O novo presidente e secretário da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro, Maurício Monteiro, já está atuando na pasta. Na última semana ele foi nomeado ao cargo pelo prefeito João Teixeira Junior (DEM) após o pedido de exoneração da então secretária Maria Clélia Bauer. Monteiro é servidor de carreira e ocupava cargo de confiança na Vigilância Sanitária. Em entrevista nessa segunda-feira (27) na Rádio Excelsior Jovem Pan News, no Grupo JC de Comunicação, falou sobre o novo desafio na pasta ‘mais difícil de todas’, conforme dito pelo prefeito Juninho.

“Vamos resolver tudo? Com certeza não. Mas as questões mais urgentes já tratamos de priorizar, inclusive na formação de uma nova equipe que tem uma característica técnica muito forte. Não sou do meio político. A intenção é de, de imediato, solucionar os gargalos mais urgentes. Com o andamento [dos trabalhos] essa equipe irá ajustando para solucionar outros problemas para que num prazo relativamente curto consigamos solucionar o que afeta a entrega do serviço de saúde para a população”, declarou.

O secretário reiterou a questão dos altos salários na pasta, que não mais voltarão a ser pagos aos servidores conforme o próprio prefeito Juninho declarou em reportagem publicada no JC de domingo (26). “Não há de se falar em retrocesso nisto que era uma bomba-relógio. Um caminho certo para a falência da Fundação. Havia disparidades muito altas. O objetivo está fechado e é uma decisão tomada de quem não volta atrás. Mas teremos que trazer novamente os médicos à mesa para que entendam que o diálogo está aberto. Quero ouvir deles quais as sugestões e casar isso dentro do melhor interesse público, tanto na questão financeira como na qualidade do serviço, pois havia problemas além da questão dos salários”, acrescenta Monteiro.

O titular da pasta declarou, inclusive, que no último fim de semana monitorou a qualificação na entrega do serviço nas unidades de urgência e emergência do município no que se refere à entrada e saída de médicos e demais servidores. “Precisamos medir a qualidade do que estamos entregando. Não adianta falar que tem um médico e ele não está no lugar. Deve-se ter um compromisso conjunto. Nós entregando o melhor, fazermos um planejamento técnico, criar um ambiente bom de trabalho mas, também, ter interesse da classe médica. O convite está aberto, mas não havendo resposta vamos buscar soluções”, declarou em entrevista ao JC.

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