Um encontro na Prefeitura Municipal na manhã de ontem (24) marcou mais uma etapa do trabalho que visa implantar a Atividade Delegada em Rio Claro. O prefeito Juninho da Padaria assinou projeto de lei que será encaminhado à Câmara de Vereadores para aprovação: “Espero contar com o apoio dos nossos parlamentares para que esse trabalho saia do papel e aconteça nas ruas. Queremos com isso levantar as bandeiras da segurança pública e valorização dos policiais”, disse o chefe do Executivo.

O vereador Seron do Proerd (DEM), um dos grandes incentivadores para implantação do trabalho, avaliou o momento como mais um importante passo na área da segurança: “Os recursos já estão previstos no orçamento através de emenda de minha autoria e o serviço pode ser implementado de imediato após a aprovação”.

A reunião contou novamente com a presença do deputado estadual sargento Neri, que apoia o município na luta pelo início do serviço: “É fato que as prefeituras passam por dificuldades financeiras e por isso eu vou estar sempre encaminhando um recurso para infraestrutura ou para a saúde para que o prefeito não retire dessas pastas para pagar a ‘delegada’. Caso se concretize, Rio Claro terá três equipes em um total de seis policiais a mais, cinco dias por semana”, contou a autoridade política.

Na ocasião esteve também presente o comandante do 37º BPM/I, que falou da importância da Atividade Delegada para a instituição: “O policial vai trabalhar com o fardamento, com a viatura, com as ferramentas e o respaldo que o Estado oferece nos dias de folga e terá autonomia para autuações que antes não tinha em determinadas áreas do município. Além disso, automaticamente, esse profissional também exerce o policiamento ostensivo, que é a atividade normal. É um poder de polícia mais amplo que consequentemente estende a segurança e é claro com a merecida remuneração”, disse o coronel Luís Roberto Moreira Filho.

O que é

Criada em 2009, a Atividade Delegada é um convênio entre o governo do estado e os municípios que permite a utilização de policiais militares, em dias de folga, no policiamento ostensivo e no apoio às atividades de fiscalização realizadas pelas prefeituras. Para firmar o convênio, o município precisa aprovar lei que cria a gratificação por desempenho a policiais militares que prestarem serviços à prefeitura.

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