O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), vinculado à prefeitura de Rio Claro por meio da Secretaria Municipal de Saúde, enviou equipe nesta semana a um imóvel no Bairro do Estádio de onde foram retiradas perto de cinco toneladas de potenciais criadouros do Aedes aegypti. O morador da residência é considerado acumulador, pessoa que tem dificuldade de se desfazer de objetos, mesmo que não tenham mais nenhuma utilidade.

Foram retirados do local, na quarta-feira (10), móveis velhos e recipientes recicláveis, além de colchões e eletrodomésticos sem condições de uso, como ventilador e televisão velhos. Essa não foi a primeira vez que agentes estiveram no local, pois o morador estava sendo monitorado pelos agentes do Centro de Controle de Zoonoses. Muitos dos objetos entulhados acumulavam água em quantidade suficiente para servir de foco do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Além do perigo da reprodução do mosquito, esse material também podia atrair ratos, baratas e escorpiões, gerando risco para toda a vizinhança.

“Todo o material recolhido foi levado ao aterro sanitário, pois não havia condições de reciclar nada do que retiramos”, explica o gerente do CCZ, Diego Reis, explicando que outras visitas a acumuladores estão na programação de serviços da Secretaria da Saúde. De acordo com Reis, situações de acúmulo de lixo e materiais inservíveis podem gerar notificação e multa inicial de R$ 340,62 que aumenta de acordo com as reincidências até o limite de R$ 34.062,00.

A ação em imóveis de acumuladores conta com participação de outros setores da Saúde municipal, como Vigilância Sanitária, Centro de Atenção Psicossocial e rede de Atenção Básica. Além disso, colaboram com a iniciativa as secretarias municipais do Desenvolvimento Social; Segurança, Defesa Civil Mobilidade Urbana e Sistema Viário; Meio Ambiente; Obras e Serviços; e Agricultura, Abastecimento, Silvicultura e Manutenção.

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