O processo de confecção de um vaso pode parecer simples para muitas pessoas, mas não é, entre a mistura de argilas, as secagens e a pintura final, o trabalho leva cerca de 30 dias

Laura Tesseti

O processo de confecção de um vaso pode parecer simples para muitas pessoas, mas não é, entre a mistura de argilas, as secagens e a pintura final, o trabalho leva cerca de 30 dias
O processo de confecção de um vaso pode parecer simples para muitas pessoas, mas não é, entre a mistura de argilas, as secagens e a pintura final, o trabalho leva cerca de 30 dias

Em um mundo onde a grande maioria dos profissionais passa o dia em escritórios, com o conforto do ar-condicionado, correndo entre reuniões, muitas vezes paramos de pensar naqueles que fazem da arte seu meio de vida e, a partir disso, investem no mercado, unindo a rentabilidade e respeitando o trabalho artesanal de cada profissional.

Santa Gertrudes, cidade tradicional por suas telhas, tijolos, pisos, revestimentos e também vasos cerâmicos, todos produtos oriundos da argila, abriga diversas empresas que produzem vasos que são vendidos para todo país.

Luciene Pedroso Domingues é proprietária da Cacique Vasos, juntamente com seu marido, mas a tradição vem de família. “Tudo começou com o avô do meu marido, depois com o meu sogro e agora nós também estamos dando sequência ao que sempre norteou a família”, conta.

A empresária conta que o processo para um vaso ficar pronto pode parecer simples, mas não é. “Fazemos uma mistura de argilas, que compramos, depois de diversos processos essa massa vai para a mão o oleiro, que é responsável por moldar as peças. Após receber forma, a peça seca naturalmente e vai para a primeira queima. Recebe esmaltação e vai para a segunda queima. Um vaso demora cerca de 30 dias para ficar pronto”, conta.

Os processos são manuais e cada peça é diferente da outra. “Claro que as diferenças são mínimas, pois não podemos vender produtos completamente diferentes, mas é tudo feito artesanalmente, o que dá ainda mais qualidade ao nosso produto final”, explica. Após receber a segunda queima, o vaso recebe uma camada de impermeabilização na parte de dentro e novamente aguarda a secagem. O processo é demorado, mas o resultado é excepcional.

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