Em dezembro do ano passado, o prefeito Altimari pedia rapidez na publicação de edital que iriai definir a faculdade

Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa

O Ministério da Educação informou, nessa terça-feira (10), que o processo de escolha da universidade que ministrará o curso de Medicina em Rio Claro foi suspenso.

De acordo com a pasta, “a divulgação dos resultados do Edital nº 6/2014, relativo à chamada pública para o recebimento de proposta e seleção de mantenedoras de instituições de educação superior, com vistas à instalação de cursos de Medicina em municípios selecionados, encontra-se suspensa por força de decisão cautelar proferida pelo Tribunal de Contas da União (TCU), no âmbito da Representação formulada pela União de Educação e Cultura – UNECE, mantenedora das Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia – UNESULBAHIA”.

Ainda de acordo com o ministério, “o MEC já apresentou as razões fático-jurídicas ao Tribunal de Contas da União – TCU que esclarecem a situação sob análise, bem como adotou os procedimentos cabíveis para a revisão da medida cautelar e aguarda deliberação da Corte de Contas”.

“Tão logo seja exarada a decisão do TCU, este Ministério publicará nova data de divulgação dos resultados do Edital nº 6/2014”, conclui.

Em dezembro do ano passado, o prefeito Altimari pedia rapidez na publicação de edital que iriai definir a faculdade
Em dezembro do ano passado, o prefeito Altimari pedia rapidez na publicação de edital que iriai definir a faculdade

Cabe lembrar que, em julho, a Universidade Anhembi Morumbi, mantida pela Sociedade Educacional S/A, foi escolhida pelo Ministério da Educação para implantar o curso de Medicina nos municípios de Rio Claro e Piracicaba.

A promessa era que os cursos começariam a funcionar num prazo de três a 18 meses e ofereceriam 55 vagas em Rio Claro e 75 em Piracicaba.

Na época, o governo federal alegava que “os novos cursos de medicina criados dentro da estratégia do Programa Mais Médicos vão ofertar 2.290 vagas de graduação em 36 municípios do país. As cidades contempladas não têm faculdade na área e não são capitais de estado, o que contribui para a interiorização do ensino médico”.

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