Geoparque engloba várias cidades da nossa região, como em Analândia.

Rio Claro realiza reunião para discutir Geoparque Corumbataí. Encontro vai acontecer no dia 31 de julho, na Acirc

O município de Rio Claro realiza no dia 31, quinta-feira, reunião sobre o Projeto Unesco Geoparque Corumbataí. Aberta a todos os interessados, a reunião será realizada a partir das 19h, na Associação Comercial e Industrial, localizada na Rua 3, esquina da Avenida 12.

De acordo com Alexandre Perinotto, coordenador do Projeto Geoparque, a reunião tem o objetivo de levar ao conhecimento do Poder Público e, principalmente, à comunidade de cada município, a grandeza natural, histórica e cultural existente no território. Reuniões estão sendo promovidas pelo Comitê Científico do Projeto Unesco Geoparque Corumbataí em cada um dos nove municípios que compõem o projeto: Analândia, Charqueada, Cordeirópolis, Corumbataí, Ipeúna, Itirapina, Piracicaba, Rio Claro e Santa Gertrudes.

Professor e pesquisador da Unesp, Alexandre Perinotto

Perinotto ressalta que, onde existem geoparques mundiais da Unesco (atualmente são 223 em 50 países), pelo menos nove dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS, da Agenda ONU 2030, são atendidos. A Unesco propõe uma estratégia de conservação, de promoção do sentimento de pertencimento e de desenvolvimento sustentável regional.

De acordo com os organizadores, a participação de cidadãos e entidades que atuam e representam o município de Rio Claro é fundamental para o sucesso do projeto e para o reconhecimento mundial da importância de preservação de todo o patrimônio geológico, histórico, cultural e turístico presente na área do Geoparque Corumbataí.

O secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Rio Claro, Leandro Geniselli, destaca que o geoparque representa um grande avanço para o desenvolvimento sustentável dos municípios. “Nossa expectativa é de que a população e os diversos setores rio-clarenses participem dessa reunião”.

Os Geoparques Globais da Unesco são territórios onde locais e paisagens de grande importância geológica internacional são geridos com um conceito holístico de proteção, educação e desenvolvimento sustentável, tendo no turismo integrado regional a sua mola propulsora.