Fabíola Cunha

O secretário municipal de Habitação de Santa Gertrudes, Paulo Zemuner, esteve na Rádio Excelsior Jovem Pan News na sexta-feira, dia 25, e falou sobre a situação das famílias que aguardam pela assinatura de contrato com a Caixa Econômica Federal para o início da construção das casas dentro do Programa Minha Casa Minha Vida.

Na sexta-feira (1º) havia a expectativa de que a espera acabaria, mas, segundo Zemuner, a superintendência da CEF finaliza alguns pontos: “A CEF ainda tem tratamento quanto à dotação orçamentar, quando isso for finalizado eles nos ligam já preparando o dia da assinatura das 384 moradias”, explica.

Segundo ele, houve já dois adiamentos por parte da CEF: “Estávamos prevendo a assinatura para o dia 28 de dezembro, mas infelizmente, devido à transição, à troca de governo federal, não foi possível. Nos deram uma data, 24 de janeiro, mas também não assinaram”, explica.

Após a confirmação, ainda é necessário acertar uma data para a assinatura, o que inclui cuidar de toda a papelada dos contratos, afinal são aproximadamente 40 mil folhas de contrato para 384 famílias – cada contrato com cerca de 100 páginas em três vias, frente e verso.

As famílias que adquiriram apartamentos dentro da chamada Faixa 2 do programa, no valor de R$ 110 mil, com entrada facilitada, puderam usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo Zemuner, em entrevista anterior no Jornal da Manhã, trabalhadores com renda de R$ 1,5 mil estão entre os compradores dos imóveis.

O terreno foi doado pela prefeitura e requisito principal é ser morador de Santa Gertrudes, onde o déficit habitacional ainda é muito grande.

Déficit Habitacional

Zemuner explicou, em entrevista anterior, que na Faixa 1 estão pessoas que atendem aos critérios de seleção para a chamada habitação de interesse social. Nessa faixa o governo paga 90% do imóvel, sendo pagas pelo proprietário parcelas de R$ 50 a R$ 100.

Uma área da antiga Fepasa deve ser destinada à construção de imóveis para essa faixa, atendendo inscritos em situação de risco.

A Faixa 2 inclui pessoas com renda igual ou maior que R$ 1,5 mil e, em junho do ano passado, havia quase 3 mil inscritos no município.

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