Lucas Calore

A morte de uma menina de seis anos de idade, na madrugada dessa segunda-feira (9) em Rio Claro, deixou em alerta os pais de alunos que conviviam com a criança. Cogitada extraoficialmente, a suspeita da morte por meningite causou apreensão entre as famílias, que chegaram a buscar atendimento médico para seus filhos.

A criança deu entrada em um hospital particular na sexta-feira (6), mas acabou não resistindo. Foram solicitados diversos exames para confirmar a causa da morte. A Fundação Municipal de Saúde acompanhou o caso junto ao trabalho do Instituto Adolfo Lutz, ligado à Secretaria de Estado da Saúde.

No fim da tarde de segunda-feira foi confirmado em laudo que a morte não estava ligada a meningococo, uma bactéria transmissível. Segundo a infectologista Drª Suzy Berbert, que também atua na ocorrência, a causa da morte foi por uma infecção generalizada por meio da bactéria estreptococo, de gravidade alta, no entanto que não pode ser transmitida.

“Em primeiro lugar a morte ocorreu pela infecção generalizada. A bactéria estreptococo não é contagiosa. Se tivesse sido meningococo, haveria a necessidade de fazer medicação para quem teve contato com a criança. Desde o início trabalhamos com a hipótese de ser estreptococo”, detalha.

Sem riscos

Ainda de acordo com a médica, os pais dos alunos que mantinham contato com a criança podem ficar despreocupados, pois não há o risco de contaminação. “A chance de um criança adoecer é a mesma que todos têm comumente”, finaliza.

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