Estadão Conteúdo

A carreira profissional de um dos maiores jogadores da história do futebol mundial está próxima do fim. O meia-atacante Ronaldinho Gaúcho enfim admitiu que deverá pendurar as chuteiras em um futuro próximo, em detrimento de assinar contrato com um novo clube.

A revelação foi feita durante a estadia do brasileiro no All-Star Weekend da NBA, o fim de semana das estrelas da liga norte-americana, em Now Orleans, na noite de sexta-feira. Fã de basquete, ele foi à cidade da Louisiana para acompanhar o jogo das celebridades, que contou com a participação do ex-jogador Oscar Schmidt. Lá, admitiu que se vê mais próximo de parar definitivamente de jogar futebol que de um retorno às quatro linhas, uma vez que retomar a profissão já se tornou algo de difícil motivação.

“Surgiram alguns convites para fazer três meses em um clube, seis meses em outro. Mas ainda não é o que eu quero”, afirmou, em entrevista à TV Globo. “Acho que é uma nova etapa. Ainda não defini se farei jogos de despedida, se vou fazer três meses em algum lugar para encerrar, mas acredito que ficará para o jogo de despedida mesmo”, afirmou.

É a primeira vez que Ronaldinho Gaúcho, sempre discreto com relação ao próprio futuro profissional, fala mais abertamente sobre a sua aposentadoria. No início deste ano, ele chegou a negociar com o Coritiba para disputar a temporada de 2017 pela equipe paranaense, mas acabou desistindo da ideia. Nesse meio tempo, ele assinou contrato com o Barcelona para ser uma espécie de embaixador pelo mundo, participando de eventos como representante do clube catalão.

A situação atual, somada à falta de estímulos para voltar a ter uma rotina de atleta profissional, tem feito com que o craque pense mesmo em deixar os gramados de vez em 2017. E, para isso, realize algum tipo de despedida especial.

“Ainda não é definitivo, mas dentro de pouco tempo vou tomar uma decisão. Vou fazer 37 anos no mês que vem, a dia de parar chega para todo mundo. Então agora é tomar um novo rumo. Recebi vários convites. Sei lá, ainda vamos sentar para programar, se vai ser um jogo de despedida em cada clube que joguei. Vai vir algo bacana para encerrar bonito”, prometeu. “Um dia eu vou sentir falta. Hoje, depois de tantos anos, a rotina que é mais difícil”, explicou.

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