Adriel Arvolea

Soldado Taglietti é um dos integrantes da equipe do canil da Polícia Militar de Rio Claro. Junto ao pastor
Soldado Taglietti é um dos integrantes da equipe do canil da Polícia Militar de Rio Claro. Junto ao pastor

O animal é o melhor amigo do homem e disso não resta dúvida. Mas quando o assunto é trabalho, principalmente o combate às drogas, a história é outra: ‘negócios, negócios; amigos à parte’. É que cães são treinados para localizar substâncias entorpecentes e atuar, também, em outras missões da Polícia Militar.

Neste sentido, a criminalidade em Rio Claro deve ficar atenta. Dez cães são treinados no Canil da PM, instalado na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena). São das raças pastor alemão e pastor belga malinois. Feras preparadas para farejar drogas em locais preparados e frustrados diante do faro apurado dos animais.

De acordo com o Soldado Taglietti, um dos componentes da equipe do canil, as características dos animais em treinamento colaboram para os trabalhos da polícia. “As raças que trabalhamos são as que mais se adequam às necessidades e ao trabalho da PM. Atendem e respondem às nossas expectativas”, explica o soldado.

Seja no policiamento diário de praças esportivas (estádios); no faro de entorpecente e controle de distúrbios sociais, lá estão os cães farejadores. Treinados pela equipe de adestradores do canil, respondem às necessidades policiais por meio de estímulos. “No treinamento, conseguimos identificar objetos, como uma bola, que os cães mais se identificam e, por meio disso, correspondem aos nossos trabalhos”, reforça.

Na tentativa de burlar os cães farejadores, criminosos escondem entorpecentes em meio a combustível, café e, principalmente, enterrando-os, com o uso de substâncias que dificultam a liberação de odor da droga. Mesmo assim, o faro canino é eficaz.

Para os amantes de animais, caso tenham algum receio, a tarefa de farejar drogas não oferece riscos à saúde do animal. “Não há risco, pois não inalam o entorpecente. Apenas memorizam o odor que o entorpecente libera”, alerta Taglietti.

Os cães farejadores permanecem na função até os oito anos, sendo que começam a ser iniciados aos seis meses. Na idade limite, é feito um termo de doação em que o condutor tem preferência para prosseguir com o cão para o resto da vida dele. Enquanto estão na ativa, todo cuidado é pouco.

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