Rio Claro no século passado

Antonio Archangelo

Rio Claro no século passado
Rio Claro no século passado

De acordo com a estimativa populacional divulgada esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rio Claro atingiu este ano a marca de 198.413 habitantes. Em relação aos dados populacionais (via Sistema Estadual de Análise de Dados), de 1900 a este ano, a população cresceu 498,15%, já que, no final do século XIX, o município contava com 33.171 habitantes.

Na linha de crescimento populacional da Cidade Azul ainda aparecem, no banco de dados do Seade, o ano de 1920, quando Rio Claro alcançou 50.416 habitantes, seguido por 1940 com 47.287 habitantes. Em 1950, a cidade registrou 47.073 habitantes; em 1960 – 59.843. Na década de 70, a população rio-clarense chegou à casa de 77.546. Na década de 80 a 109.821. Na década de 90, a população ultrapassou 134.468; entrando nos anos 2000 com 167.772 habitantes.

Para o instituto, estima-se que o Brasil tenha 202,7 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento de 0,86% de 2013 para 2014. O município de São Paulo continua sendo o mais populoso, com 11,9 milhões de habitantes, seguido por Rio de Janeiro (6,5 milhões), Salvador (2,9 milhões), Brasília (2,9 milhões) e Fortaleza (2,6 milhões). Os 25 municípios mais populosos somam 51,0 milhões de habitantes, representando 25,2% da população total do Brasil.

As estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários e são, também, um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios. Esta divulgação anual obedece à Lei Complementar nº 59, de 22 de dezembro de 1988, e ao artigo 102 da Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992.

A tabela com a população estimada para cada município foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) de 28 de agosto de 2014.

MÉDIO PORTE

As maiores taxas geométricas de crescimento da população verificadas entre 2013 e 2014 estão nos municípios de “médio porte”, que possuem entre 100 mil e 500 mil habitantes em 2014 (1,12%). Esses municípios, em geral, são importantes centros regionais em seus estados, ou integram as principais regiões metropolitanas do país, configurando-se como áreas de atratividade migratória. O crescimento nos municípios com mais de 500 mil habitantes (0,84%), por outro lado, é menos acentuado, sendo menor que a média nacional (0,86%).

Essa tendência é influenciada, sobretudo, pelo ritmo lento de crescimento de algumas das principais capitais e núcleos metropolitanos, como, por exemplo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Belém, Recife e São Paulo. Atualmente, as taxas de crescimento dessas capitais se encontram abaixo da média nacional. Os pequenos municípios brasileiros, em média, apresentam as menores taxas de crescimento populacional entre os anos de 2013 e 2014. O baixo crescimento, ou até decréscimo em muitos casos, pode ser explicado pelo componente migratório, influenciado por seu baixo dinamismo econômico. Para os municípios com população de até 100 mil habitantes, a taxa de crescimento estimada foi de 0,72%.

METODOLOGIA

Em 2013, o IBGE divulgou a projeção da população para as unidades da federação do país, por sexo e idade, pelo método das componentes demográficas, o que representou um aprimoramento metodológico.

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