Um post na rede social Facebook novamente chamou a atenção dos rio-clarenses para a situação do Parque Lago Azul. Na tarde de segunda-feira (27), Leticia Calligaris divulgou imagens dos gansos que vivem dentro do parque se alimentando. Segundo ela, uma pessoa que os alimentava denunciou a falta de cuidados com as aves.

Contatada pela reportagem do JC, Letícia enviou seu relato: “Eu estava passando pelo lago e tirei uma foto das aves; a senhora que estava lá me chamou e começou a me explicar que é bióloga e trata dos patos e gansos que vivem lá faz alguns anos, ela leva comida todos os dias à tarde, mas de manhã não tem quem os alimente. Ela disse também que o cachorro do guarda ataca os animais e mata alguns; por esse motivo arrumou a cerca – ela inclusive havia feito um pedido na prefeitura, mas nada fizeram. Ela me pediu ajuda e eu disse que colocaria na internet pra atingir um número maior de pessoas, concordou e me agradeceu”.

Na manhã dessa terça-feira (28), a página oficial da Secretaria Municipal da Agricultura de Rio Claro no Facebook publicou nota de esclarecimento sobre o assunto: “Uma inverdade foi postada nas redes sociais, dizendo que os animais do Lago Azul não eram mais alimentados, o que não acontece. Os animais estão sendo alimentados normalmente, temos uma empresa que nos fornece frequentemente. Para qualquer necessidade, a Secretaria da Agricultura se coloca à disposição”.

Letícia diz que chegou a questionar a secretaria, mas foi bloqueada na página.

A administração

Questionado pela reportagem, o secretário responsável pela pasta, Emílio Cerri, afirma que há sete gansos presentes no Lago Azul, convivendo com inúmeras espécies de aves selvagens. Os gansos são considerados domésticos e precisam de intervenção humana para alimentar-se: “Temos hoje garças, tatuís, patos que se alimentam por conta própria, não são domesticados, são selvagens. Apenas alimentamos os animais domesticados, que dependem da intervenção humana para sobreviverem”, pontua.

Cerri informa que dois funcionários, incluindo o coordenador do Lago Azul, alimentam os gansos com milho adquirido periodicamente pela pasta. O secretário também reforça que os visitantes não devem alimentar os gansos, pois eles não recusam alimento e acabam consumindo itens impróprios. Questionado se houve alguma alteração na rotina de alimentação das aves, o secretário é taxativo:

“Não houve nenhuma alteração, porém, como os animais são domesticados, eles se aproximam dos visitantes e, se os mesmos, erroneamente, jogarem a comida para eles, eles comem. É solicitado que não haja esse comportamento pois eles são alimentados ‘gulosamente’”.

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