeiro foi realizada a mastologia e depois uma segunda equipe reconstruiu a mama. Mas a luta contra a doença estava apenas começando. Nos cinco anos seguintes, Tatiana enfrentou várias sessões de quimioterapia e hormonioterapia.

“Sofri muito, me revoltei contra Deus. Mas hoje eu estou aqui, aos 36 anos, contando um pouco do que passei. Pedi perdão a Deus por te me revoltado, hoje eu sei quanto vale a pena lutar, lutei porque queria ver meu filho crescer, pois na época ele tinha 9 anos”, diz.

“Essa doença mexe com a estrutura de toda a família, pois muitas vezes nem sabem como lidar com a situação e acabam sofrendo junto. Hoje sou feliz, meu filho está com 17 anos, tenho um emprego que eu adoro, estou curada, viva”, finaliza.

ENVIE SEU RELATO

O Jornal Cidade de Rio Claro convida os leitores e leitoras a enviarem seus relatos de luta contra o câncer de mama, próstata e qualquer outro tipo da doença.

Envie um relato de até 15 linhas, com uma foto, para o e-mail [email protected] contando para nós de que maneira o câncer foi enfrentado por você e sua família e quais as mudanças que aconteceram na sua vida a partir do diagnóstico.

A sua participação é muito importante. Contamos com o seu contato. Tire dúvidas no WhatsApp (19) 9-9941-4200.