O prefeito Rogério Pascon durante entrevista aos jornalistas Antonio Archangelo e Vivian Guilherme, do Grupo JC

Antonio Archangelo

O prefeito Rogério Pascon durante entrevista aos jornalistas Antonio Archangelo e Vivian Guilherme, do Grupo JC
O prefeito Rogério Pascon durante entrevista aos jornalistas Antonio Archangelo e Vivian Guilherme, do Grupo JC

O Jornal Cidade conversou com o prefeito de Santa Gertrudes, Rogério Pascon (PTB), sobre o balanço que faz de sua administração nestes dois primeiros anos. Confira:

JC – Qual o balanço deste ano, bem como do biênio?
Pascon – Balanço muito positivo. No estado em que encontramos a prefeitura, fico bem satisfeito de estar completando 50% do governo. Meus compromissos estão iniciados e próximos ou bem próximos de serem terminados.  Hoje a população sabe, tem mais confiança na parte contábil. Positivamente fechamos o segundo ano. Com as contas pagas, pagamentos de fornecedores e devemos fechar o ano no azul. Apesar da baixa na arrecadação.

JC – Houve uma queda na arrecadação de Santa Gertrudes?
Pascon – Estimativa de crescer de 10% a 15%. Não foi só a queda na arrecadação. O Brasil não cresceu nada este ano, e isso se refletiu nos repasses da União para os municípios. Se não houvesse um controle rígido, não conseguiríamos estar nesta situação. Estamos colocando o orçamento mais perto da realidade. E com isso você não corre grandes riscos. Primeiro, é o equilíbrio financeiro. Isso é fundamental para qualquer cidade. Santa Gertrudes terá um orçamento de R$ 84,2 milhões para 2015. Mas a palavra-chave é o chamado equilíbrio financeiro.

JC – Acredita ser essencial uma reforma tributária ou a revisão do pacto federativo?
Pascon – É mais fácil cobrar do prefeito. Só que, por outro lado, têm algumas cidades que precisam de recursos. Que necessitam desse bolo. Temos que pensar como um todo. O que quero para minha cidade, não quero para outra.

JC – Quais ações podem ser citadas como de relevância nestes dois anos como prefeito?
Pascon – Terminamos uma creche para 150 crianças no bairro Santa Catarina; estamos licitando para mais 150 crianças no Jardim D`Itália; tínhamos uma EMEI, a derrubamos e estamos fazendo outra, e entregaremos no dia 7 de fevereiro. Mais quatro salas de aula na João Rufino, no Jardim Paulista; estamos fazendo mais uma escola estadual, depois de 40 anos. Com previsão de entrega para agosto de 2015; colocamos ar-condicionado em todas as salas de professores e ventiladores em todas as salas de aula; implantamos o sistema Dom Bosco de ensino; melhoramos a qualidade da merenda em 100%.

Na Saúde, a construção de três novas UBS, e fomos contemplados com mais uma que será iniciada em 2015; reforma no Posto de Saúde; acessibilidade no posto Manoel Wenzel; na mobilidade – estamos asfaltando a antiga Estrada da Imperial, para desviar o trânsito de caminhões; obra do governo do Estado. A melhoria na Constantine Peruchi estamos aguardando; iniciamos o projeto para construir um lago municipal para reservar água e lazer no Jequitibás; tivemos a conquista de maquinário para a prefeitura, veículos novos para a cidade. Criamos o espaço criança, cerca de nove; estamos implantando as academias ao ar livre, a rotatória da entrada da cidade está bem cuidada, florida, assim como o jardim da Matriz.

Em 2014, um sonho e reivindicação da cidade é a chegada do pelotão da Polícia Militar, que melhorou muito a segurança na cidade. Fomos contemplados com o programa Cidade Digital, através da instalação da fibra óptica. Dentro deste programa, ofereceremos pontos para internet grátis. No Brasil foram contempladas 33 cidades, no Estado – quatro. Podemos ser uma das primeiras cidades a interligar todos os órgãos públicos. Em 2015 criaremos o Recanto da Criança, só para lazer infantil. Um lugar fechado, monitorado.

JC – Santa não terá taxa de iluminação?
Pascon – Vamos nos virar, mas sem a criação de nova taxa. Eu sei que não tem recurso para isso, mas amanhã vai ficar melhor para a população, pois poderemos prestar este serviço de maneira mais ágil. Tirando a questão financeira, vai ficar melhor. Em 2015, teremos que ver a questão contábil. Quando eu tiver um serviço de excelência, podemos até mais pra frente pensar numa taxa. Mas agora é inviável.

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