Para viabilizar a medida, foram colocadas catracas e adaptações nas entradas, sendo que bicicletários foram recuperados para realocação na parte externa.

Adriel Arvolea

Para viabilizar a medida, foram colocadas catracas e adaptações nas entradas, sendo que bicicletários foram recuperados para realocação na parte externa.
Para viabilizar a medida, foram colocadas catracas e adaptações nas entradas, sendo que bicicletários foram recuperados para realocação na parte externa.

Denúncia recebida pela Redação do Jornal Cidade aponta que, pelo fato de a Prefeitura de Rio Claro ter cancelado as horas extras aos vigilantes patrimoniais, funcionários estariam sendo remanejados do parque ecológico Lago Azul para outras repartições públicas, por falta de pessoal. Consequentemente, ocorreu defasagem de mão de obra com reflexos nas rondas diárias e portaria do parque, resultando, novamente, na invasão de ciclistas no espaço.

Nessa semana, a equipe do Jornal Cidade registrou a guarita da entrada da Rua 2 fechada, sem vigilante, durante o dia. O portão, semi-aberto, facilitou a entrada de ciclistas. Desde o dia 31 de março de 2014, a circulação de bicicletas no interior do Lago Azul está impedida. A administração do parque tomou a decisão visando evitar risco de atropelamentos e garantir maior segurança aos frequentadores. Para viabilizar a medida, foram colocadas catracas e adaptações nas entradas, sendo que bicicletários foram recuperados para realocação na parte externa.

“Cancelaram as horas extras e, agora, reduziram o pessoal no parque para prestar serviços em outros prédios públicos. Com isso, já há ciclistas circulando no parque novamente. Além disso, é ruim para os frequentadores quanto à segurança. A crise financeira que a prefeitura enfrenta atinge não só os trabalhadores, mas a população rio-clarense em geral”, comenta um reclamante que prefere não ser identificado.

Em setembro de 2014, o vereador João Teixeira Junior avaliava que a crise financeira que leva a prefeitura a cortar as horas extras do funcionalismo precisava ser analisada com cautela, pois já afetava serviços essenciais. “Os funcionários estão sendo penalizados. Não podemos permitir que a comunidade, também, acumule prejuízos”, comenta o vereador.
Em nota, a administração municipal afirma que não procede a informação de que vigias patrimoniais do Lago Azul estão sendo remanejados para outras repartições. “Vigias estão trabalhando no Lago Azul, dentro da capacidade operacional do setor e, além disso, a ronda da vigilância patrimonial e a ronda da Guarda Civil, também, circulam pelo parque”, esclarece a assessoria de comunicação.

Lago Azul

O parque ocupa, aproximadamente, 130 mil metros quadrados de área próxima à Avenida Visconde do Rio Claro – uma das mais importantes e movimentadas vias de acesso do município. Mesmo instalado no espaço urbano, preserva meios para a sobrevivência de árvores e animais. De acordo com levantamento da administração, há cerca de 50 gansos, 300 paturis e outros tantos biguás e garças vivendo no Lago Azul. Além dos 48 mil metros quadrados de espelho d’água, oferece opções de lazer e prática esportivas, com pistas de basquete, vôlei de areia, futebol e de skate.

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